DESTAQUES:

Varejo antecipa descontos de janeiro

Quem for aos shoppings ou caminhar nas principais avenidas da cidade nesta semana entre o Natal e o ano-novo irá encontrar nas vitrines das lojas sinalização para super-descontos.

Seguindo a política de "o que não virou presente de Natal, agora é oferta", comerciantes de diversos segmentos antecipam as liquidações para escoar saldos de estoques natalinos já em dezembro.
O que geralmente acontecia apenas no mês de janeiro, após a virada do ano, já é realidade em boutiques, lojas de calçados, eletro, brinquedos e de departamentos:  Produtos com preços reduzidos de 15% até 70% (logicamente, sabemos que este último percentual é mais marketing do que realidade...).  Mas o que importa realmente são as excelentes oportunidades para comprar produtos a preços bastante inferiores àqueles que vimos nas semanas que antecederam o Natal.

Portanto...  Feliz Ano Novo e... ...Boas Compras!!!

Fidelizar... Quem?

Reprint de postagem antiga, atendendo a pedidos... (porque é Natal!!!)

Mesmo em tempos de economia estável ou crescente, é bastante comum que os varejistas tenham como alvo de suas ações de marketing o trabalho de manutenção dos clientes fiéis.

Com a crise e sinais de recessão, o foco em manter a fidelização é ainda mais incisivo.

Contudo, é necessário fugir um pouco do comum e pensar fora da caixa.

Os clientes fiéis merecem sim atenção e tratamento especial; Mas, como o nome já diz, este público já é fiel. Tão fiel que em momentos de crise, quando todos tem que apertar os cintos e segurar as despesas, eles optam por reduzi-las justamente nas lojas em que tem o hábito de freqüentar (onde são fiéis)...

Isso que dizer que, se por conta de uma crise temos que gastar de 10% a 15% menos nas compras de supermercado, é lógico que essa redução será no supermercado onde costumeiramente fazemos as nossas compras.

Logo, é a empresa que tanto investe na manutenção dos clientes fiéis, quem sente primeiro a retração no consumo através da queda nas vendas.

Então, o que fazer? Deixar de investir na fidelização dos clientes? Investir nos clientes fiéis da concorrência? Como compensar esta perda?

Nunca deixe de investir na manutenção da fidelização. Nem tampouco tente “roubar” os fiéis clientes do seu concorrente. (afinal eles já são fiéis a outro!!!).

O foco deve ser a parcela de consumidores “Indecisos” ou “sem fidelidade definida”; Passantes. Pessoas que não se importam em comprar aqui ou ali. Apenas compram. Mas, inconscientemente tem este comportamento porque até então ninguém se preocupou em estudá-los e conhecê-los para montar uma estrutura de atendimento atrativa o suficiente a ponto de fidelizá-los.

Se considerarmos arbitrariamente que estes consumidores gastam em determinada loja cerca de apenas 25% do que consomem no mês, podemos considerar um objetivo de crescimento suave aumentar este gasto para 37,50%. Ou seja, direcionar parte do esforço de marketing e pesquisa para entender o que - em termos qualitativos e quantitativos - este público busca, para então agregar 50% de crescimento aos gastos destes consumidores dentro da sua loja.

50% parece ser um objetivo ousado. Mas em números absolutos, significa dizer que buscamos aumentar para R$ 75,00 o ticket médio de quem compra apenas R$ 50,00 em sua loja mas na verdade gasta R$ 200,00 no total, divididos em diversas outras lojas da vizinhança.

Para isso, ferramentas como pesquisa do shopper, clusterização, GC, revisão do sortimento, planograma, etc são indispensáveis ao negócio - Seja qual for o tamanho deste negócio.

Grupo Pão de Açúcar investe em lojas ecoeficientes

Após o Wal-Mart, o Grupo Pão de Açúcar elegeu a bandeira PA (Pão de Açúcar) para inaugurar lojas ecoeficientes.

A bandeira inaugura no mês de dezembro três novas unidades verdes na cidade de São Paulo. Somada a outra filial aberta em Ribeirão Preto o projeto de supermercados sustentáveis já soma R$ 45 milhões em investimentos. As lojas de São Paulo ficam nos bairros da Vila Clementino, inaugurada hoje, na Vila Romana, ontem, e na Padre Antonio, no Brooklin, dia 15.

Um dos destaques do projeto de construção verde são os programas de reciclagem e de sacolas retornáveis, além de ações que visam reduzir o consumo de energia e água. Todos os estabelecimentos seguem o mesmo padrão de operação desde a inauguração do primeiro supermercado verde, aberto em junho de 2008, em Indaiatuba.
“O processo de concepção, implantação e operação de uma loja sustentável é complexo. Para isso foi preciso estudar e analisar a loja de Indaiatuba para que fosse possível padronizar os outros projetos ”, diz João Gravata, diretor de operações da rede Pão de Açúcar.

A loja da Vila Clementino foi construída dentro dos critérios da certificação internacional LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental), que prevê eficiência no uso de recursos e diminuição do impacto sócio-ambiental no processo de construção. De acordo com o USBGC (Conselho de Edifícios Verdes dos Estados Unidos), com o uso do sistema LEED, é esperada uma economia de 30% em energia, 35% em emissões de carbono, 30% a 50% de água e até 90% no descarte de resíduos.

Os clientes que andarem pelos corredores do Pão de Açúcar vão se deparar com carinhos 100% confeccionados com material reciclado, sete opções de sacolas retornáveis com a frase “eu sou uma sacola verde”, como alternativa para as de plástico, e ações de incentivo, nas quais quem utilizar as novas embalagens ganha pontos para trocar por vale-compras.

A linha de alimentos orgânicos também é variada. As folhagens orgânicas, como alface, acelga, agrião e rúcula, terão como fornecedor uma fazenda que fica a 65 km de São Paulo. Na padaria, existe a opção de pães com farinha orgânica e, na seção de frios e laticínios, um espaço para produtos à base de soja, iogurtes orgânicos e queijos artesanais.
Fonte: GPA, SM

Presidente do Wal-Mart lamenta resultados da COP15

"É uma pena. Perdemos mais uma grande oportunidade", afirmou hoje o presidente da multinacional americana Walmart no Brasil, Héctor Núñez, sobre o fracasso da conferência climática, realizada em Copenhague, na semana passada. O executivo, porém, não quis se pronunciar sobre a resistência do país de origem do Walmart, os Estados Unidos, em estabelecer metas maiores de redução de emissões de carbono.

O Walmart é uma das maiores empresas americanas - o grupo faturou R$ 406 bilhões em 2008 - e elegeu a preservação do ambiente como a sua principal bandeira. A multinacional vem liderando um movimento global no varejo para a aplicação de medidas sustentáveis, algumas delas incômodas aos fornecedores.

Entre as medidas impostas pela varejista está a redução no uso de embalagens ao longo da cadeia de abastecimento. A multinacional também está abrindo lojas "ecológicas", que demandam menos energia e usam materiais recicláveis.
Fonte: Valor Econômico, Claudia Facchini

Muito além da sacolinha retornável

Eleita Empresa Sustentável de 2009 pela revista Exame em novembro deste ano (2009), uma das ações que deu o prêmio à rede de hipermercados Wal-Mart foi a liderança no acordo entre varejistas, o Greenpeace e grandes frigoríficos para impedir a compra de carne produzida em fazendas da Amazônia, já que a pecuária é tida como a maior causa do desmatamento na região.

Outro fator foi o cuidadoso estudo e detalhamento das lojas ecoeficientes do Wal-Mart.  Elas foram criadas para mostrar que é possível cuidar do meio ambiente tomando atitudes simples e conscientes.

Conheça um pouco do que foi feito:

■ As placas do estacionamento usam plástico reciclável
■ As lonas são feitas a partir de garrafas pet recicladas
■ Existe um estacionamento reservado para bicicletas
■ Para incentivar a carona, há vagas especiais para carros com mais de uma pessoa
■ As peças de sinalização e comunicação da loja usam cola à base de água, que é menos poluente e não agride o meio ambiente
■ Todos os funcionários foram capacitados pelo Instituto Akatu para entender o que é uma loja ecoeficiente, compreender a importância da sustentabilidade e organizar visitas guiadas pela loja
■ O estacionamento interno conta com sensores de luminosidade e utiliza lâmpadas que gastam metade da energia das convencionais
■ O teto da loja é rebaixado em 20%. Isto permite que a potência do ar-condicionado seja melhor aproveitada
■ O uso de claraboias aproveita a luz natural do dia

Assista no final desta página um vídeo mostrando mais do que foi feito pelo Wal Mart Brasil que, sem dúvida está muito a frente dos demais varejistas brasileiros quando o assunto é sustentabilidade.

Varejo poderá crescer 7% em 2010

A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) prevê que o varejo cresça 2 pontos percentuais acima do PIB previsto para o próximo ano, cuja alta deverá ser de 5%. Para a entidade, o principal fator para o aumento de 7% do varejo é a trajetória da queda da taxa de juros, o que eleva a disponibilidade de crédito.

Marcel Solimeo, economista da ACSP, afirmou que a inflação deve ficar dentro da meta estabelecida de 4,5% em 2010, com boa ajuda do câmbio. Neste ano, a pressão cambial estimulou o consumo de importados. “O cenário para a inflação no ano que vem não é preocupante. Não devemos ter uma explosão de consumo, e sim uma recuperação”, explicou.
Fonte: Época Negócios

Os melhores espumantes nacionais

Pesquisa realizada pela revista Playboy aponta dicas para sua escolha neste fim de ano.

Foram avaliados 22 rótulos de espumantes de diversas vinícolas brasileiras por especialistas. Os resultados foram surpreendentes! Muitas pessoas ficam com um grande receio de experimentar nosso espumante e, quase sempre, valorizam mais os estrangeiros. O que é um erro, pois temos ótimos espumantes brasileiros. Que diga os especialistas que concordam! Deguste e verá!

O mais interessante provado nessa pesquisa de degustação é que espumante bom não está relacionado com preços caros! Os jurados fizeram a degustação dos espumantes vendados, sem saber qual era o espumante que estava sendo tomado. Assim, a avaliação centrou-se realmente no sabor, deixando qualquer outra questão de lado. A banca dos jurados foi composta por enófilos, sommeliers, jornalistas, críticos de vinhos, especialistas da gastronomia. Foi coordenado pelo presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (ABS), Gustavo Andrade de Paulo. Ou seja, equipe de peso e que, com certeza, sabia muito sobre esse universo!

O resultado foi um espanto e o sabor foi o que importou! Para ter uma idéia, o primeiro lugar, por exemplo, Dom Candido, custa em média R$ 30,00. Já o Chandon, que ficou em segundo lugar, custa aproximadamente R$ 75,00 e, por fim, o Aurora, terceiro lugar na lista, custa em média R$ 27,00. Bom para degustar e muito bom para o bolso, como pode ser observado. Selecionamos os sete da lista para você! Saboreie e divirta-se! Uma boa a indicação desses espumantes para festas e reveillon.

1º – Dom Cândido Brut (Método: Charmat)
2º – Chandon Excellence Brut Réserve (Método: Charmat)
3º – Aurora (Método: Charmat)
4º – Dal Pizzol Espumante Brut (Método: Champenoise)
5º – Château Lacave Brut (Método: Champenoise)
6º – Georges Aubert Reserva Extra Brut (Método: Charmat)
7º – Almadén Brut (Método: Charmat)
Fonte: Pesquisa Revista Playboy, AGO/09

Pão de Açúcar pode eleger Enéas Pestana o novo presidente

Na manhã de hoje (14/12) o Grupo Pão de Açúcar divulgou a informação que Enéas Pestana assume temporariamente a posição de vice-presidente executivo de operações sênior.
Temporariamente, porque em janeiro de 2010 Enéas deverá ser apresentado como novo presidente do maior varejista do Brasil, substituindo Cláudio Galeazzi.

Enéas fez parte de diversas ações e decisões fundamentais para a grande "virada" do GPA nos últimos dois anos, como por exemplo o OBZ - orçamento base zero.

Em comunicado oficial, o presidente do conselho de administração, Abílio Diniz disse que "A indicação de Enéas Pestana reflete a consonância com nossos valores, pelos quais defendemos a meritocracia e o reconhecimento dos nossos talentos. Temos um time uníssono, com objetivos comuns, que tem registrado excelentes resultados nestes dois anos, o que demonstra que estamos no caminho certo".

Enéas é formado em Ciências Contábeis e tem especialização em Gestão e Varejo;  Desde 2003 ocupava a posição de vice-presidente executivo e, para ocupar a nova posição deverá aproximar-se mais das lojas realizando visitas com mais frequencia às unidades do GPA em todo o Brasil.

Classe E aumenta valor dos presentes neste Natal

Bens de maior valor estão na lista de presentes deste Natal da classe E, formada por consumidores com renda mensal individual de até R$ 300. Essa é uma das conclusões da pesquisa Ipsos/ACSP de intenção de compra divulgada na última 6a-feira (11/12).

Embora boa parte desses consumidores ainda pretenda presentear com roupas e calçados (23,5%), entre suas ambições também estão TVs, fogões, geladeiras e armários de cozinha. O destaque, no entanto, ficou com os celulares, citados por 33,3% dos entrevistados. O levantamento, feito com mil pessoas de todo País mostrou também que a classe A (com renda superior a R$ 1,8 mil), tem outras preferências, como CDs, viagens e livros.

Segundo Emilio Alfieri, economista da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) a classe de menor renda, que começa a se interessar por bens de maior valor, é o grande nicho a ser explorado hoje pelo varejo. "Só no Bolsa Família são atendidas 12,5 milhões de pessoas. Trata-se de uma população que está sendo incluída no sistema econômico e que tem um enorme potencial de compra financiada, principalmente no caso de eletroeletrônicos", afirmou.

A pesquisa mostra que 24% dos entrevistados da classe E vão comprar lembrancinhas, enquanto outros 24% pretendem adquirir produtos mais caros, como móveis e eletrodomésticos."Outros 33% afirmaram que não comprarão nada neste final de ano. "O que não conseguimos determinar é se essas pessoas deixarão para comprar depois das festas, aproveitando as liquidações de início de ano", ressaltou Alfieri.
Fonte: Diário do Comércio, O Estado de São Paulo

Preço do feijão cairá 50%

Em apenas uma semana, a tendência de queda no preço do feijão ganhou força e o preço da saca caiu R$ 3,25. A saca de 60 quilos, antes vendida, em média, a R$ 64,25, foi comercializada na última semana a R$ 61. O valor é 50,2% menor do que o obtido pelos agricultores ano passado.

O principal motivo dessa baixa nos preços é a forte incidência de chuvas, que prejudica a qualidade do produto. Os grãos estão manchados e úmidos, problema que, isoladamente, chega a desvalorizar o produto em até 30%. O excesso de produção estimulada pelo ciclo de preços altos no ano passado também está contribuindo para que os preços continuem em queda.

Na safra passada, o aumento de área plantada foi da ordem de 9%, mas com produtividade baixa. Na atual temporada, a área se manteve praticamente estável, mas a produtividade subiu, resultando em um aumento de aproximadamente 5% na produção. Vale destacar que cerca de 90% da safra ainda não foi colhida.

De acordo com Rafael Poerschke, analista da Safras & Mercado, o alto volume de oferta deverá fazer com que os preços caiam seguidamente nas próximas semanas. "O comprador está em uma posição confortável e a tendência é a de que o mercado continue sem suporte, já que daqui para frente o volume de oferta vai ser ainda maior", avaliou. Segundo o analista, até a primeira quinzena de fevereiro os preços estarão sob efeito de safra.
Fonte: DCI, SM.com

Atendimento e serviço. Diferenciais de poucos. Insucesso de muitos.

Em Itaipava (Petrópolis, RJ), mantenha distância de um charmoso barzinho (até visualmente atraente) chamado Pastarella, na Rod.União Indústria, 10.290.

Há um tempo atrás, no início do inverno passado o atendimento e atenção com que os clientes eram recebidos e tratados poderia ser um diferencial.

Contudo, na noite de ontem (sáb. 12/12) tive a pior experiência de consumo jamais vivida em meus 38 anos de vida.
Ao levar meus pais, esposa e filho ao Pastarella, todos optamos pelo rodízio de pizza - exceto minha esposa que preferiu se servir num buffet de frios e queijos.

Após pedir as bebidas, ficamos aguardando o início do rodízio, mas passaram uma, duas, três rodadas de pizza e nossos pratos e talheres sequer haviam chegado. (nisso, foram-se 40 minutos!)
Mas, como o "papo" estava bom, não ligamos.
Minha esposa foi até a mesa de frios e queijos e...  SOCORRO!!! Sem exceção, todos estavam ressecados e com péssima aparência.  Minha impressão é que estavam lá - fatiados e cortados - há uns dois dias... ...intocados...  ressecados e esquecidos.

Ao pedir para o gerente fatiar novos pedaços, a resposta foi: "Não sei não...  Tá todo mundo muito atolado lá dentro..."  PASME!

Mais 1 hora se passou e eu e meu filho havíamos degustado UMA fatia de pizza.

Meus pais, com medo de morrer de fome, optaram por cancelar o rodízio e pediram uma pizza de aliche - que chegou em 15minutos!

Passada mais 1,5 hora eles acabaram a pizza, mas eu e meu filho ficamos a ver navios...  Fora a primeira fatia, ofereceram uma rodada de pizza de gorgonzola - que nem ele nem eu gostamos...  (isso porque ao chegarmos já havíamos sinalizado ao garçom nossa preferência: Calabresa, Alho e Margherita.  Difícil né?!?!?)

Enfim, perdemos a fome e decidimos pedir pizza doce;  De chocolate.

Depois de contados 25 minutos, o garçom trouxe UMA FATIA de pizza de chocolate - fria...  gelada...  horrível!!!

Foi a gota d´água.  Pedi a conta e voltamos para a casa dos meus pais, onde fatiamos nossos próprios frios, abrimos um excelente vinho e curtimos um fim de noite estrelado em Itaipava.

Em resumo:  Mantenha distância do tal Pastarella e avise seus amigos para evitar maus momentos.

Nova Casas Bahia reforça liderança do francês Casino na América Latina

O Groupe Casino agendou com os analistas de investimentos na Europa uma reunião em Paris para explicar, entre outros assuntos, a fusão no Brasil das operações da Casas Bahia com o Ponto Frio, na qual o Pão de Açúcar terá 51% de participação. O encontro, iniciado ontem à tarde, se estenderá até amanhã. O controle do Pão de Açúcar é dividido ( 50% e 50%) entre o Casino, comandado por Jean-Charles Naouri, e o empresário Abilio Diniz desde 2005.


A criação da Nova Casas Bahia, que além do Ponto Frio agrega as operações do Extra Eletro, foi bem recebida pelos analistas que acompanham as ações do francês Casino. A operação reforça sua posição de maior varejista na América Latina e coloca-o à frente na região das duas gigantes mundiais, Walmart e Carrefour.

O Casino ocupa apenas o quinto lugar entre as redes da França, atrás do Carrefour, Auchan, Leclerc e Intermarché, e a 28ª posição entre as maiores redes do mundo. Na Europa, a rede é a 10ª maior cadeia.
As vendas líquidas do Casino totalizaram € 28,7 bilhões em 2008 e a sua divisão internacional respondeu por 35% da receita líquida no ano passado. O Carrefour, a maior cadeia da Europa, fechou 2008 com vendas líquidas consolidadas de € 87 bilhões e havia conquistado o título de maior varejista no Brasil em 2007, com a aquisição da rede popular de atacado Atacadão, mas perdeu esse posto agora para o seu concorrente francês.

Em seu relatório sobre os resultados do Casino no terceiro trimestre, os analistas do Deutsche Bank já apontavam para o "sólido desempenho internacional do grupo, que compensou os fracos números na França".

"Acreditamos que o acordo [fusão da Casas Bahia com o Ponto] é um saudável movimento estratégico do grupo Pão de Açúcar, ao criar uma varejista líder em não-alimentos, segmento com forte taxa de crescimento no Brasil", diz o analista da gestora Chevreux, em seu relatório sobre a operação. O negócio enfatiza o forte portfólio de operações internacionais do Casino, que são "bem administradas".

Além do Brasil, o Casino controla a rede Exito, maior varejista da Colômbia, e a Big C, na Tailândia. Na América Latina, o grupo também possui operações na Argentina, Uruguai e Venezuela. O Casino está presente ainda na Holanda e no Vietnã.
A consolidação da Casas Bahia vai agregar R$ 13,9 bilhões às vendas brutas anuais do Grupo Pão de Açúcar, ou o equivalente a cerca de € 5,5 bilhões. Somada à receita do Ponto Frio e a rede Extra Eletro (Pão de Açucar), a nova empresa que vai nascer dessa aliança terá um faturamento de R$ 18,1 bilhões, ou cerca de € 7,2 bilhões.

No terceiro trimestre deste ano, as vendas do casino ficaram abaixo das expectativas de alguns analistas, com uma queda de 1,4% sobre igual trimestre de 2008. A receita somou € 7,1 bilhões. Na França, as vendas caíram 5,3%, para € 4,45 bilhões, mas a divisão internacional apresentou um crescimento de 6% na receita, que totalizou € 2,62 bilhões no terceiro trimestre.
Na França, a varejista não apresentou uma melhora em relação ao primeiro semestre de 2009 e até houve uma deterioração dos resultados se comparados aos obtidos no segundo trimestre.
Fonte: Valor Econômico, por Claudia Facchini

COP15: Cientistas usam supercomputador para calcular impactos do aquecimento

(nada sobre varejo neste post, mas é de leitura indispensável;  Afinal, como será o nosso futuro???)

Na reportagem especial desta quarta-feira (09/12) sobre as mudanças climáticas, o Jornal Nacional contou a história de uma ilha que pode sumir do mapa e os efeitos do aquecimento global na vida marinha.

Palmeiras na ilha de Ghoramara há menos de 2 anos atrás


O mesmo local, hoje...
(imagens: TV Globo, G1.com)

O topo de uma palmeira é a lembrança de que ali havia terra firme. A ilha de Ghoramara, na Índia, já perdeu metade do território e pode, em breve, sumir da face da Terra. Sete mil habitantes foram embora e outros estão preparando a partida.

No Japão, a ameaça também vem do mar: há sete anos, águas vivas gigantes, de até dois metros de comprimento, infestam algumas regiões litorâneas, prejudicam a pesca e provocam queimaduras nos pescadores. Elas existiam somente na China, mas migraram para o local e se proliferaram.

Um professor da universidade de Hiroshima diz que há várias causas. Entre elas, a elevação da temperatura da água causada pelo aquecimento global.
Na China, os sinais estão no alto das montanhas. As geleiras do Tibete diminuem 20 metros a cada ano desde 1990.

O Japão tem alguns dos centros de previsão e pesquisas climáticas mais avançados do mundo e está usando a tecnologia para descobrir o que vai acontecer com o planeta nos próximos anos. Um globo no museu de ciências de Tóquio mostra o aquecimento da terra até o ano 2100. É uma visão do futuro, um futuro nada animador.
Os cientistas japoneses estão usando um supercomputador, que ocupa um andar inteiro de um prédio, para calcular os efeitos do aquecimento global.
Com isso, eles simulam o que vai mudar em cada ponto do planeta com o possível aumento de 3ºC na temperatura até o fim do século.

Uma das conclusões: o número de tufões na Ásia e de furacões na América do Norte vai cair de 80 por ano, em média, para 66. Em compensação, a força do vento no epicentro vai aumentar em até 20% e as chuvas em até 60%.

Rota

Akio Kitoh, diretor do departamento de pesquisas sobre o clima do Instituto de Pesquisas Meteorológicas, diz que eles também vão mudar de rota. Esse é o próximo passo da pesquisa: descobrir onde os tufões e furacões, mais violentos que os de hoje, vão passar.
Os cientistas japoneses também fizeram previsões para o Brasil. No Nordeste, os dias consecutivos de seca que, segundo ele, hoje são 100 por ano, em média, podem chegar a 130 em algumas áreas. No Centro-Sul do país, as chuvas que castigam a região no verão vão aumentar de intensidade.

O professor diz que parte do aquecimento é inevitável, é um ciclo do planeta, que foi acelerado pela ação do homem. E que, por isso os países têm que se preparar.
“Mas, se queremos diminuir esses efeitos, temos que fazer a nossa parte”, conclui ele
Fonte: Jornal Nacional, G1.com.br

Jonhson & Johnson produzirá embalagens sustentáveis no Brasil

O Brasil será sede de um dos quatro centros de inovação em design da Jonhson & Johnson no mundo, ao lado da França, EUA e Xangai. A cidade escolhida foi São José dos Campos, no interior de São Paulo, que desenvolverá embalagens para os produtos da América Latina. “O objetivo da J&J é padronizar suas embalagens no mundo e transformar esse item em um diferencial ainda mais competitivo para os produtos”, explica Renato Wakimoto, diretor de Estratégia de Design e Embalagem da Divisão de Consumo da J&J.
Além disso, a sustentabilidade entrou na pauta da confecção de embalagens. Tanto que a empresa estabeleceu nove diretrizes para que a produção cause menos impacto ambiental “Dentro dessa nova filosofia, a J&J privilegia, por exemplo, a utilização de materiais reciclados e recicláveis e de matérias-primas certificadas, que não tenham sido extraídas através de desmatamento”, comenta Wakimoto. Para isso, a companhia passará, a partir de 2010, a utilizar o polietileno verde e descartará o PVC.
Somado à questão ambiental, o impacto social das embalagens também passa a fazer parte das preocupações da J&J. A Delta, consultoria internacional com foco em trabalhos sócio-ambientais, foi contratada para selecionar cooperativas de catadores de lixo que fornecerão material para os fornecedores da empresa. “Numa primeira fase estamos avaliando as cooperativas que possuem as melhores práticas sociais e de sustentabilidade”, declara o diretor. O projeto conta, ainda, com parceiros como Walmart, Suzado Papel e Celulose, a prefeitura de São José dos Campos, e a Ancor.
Fonte: Valor Econômico

C&A inaugura loja verde no Brasil

A segunda loja sustentável da rede C&A no mundo será inaugurada hoje, 08/12 em Porto Alegre (a primeira foi inaugurada na Alemanha).

Tudo foi sustentavelmente pensado e planejado para funcionar de forma a racionalizar o consumo de energia elétrica, água e inclusive emissões de CO².


A nova loja conta com um "telhado verde" de área superior a 600m².  Este espaço estará pronto para visitação em meados de fevereiro 2010 e será responsável por garantir a economia do uso de ar condicionado (já que o calor interno no prédio será menor), armazenamento de água da chuva e promover a biodiversidade. Visitas programadas irão promover a educação ambiental para clientes e grupos.

Mais sobre o "Glossário da Conferência do Clima"...

Protocolo de Kyoto
É o instrumento jurídico internacional complementar e vinculado à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que traz elementos adicionais à Convenção. Entre as principais inovações estabelecidas pelo Protocolo, destacam-se os compromissos de limitação ou redução quantificada de emissões de gases de efeito estufa.



Conferência do clima em Copenhague

Você sabe o que é CO2 equivalente (CO2e)?

CO2e. ou CO2eq. significa “equivalente de dióxido de carbono”, uma medida internacionalmente padronizada de quantidade de gases de efeito estufa (GEE) como o dióxido de carbono (CO2) e o metano. A equivalência leva em conta o potencial de aquecimento global dos gases envolvidos e calcula quanto de CO2 seria emitido se todos os GEEs fossem emitidos como esse gás. As emissões são medidas em toneladas métricas de CO2e por ano, ou através de múltiplos como milhões de toneladas (MtCO2e) ou bilhões de toneladas (GtCO2e). O dióxido de carbono equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. Por exemplo, o potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2. Então, dizemos que o CO2 equivalente do metano é igual a 21.

Durante a Conferência Mundial sobre as mudanças climáticas (COP15), o VarejoMix irá tirar suas dúvidas e trazer informações sobre novas expressões e vocabulários ligados à sustentabilidade.  Aproveite!

*GEEs - Gases de Efeito Estufa: constituintes gasosos da atmosfera, naturais ou antrópicos, que absorvem e reemitem radiação infravermelha. Segundo o Protocolo de Quioto, são eles: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hexafluoreto de enxofre (SF6), acompanhados por duas famílias de gases, hidrofluorcarbonos (HFCs), perfluorcarbonos (PFCs).

Novo Presidente à frente da Kraft

Mark Clouse deixa o cargo, após dois anos à frente da subsidiária, para assumir a área de biscoitos da companhia no mundo.
No comando da Kraft brasileira, Clouse vendeu a sucos Maguary para a Empresa Brasileira de Bebidas e investiu R$ 100 milhões na construção de uma fábrica de chocolates e refrescos em pó em Vitória de Santo Antão (PE).

Romeu Lacerda Neto, diretor de chocolates e biscoitos no País, assume interinamente pela segunda vez, até decisão sobre o nome do novo presidente.

A Kraft Foods Brasil teve receita líquida de R$ 2,2 bilhões em 2008 com crescimento de 10% sobre o ano anterior.

Relacões Lógicas - Mais eficiência na comunicação

Em entrevista dada a Beatrice Gonçalves, do Portal Empreendedor, o especialista e doutor em Comunicação Fábio França apresenta sua proposta para implementar a lógica nos relacionamentos corporativos.
Segundo ele, a relação da empresa com clientes, acionistas, funcionários e fornecedores pode ficar mais prática e objetiva:  Ao invés de dividir os públicos em interno e externo, ele utiliza o conceito de públicos essenciais e não-essenciais e trabalha com cada um o objetivo do relacionamento e o grau de participação e dependência no negócio. A teoria foi elaborada após estudo com 20 empresas multinacionais em que o pesquisador percebeu a dificuldade em utilizar conceitos teóricos das relações públicas no dia a dia.

França é uma das referências no Brasil em relações públicas. Sua mais recente publicação Relações públicas: teoria, contexto e relacionamentos (Editora Difusão) foi escrita em coautoria com James E. Gruning e Maria Aparecida Ferrari.


Como foi a experiência de escrever o livro Relações públicas: teoria, contexto e relacionamentos em coautoria com James E. Gruning e Maria Aparecida Ferrari?

Fábio França – O livro nasceu de uma parceria com o professor americano Gruning, que se dedica há mais de 30 anos ao estudo das Relações Públicas, e com a professora de Relações Públicas da Universidade Metodista de São Paulo Maria Aparecida. No primeiro capítulo do livro, o professor Gruning fez uma síntese da Teoria da Excelência que ele criou e uma abordagem das teorias de relações públicas. O texto é ideal para os estudantes porque traz elementos importantes da área. Maria Aparecida, que trabalhou muito nos Estados Unidos e no Chile, escreveu sobre um assunto que não é muito comum entre nós que é o contexto latino-americano das relações públicas. Como eu já trabalhava com a parte dos relacionamentos corporativos, fiz uma síntese do meu trabalho sobre públicos que é resultado da minha tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Eu mostro que para entender os públicos é preciso uma visão lógica e não apenas uma visão sociológica ou situacional. Eu fiz uma conceituação de públicos e foi a partir daí que trabalhei com os relacionamentos corporativos.

Em seus estudos o senhor usa conceitos lógicos nas relações públicas. Como ele se aplica?

Fábio França – Eu coloquei uma relação lógica no estudo que permite definir o objetivo da relação, o envolvimento desse público com a empresa, as expectativas da empresa e as expectativas do público. Isso cria um processo em que é possível analisar o ponto de vista da empresa, do empregado e do público. À medida que a empresa determina a política e qual é o objetivo da relação com cada público, é mais fácil identificar os públicos e definir o tipo de relacionamento necessário com cada um deles. Assim eu estabeleço também o nível de dependência e de participação desse público na empresa, de que maneira eu devo me relacionar e me comunicar com esse público. Pela lógica nós podemos identificar cada momento, tipo de relação, forma de comunicação e com isso ganhar em eficiência e transparência. Nesse sentido a conceituação lógica difere das demais porque ela determina com precisão o perfil do público, o tipo de relação, o objetivo da relação e o nível de envolvimento do público com a empresa (dependência, participação ou interferência).

O que esse conceito se difere dos demais?

Fábio França – A definição mais comum utilizada nas relações públicas é a que divide o público em interno e externo. Esse é um conceito muito geográfico e se presta a muitas confusões porque trata os públicos de uma maneira muito massificada. Por esse conceito, entende-se por público interno diferentes categorias como o setor dirigente, o intermediário e o operariado de uma empresa. Mas eu entendo que esse público interno tem características muito diferentes. No caso dos públicos externos também não há como tratá-los como iguais porque cada público tem uma função específica e tem relações diferentes com a empresa. As outras conceituações partem do princípio que haja sempre um conflito e que os diferentes públicos se reúnem para resolvê-lo. Mas na prática isso não funciona assim. Nos negócios as relações são mais objetivas.

O senhor acredita que o conceito lógico é mais aplicável em comparação com os demais conceitos?

Fábio França – Sim. Porque no caso do público empregado, a empresa pode definir o tipo de funcionário que ela quer ter. Uma espécie de parâmetro para dizer que ela admite pessoas que tenham determinado perfil. A partir daí a empresa define o tipo de relacionamento e de políticas que ela vai trabalhar para manter seus empregados motivados, estimulados e produtivos. Além disso, a empresa determina qual é o objetivo que ela tem com seus funcionários e isso torna a relação mais clara. Ao mesmo tempo, a empresa define qual é a expectativa que ela tem com o empregado, e espera que o empregado seja dedicado, honesto, ético e comprometido com o serviço.

O que o senhor entende por relacionamentos essenciais e não-essenciais? Como é possível classificá-los?

Fábio França – Os relacionamentos essenciais são aqueles que a empresa depende para existir, se manter e sobreviver. Nessa categoria eu tenho os públicos constitutivos, os donos dos negócios, investidores, e os constitutivos primários como os empregados dos quais a empresa depende para funcionar. Todos os públicos essenciais estão ligados à atividade fim e à missão da empresa. Os públicos não-essenciais são aqueles que estão ligados às atividades meio. Por exemplo, as agências de publicidade que não fazem parte da empresa, mas prestam um serviço de qualidade para ajudá-la a se comunicar melhor, ter visibilidade e credibilidade.

No livro Relações Públicas o senhor afirma que é preciso ter cuidado para não incorrer no erro de tratar o público de forma homogênea. De que forma isso é possível?

Fábio França – Vamos pegar o exemplo de uma empresa que tenha de 10 mil a 15 mil empregados – isso quer dizer que ela tem um público de funcionários heterogêneo. Os empregados têm diferentes culturas, vêm de diferentes regiões do País e têm expectativas diferentes. Eu não posso tratar os empregados e tratá-los como se fossem um único público. É preciso estabelecer parâmetros para conhecer o público interno e desenvolver programas de comunicação de caráter específico e geral. A comunidade com a qual a empresa se relaciona também não é homogênea. Ela tem uma infinidade de públicos que eu não posso tratar da mesma forma, eu tenho que conhecê-la em profundidade. Aí entra um aspecto frágil no Brasil que é não estarmos acostumados a fazer pesquisa. É preciso fazer pesquisa para ver quem é o meu público interno, de onde ele vem, qual é a cultura desses empregados, quantos têm formação superior. O cliente é mais diversificado ainda.

O senhor fala de uma terceira categoria de públicos formados por uma rede de interferência que podem atingir os negócios da empresa. Quem são esses públicos?

Fábio França – São públicos que podem interferir de uma maneira positiva ou negativa no negócio. Por exemplo, a mídia. Em um determinado momento os veículos de comunicação podem publicar notícias favoráveis que defendem a empresa; em outro, elas podem publicar notícias negativas. Eu entendo que deva existir um relacionamento muito construtivo da empresa com a mídia para que nos momentos de crise a empresa possa ter como gerenciar essa relação. Outra rede de interferência importantíssima são os concorrentes. A inteligência competitiva da empresa precisa analisar e prever as tendências e ver se a concorrência não vai sair na frente no lançamento de um determinado produto. Nessa rede de interferência eu incluo também os grupos ideológicos que não compartilham os mesmos posicionamentos da empresa.

Como trabalhar cada público?

Fábio França – O relações-públicas deve trabalhar com os acionistas os relatórios financeiros e informações sobre o andamento da empresa. Com o cliente deve utilizar os veículos de promoção, de campanha de propaganda, publicidade, eventos e feiras. Com o empregado, trabalhar com a política de contato face a face, encontros e diálogo.

Depois que são identificados esses públicos, como o relações-públicas pode se aproximar deles e manter um relacionamento duradouro?

Fábio França – Eu tenho que conhecer os públicos. Depois eu preciso determinar a importância deles na organização e estabelecer que tipos de relacionamento eu quero ter com eles. É importante que a empresa esteja sempre presente nas relações com seus públicos de interesse. Se a empresa quer fidelizar esse público, ela precisa ter um relacionamento muito mais estreito e planejado. No caso do cliente, é preciso que ele se sinta beneficiado pela empresa. Isso aos poucos vai gerar na mente dele uma lembrança positiva. Se a empresa precisa se relacionar com uma comunidade e fazer com que ela tenha uma atitude mais favorável aos negócios, a empresa pode investir em uma parceria de sustentabilidade com a prefeitura para melhoria de saneamento básico, escola, alfabetização.

Como e quando a empresa consegue perceber o retorno dos investimentos em relações públicas?

Fábio França – É preciso estabelecer qual é a meta que se quer atingir na relação com os públicos, que tipo de comportamento quer conseguir, que atitude quer mudar. Se o relações-públicas estabelecer essas metas corretamente, então a empresa pode ter retorno a médio prazo. A empresa vai perceber o retorno na medida do atendimento correto e na medida em que ela atende a expectativa do público. No caso do relacionamento com os empregados são pequenas coisas que somadas vão aumentar o nível de comprometimento do funcionário. Eles se sentem felizes quando há oportunidade de carreira na empresa e bons salários. Um benefício que eles não querem perder.

Como construir uma relação de credibilidade com todos os públicos?

Fábio França – A empresa tem que ser veraz e as pessoas precisam estar convictas de que vale a pena manter o relacionamento com a empresa. Isso aumenta a sua reputação. A empresa que utiliza os conceitos lógicos e identifica cada forma de relacionamento e estabelece instrumentos eficazes específicos ganha em eficiência e transparência. Isso fará com que a empresa aja de uma forma uniforme diante de todos os públicos.

Qual era a visão que se tinha sobre as relações públicas quando o senhor começou a dar aula em 1958 e qual a visão que se tem hoje?

Fábio França – No começo havia muita euforia em torno das relações públicas, a expectativa era de uma profissão com função operacional que pudesse ajudar as empresas. Nos últimos anos, as relações públicas estão se voltando mais para uma atividade de relacionamento com os públicos da organização. Agora os relações-públicas são a inteligência da empresa nas relações com o mercado e com os públicos, porque determinam as políticas que as empresas devem seguir para trabalhar a reputação e a identidade corporativa. Cabe aos profissionais da área estabelecer as políticas de relacionamento com cada público e desenvolver programas, estratégias e ações. Nós consideramos a empresa bem-sucedida quando ela consegue atingir seus objetivos, e os relações-públicas são bem-sucedidos quando fazem com que a empresa se situe da melhor forma possível na relação com todos os seus públicos.

Como os alunos têm recebido a proposta de utilizar a lógica nas relações públicas?

Fábio França – Eu tenho usado esse processo há mais de cinco anos em sala de aula. Os alunos têm usado essa conceituação e têm conseguido excelentes resultados. Assim que o aluno entende a lógica do processo, ele aplica corretamente e desenvolve programas muito bem-feitos.

* * *

Não há dúvidas de que este processo tem sólidos fundamentos e que aplicações práticas parecem trazer resultados positivos.
Portanto, acho que podemos divulgar e vender esse conceito internamente em nossas empresas, iniciando mesmo que em esferas menores para avaliar e mensurar os resultados.

Pão de Açúcar consolida aquisição das Casas Bahia

Em negociação fechada na madrugada desta sexta-feira, o Grupo Pão de Açúcar fechou acordo de aquisição das Casas Bahia. O grupo de Abílio Diniz fará o anúncio oficial em coletiva de imprensa marcada para às 11h de hoje.
A negociação foi feita por meio da Globex, controladora do Ponto Frio, adquirida pelo Grupo Pão de Açúcar em junho. Com essa aquisição, o Grupo se tornou a maior companhia do varejo brasileiro, com faturamento de R$ 40 bilhões, 137 mil funcionários e 1.807 lojas em 18 Estados.
Fonte: O Estado de São Paulo

Pesquisa com consumidores gera crescimento de 21% na L´Oreal

O bom desempenho registrado no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado é fruto de uma estratégia adotada em 2008, quando a L'Oréal começou a vender fórmulas de produtos para cabelos 100% nacionais, pautados nas necessidades da brasileira. Antes, tudo era desenvolvido no exterior.
A subsidiária criou um centro de pesquisas no Rio de Janeiro que já responde por seis linhas e mais de 100 fórmulas de marcas como Elsève e Garnier. O laboratório, que custou estimados R$ 50 milhões, é o quarto em funcionamento fora da Europa e mostra a importância que o Brasil tem para a L'Oréal.

Mas não é só isso. A empresa resolveu fazer o investimento para aumentar sua participação no mercado nacional, hoje em torno de 14% – a Unilever é a líder com 17%. Era preciso entender as preferências da brasileira, para traduzir esse conhecimento em produtos específicos.

Em setembro de 2008, a empresa lançou a primeira linha gerada no Brasil – a Elsève Reparação Total 5 que, em abril deste ano, já era a mais vendida da marca Elsève e a terceira mais consumida no País. Ela foi criada depois de pesquisa que mostrou o interesse da consumidora por produtos que combatessem ao mesmo tempo cinco problemas: quebra dos fios, ressecamento, opacidade, rigidez e pontas duplas.

Outro lançamento, esse recente, é o Garnier Liso Absoluto, que torna escovas e chapinhas mais duradoras. Ele foi criado depois da constatação de que a brasileira tem fixação por fios lisos – um terço das consumidores quer se livrar das ondas.

Ainda mais agora, após divulgação do resultado das análises (ainda que questionáveis) de testes realizados pelo ProTeste com protetores e bloqueadores solares, onde a marca da L´Óreal figura entre as únicas duas marcas de protetor/bloqueador solar com 100% de aprovação, certamente a francesinha irá aumentar seu share também nesta categoria...
Em relação às análises do ProTeste...  ...Isto é uma outra história...
Fonte: Revista Exame e Dados do Mercado

Confiança da indústria sobe 2,4% em novembro, diz FGV

Taxa divulgada hoje é menor do que a apurada para outubro.  Alta sinaliza a consolidação da recuperação da indústria após crise.

Móveis Verdes - Dificuldade em encontrar...

Ser ecologicamente correto é uma tarefa quase impossível para o consumidor paulistano que quiser aproveitar a diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo ministro da Fazenda na última quarta-feira (25). Além de zerar o imposto para móveis, Guido Mantega também prorrogou o desconto que já existia para materiais de construção.

A dificuldade está nos dois tipos de produto. A oferta de móveis populares que tenham selo garantindo a origem da madeira é praticamente inexistente. Na construção civil, há apenas duas lojas em São Paulo que vendem tábuas aprovadas pelo FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal). Essa organização é única no Brasil que verifica se a madeira, além de estar em dia com todas as leis ambientais, também respeitou os direitos de seus empregados e das comunidades próximas à floresta.

‘Selo? Como assim?’

Para verificar o quanto é difícil encontrar móveis com esse selo, a reportagem do Globo Amazônia percorreu de ponta a ponta a rua Teodoro Sampaio, na Zona Oeste de São Paulo, onde se concentram dezenas de lojas que vendem esses produtos.


(foto: Iberê Thenorio, Globo Amazônia)

De 25 estabelecimentos visitados, nenhum tinha móveis com certificação FSC. Na maioria dos lugares, os vendedores não sabiam o que significava o selo. “A principal preocupação dos clientes é com a qualidade da madeira. De cada cem clientes, nenhum toca nesse assunto”, afirma o projetista José Carlos de Souza, que trabalha na região.

Apenas duas lojas ofereciam alguma garantia ambiental. Em uma rede de móveis para cozinhas, um folder do fabricante dizia que os móveis eram feitos de MDF (um tipo de aglomerado de serragem) “100% ecológico”.

Em outra loja, alguns produtos continham o selo Biomóvel, criado por indústrias do polo moveleiro de São Bento do Sul (SC). Segundo os fabricantes, quem usa essa certificação garante que toda a madeira vem de florestas cultivadas e que os móveis não usam produtos nocivos ao meio ambiente.
 
Na maioria das lojas, quando questionados sobre a rigem da madeira, os vendedores argumentaram que os móveis são montados com chapas MDF, aglomerado ou compensado, e que esse material é feito de eucalipto e vem de florestas cultivadas.

O coordenador de certificação da ONG Imaflora, Leonardo Sobral, discorda que isse seja uma garantia ambiental. “Não é porque a madeira veio de floresta plantada que ela é ecologicamente correta.” Ele explica que para obter o selo FSC – fornecido por sua instituição – é necessário respeitar regras ambientais e trabalhistas, como a aplicação correta de agrotóxicos e o uso de equipamento de proteção.

Móveis certificados só foram encontrados fora da rua Teodoro Sampaio, em uma das maiores redes de venda de móveis de São Paulo, voltada para a classe média alta. Entretanto, a oferta é pequena e o preço é salgado. Uma cadeira de eucalipto, por exemplo, sai por R$ 285, enquanto uma mesa de garapeira de 130 por 65 cm custa R$ 565.
“Os móveis com essa certificação realmente são muito raros, pois os clientes não exigem. Quando eles disserem que não compram sem certificação, isso vai mudar”, afirma o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel), José Luiz Diaz Fernandez.

Apesar de o desconto no IPI não atingir a madeira usada na construção de civil, o baixo imposto em produtos como cimento e azulejo pode fazer crescer o consumo de tábuas, onde o “selo verde” é ainda mais rado do que nos móveis. Das duas lojas que vendem madeira bruta certificada em São Paulo, apenas uma é voltada para o consumidor final.
O pior é que nenhuma dos dois estabelecimentos oferece vigas, caibros e ripas para a construção de telhados, o destino final de 42% da madeira amazônica que chega em São Paulo, segundo a ONG Amigos da Terra.
“Tenho a empresa certificada há dois anos e vendi apenas para três clientes”, conta Valdir Luiz dos Santos, diretor de loja especializada em fornecer matéria-prima para grandes construtoras. Segundo ele, o mercado de madeira certificada só tem funcionado bem para árvores plantadas, já que as tábuas de madeira nativa que têm selo costumam custar de 40 a 50% a mais, e os clientes fogem.


Uma das explicações para a baixa oferta de produtos certificados é o desinteresse dos fabricantes em colocar o selo em seus produtos. Segundo Leonardo Sobral, cerca de 40% das florestas plantadas no Brasil já têm garantia da FSC.
O problema é que quem compra essa madeira nem sempre se dispõe a pagar e se submeter às regras exigidas pelo “selo verde”, fazendo com que móveis, portas, pisos e outros objetos de madeira sejam vendidos sem certificado, apesar de a madeira ter boa origem.

Segundo a Imaflora, o Brasil tem hoje 28 mil km² de plantações e 25 mil km² de florestas nativas controladas pelo FSC. Apesar de sua grande área de mata, o país fica atrás da Polônia, Suécia, Estados Unidos, Canadá e Rússia.

Na Amazônia, a maior dificuldade encontrada pelas madeireiras que querem obter a certificação é encontrar terrenos que tenham florestas em pé e estejam com todos os documentos em dia. Uma das principais regras para se conseguir o “selo verde” é ter a terra devidamente registrada em cartório, coisa rara na região.


Desconto sem contrapartida

Para a organização Amigos da Terra, o governo perdeu uma boa oportunidade de exigir móveis mais verdes na última redução do IPI. Roberto Smeraldi, diretor da ONG, diz que estuda entrar na Justiça contra o governo com uma Ação direta de inconstitucionalidade (Adin), já que a Constituição prevê tratamento diferenciado para artigos com menos impacto ambiental. "A constituição não diz que é uma opção, mas que é obrigatório fazer isso”, afirma.

Na última prorrogação do IPI para carros, o governo estendeu o desconto apenas para veículos flex. Na linha branca, somente os eletrodomésticos mais econômicos tiveram descontos. Quando o imposto foi zerado para os móveis, contudo, não houve exigências de contrapartidas ambientais...
Fonte: G1.com, por Iberê Thenório

Cosméticos para homens crescerá cerca de 11% em 2009

No ano passado, a alta no segmento de itens de HPPC (Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos) voltados para o público masculino no Brasil, foi de 10,6%, na comparação com 2007. Para este ano, a estimativa de crescimento é de 11%. Os dados são do Instituto Euromonitor.

Segundo João Carlos Basílio, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética), "o primeiro semestre teve crescimento muito acima do esperado, de 18% em relação a 2008. Como o segundo traz uma aceleração no ritmo de vendas, tudo indica que, em 2009, o crescimento real do setor seja de 11% ou até maior”.

Pesquisa realizada pela rede O Boticário constatou que o gasto médio dos homens com itens de perfumaria é de R$ 54. Entre os mais consumidos estão os produtos para cabelo, barba, desodorantes e perfumes.

Seguindo esta tendência, a Unilever lança marca exclusiva de cosméticos masculinos: Dove Men +Care.  A gigante investiu R$ 24milhões na marca.
Fonte: Jornal do Comércio e Valor Econômico

Lucro da Petrobrás é o 2o. das Américas

O lucro da Petrobras, de US$ 4,109 bilhões no terceiro trimestre deste ano, foi o segundo maior registrado entre as empresas de capital aberto (negociadas em bolsa) nas Américas, segundo levantamento da consultoria Economatica. O resultado da estatal brasileira ficou atrás apenas da norte-americana Exxon Mobil, também do setor de petróleo, que lucrou US$ 4,73 bilhões.

EXAME escolhe o Wal Mart a "Empresa Sustentável 2009"

A subsidiária no Brasil da rede Wal Mart foi eleita a empresa do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2009. Uma das ações que deu o prêmio à rede de supermercados foi a liderança no acordo entre varejistas, o Greenpeace e grandes frigoríficos para impedir a compra de carne produzida em fazendas da Amazônia, já que a pecuária é tida como a maior causa do desmatamento na região.


Hector Nuñez, presidente do Wal Mart no Brasil, discursou nesta quarta-feira ao receber o prêmio durante festa promovida pela revista Exame. “Estamos atrasados para enfrentar as mudanças climáticas. Se não agirmos rápido, há uma possibilidade de a temperatura subir entre 2 e 3 graus até 2050. Milhões ou até bilhões podem se tornar refugiados ambientais. Os países mais pobres serão os mais afetados. Imaginem o impacto de tudo isso em nossa vida e nossos negócios.

O prêmio contemplou outras 19 empresas, entre as quais estão Brasil Foods, Bunge Alimentos e Natura.

Veja o que o Wal Mart fez e como agregou parcerias de gigantes da indústria no Brasil e assista o vídeo da campanha "Saco é um Saco", promovida pelo Wal Mart contra o uso de sacolinhas plásticas.
Tudo isso no final desta página!

Fonte: Portal Exame

13º Salário gera expectativa positiva para varejo aliado à queda da inadimplência

O comércio tem tudo para esperar bons resultados neste Natal. Pelo menos no que refere à renda extra proporcionada pelo 13º salário, que será 8,7% superior ao do ano passado, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Os índices baixos de inadimplência também são animadores.

Neste ano, segundo cálculos do Diesse, 69,9 milhões de trabalhadores receberão 13º salário. Ao todo serão injetados na economia R$ 84,8 bilhões, cifra superior aos R$ 78 bilhões de 2008 – o levantamento considera os salários das pessoas empregadas entre dezembro de 2008 e setembro de 2009. O valor equivale a 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto). Embora 64% dos consumidores devam reservar o 13º para quitar dívidas, segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o percentual de entrevistados que declararam destiná-lo à compra de presentes aumentou dois pontos. Este ano, 17% das pessoas vão gastar o dinheiro adquirindo eletrodomésticos (mencionado por 74% dos entrevistados), itens da linha branca (32%), aparelhos celulares (73%), brinquedos (68%), roupas (67%) e produtos de informática (49%).

Outra sinalização importante para manter o bom humor no fim do ano é o baixo nível de inadimplência do comércio. Em outubro, 97,7% dos cheques emitidos foram honrados, 1,15% acima dos índices registrados no mesmo período de 2008, revelou pesquisa da TeleCheque. “Os brasileiros estão honrando muito mais suas compras, negociando melhor as condições de pagamento com lojistas e encaixando os gastos com a renda mensal”, afirmou José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque. E completa: “Com isso, o varejo fica mais confiante e oferece mais promoções.”

Braulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, e Alexandre Andrade, economista da Tendências, explicam que fatores como a retomada da concessão de crédito aliada à abertura de postos de trabalho estimulam o crescimento do consumo, mas não aumentam a inadimplência.
Fonte: O Estado de São Paulo

60% das Maiores Marcas do Mundo são Norte-Americanas

Estudo da Interbrand que divulgou o ranking com as 100 maiores marcas do mundo, aponta a Coca-Cola como a primeira colocada.
Seguida por IBM, Microsoft e GE, a marca Coca-Cola ganhou 3% mais valor em relação a 2008, valendo agora quase 69 milhões de dolares. Isso mesmo!!!

A marca Coca-Cola vale quase US$ 69.000.000,00 (US$ 68.734.000,00 para ser exato).

Infelizmente, o nenhuma marca brasileira figura entre as 100 mais do mundo, mas certamente somos clientes de grande parte delas.
Desde marcas virtuais como AMAZON.COM, 43a colocada, avaliada em US$ 7.858.000,00 até marcas que podemos classificar como "indispensáveis", seja pela frequencia de uso e presença em nosso cotidiano, ou pela gigantesca visibilidade no mercado: Visa (94a), Nestlé (63a) e Pepsi (23a) que subiu 3 posições em relação à 26a colocação em 2008.

Sem dúvida, figurar neste ranking é mais que um privilégio; É um reconhecimento por um trabalho de gestão de marketing singular.

Se desejar receber a listagem completa com as 100 maiores marcas globais, seus valores e comparativo com o ano 2008, envie e-mail para mail.varejomix@gmail.com .

Farmácias X Anvisa. Segundo Round

Proibir o livre acesso dos consumidores aos medicamentos é outra polêmica restrição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que preocupa empresários da indústria e do comércio.

Na interpretação de Sálvio Di Girolamo, secretário-geral da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip), consumidores e farmácias também vão perder a partir de fevereiro porque a tendência é a de redução da concorrência e aumento dos preços.
O que a indústria quer, segundo Girolamo, é o contato direto com o consumidor, o que pode ser traduzido por mais informação e menos "empurroterapia". Essa expressão usada pelo secretário-geral da Abimip significa, em números, um desvio médio de 30% das prescrições médicas.

No país, de cada 100 receitas determinando que o paciente use um medicamento, 30 são desrespeitadas por indicações de balconistas de farmácias e drogarias. Colocar medicamentos isentos de prescrição atrás do balcão "não é um problema para marcas fortes e consolidadas no mercado, mas é uma barreira à entrada de novos produtos", diz Girolamo. A Anvisa "mudou o eixo da decisão de compra, do consumidor para o balconista ou farmacêutico. Isso significa perder imagem e negócios".

"Ao passar o poder da compra ao balconista, a Anvisa deu espaço à prática anticoncorrencial de oferecer aos vendedores bônus para privilegiarem determinadas marcas. Atrás do balcão, prevalece a 'empurroterapia'", avisa.

Outro ponto levantado pela Abimip é eficiência da medida da Anvisa para evitar a automedicação e os acidentes. Girolamo informa que três quartos das intoxicações com medicamentos não serão resolvidas mandando esses produtos para trás do balcão.
Ele diz que 44% das ocorrências são intencionais, envolvendo suicidas e psicóticos que fazem uso de medicação que depende de prescrição médica. Outros 30% são acidentes com crianças de até quatro anos, o que revela negligência dos pais.

A opinião de Dirceu Raposo de Melo, diretor-geral da Anvisa, contrasta com a apreensão do setor privado. Ele ressalta que uma lei estadual de Santa Catarina, aprovada em 2003, remeteu os medicamentos isentos de prescrição para trás do balcão, mas, até agora, não tem ouvido reclamação de empresários catarinenses.

O centro da questão, para o diretor-geral da Anvisa, é obrigar farmácias e drogarias a voltarem às suas funções de orientar as pessoas e promover o consumo responsável de produtos controlados. Ele critica o fato de, no Brasil, medicamentos isentos de prescrição serem vendidos em gôndolas, sem caixa e sem bula.

Mas garante que até esse tipo de remédio, considerado menos perigoso, exige orientação de um farmacêutico. "'Empurroterapia' também é ser bombardeado com campanhas publicitárias. Temos mais de 30 marcas de ácido acetil salicílico, mas nada impede alguém de comprar Aspirina. O problema é que todos esses produtos, independentemente do nome, têm as mesmas propriedades".

Sérgio Mena Barreto, diretor executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), também critica a norma da Anvisa que passa para trás do balcão medicamentos isentos de prescrição. Afirma que esses produtos são escolhidos pelo consumidor com base no uso anterior, nas marcas mais fortes e no preço menor. Atrás do balcão, vai ocorrer, em sua visão, "o fim da saudável guerra de preços".

O diretor da Abrafarma cita que, no Chile, as autoridades voltaram atrás e, agora, permitem que os medicamentos isentos de prescrição fiquem nas gôndolas. "Lá, a 'empurroterapia' prevaleceu, o que diminuiu a competição e aumentou os preços. Ocorreu exatamente o oposto do que está prevendo a Anvisa", diz.

O exemplo do Chile não serve ao Brasil, rebate o diretor-geral da Anvisa. Ele diz que lá, há um cartel de apenas três redes de farmácias e drogarias e uma delas é controlada por um opositor da presidente Michele Bachelet. "Eles combinavam preços. É uma situação totalmente diferente da brasileira", explica.

A lista de atritos entre empresários e Anvisa vai crescendo. Além da restrição da venda de produtos não relacionados à saúde e da obrigação de o balconista intermediar a compra de medicamentos sem prescrição, continua indefinida a limitação da propaganda de remédios estabelecida pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 96 de 2008.

A Justiça Federal concedeu antecipação de tutela à Abimip para suspender cinco pontos dessa norma. As empresas podem dar amostras grátis e brindes, ficam dispensadas de veicular mensagens de advertência diferenciadas por produto e textos retificadores e, além disso, ficam livres da limitação de horário para campanhas publicitárias.

Para Melo, o problema da limitação da publicidade de medicamentos não é da Anvisa, mas da Advocacia Geral da União (AGU). Explica que o texto da RDC 96 passou pelo crivo da procuradoria da agência, integrada por pessoas da carreira da AGU. Em junho, a AGU respondeu a pedido do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) e deu parecer contrário à Anvisa, favorável ao Conar. Há um pedido da Anvisa para que a AGU mude sua posição.

Em resumo, a polêmica da publicidade e livre-acesso à compra de medicamentos está lançada.  Só nos resta acompanhar as negociações e torcer para que o consumidor e o varejo não saiam prejudicados.
Fonte: Valor Econômico, adaptado por Marcelo Aranha

Conhecendo melhor o Endomarketing

Dentro do cenário que já conhecemos (concorrência acirrada, consumidores exigentes, pós-crise, etc) as empresas continuam investindo em linhas estratégicas focadas em seu target - produto e/ou consumidor. (leia o post "Fidelizar... Quem?", de 04/09/2009).

Contudo, um canal importantíssimo para o sucesso de todo negócio está ficando em segundo plano – senão esquecido em algumas corporações; É o canal interno da empresa, o quadro de colaboradores, os funcionários!

Eu conheço empresários e executivos que dizem “lá na empresa temos o endomarketing implantado”. Mas é preciso parar e analisar a diferença conceitual de uma propaganda ou comunicação interna realizada por meio de quadros informativos, boletins e jornaizinhos internos e as reais ações de endomarketing.

Endomarketing envolve tratar o público interno como target das ações implantadas. Significa que as empresas devem utilizar uma estratégia exclusiva, com peças e comunicação diferenciadas, direcionadas para o quadro funcional.

Estamos falando de grandes campanhas motivacionais que tem desde teasers de lançamento, passando por peças e comunicação bem elaboradas até premiações inesquecíveis e exclusivas para os funcionários.

Eu trabalhei em uma grande joalheria brasileira de presença mundial, que em meados dos anos 80 já desenvolvia ações muito bem sucedidas de endomarketing, desde a divulgação dos comunicados internos da empresa até campanhas motivacionais para aumento de vendas. Eram ações que literalmente encantavam seu público alvo – os colaboradores.

Nos dias de hoje, existem diversas ferramentas para a prática do endomarketing. Podemos ir dos simples cartazes desenvolvidos a partir de determinado conceito, cartões premiação, até ferramentas interativas como o Twitter onde funcionários tem um espaço oficial da empresa para troca de idéias, sugestões e aprimoramento, podendo ainda reclamar e ser ouvido.

Para iniciar a implantação de campanhas de endomarketing, a empresa deve iniciar ouvindo os funcionários para que possa conhece-los. Seus gostos e preferências. Suas rejeições e restrições.

Mas cuidado! Nunca inicie uma campanha, uma pesquisa de clima ou satisfação se não existem recursos e planejamento para desenrolar e implantar o feedback para as equipes. Isso seria um erro quase fatal.

Quem fala espera receber um retorno.

Portanto, a empresa pode facilitar a comunicação e o intercâmbio de informações entre os diversos departamentos e setores, de forma a iniciar uma sinergia inter-setorial. Desta sinergia, líderes e formadores de opinião aparecerão naturalmente como representantes da maioria. É o diagnóstico da cultura da empresa.
A partir daí, com o devido direcionamento e foco, podem ser iniciadas campanhas que vão desde a valorização da marca / do nome da empresa até ações de crescimento da produtividade.

Ações que valorizam a empresa e transmitem clareza na comunicação com todos os níveis hierárquicos podem gerar resultados muito positivos, desde o simples boca-a-boca até o orgulho de pertencer ao quadro funcional. Depois, é só trabalhar para manter o clima de positivismo gerado e colher frutos como redução do turn-over, aumento da produtividade e mais sorrisos. É o sentimento do “EU SOU a empresa”.

Pergunta:

Você sabe se todos os funcionários conhecem e sabem o significado e como foi criada a logomarca da sua empresa?
Que tal começar por aí?

Dia sem sacola plástica

Faça a sua parte! 

Se nem sempre é possível lembrar, ao menos hoje...  ...DIGA NÃO ÀS SACOLINHAS PLÁSTICAS!  Nosso planeta agradece!
Assista o vídeo da campanha "Saco é um saco", com apoio do Wal Mart, contra o uso de sacolinhas plásticas, aqui no VarejoMix no final desta página.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, está no Rio para participar do "Dia sem sacola plástica".  Assista a entrevista de hoje com o ministro no portal do RJTV:  http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1341834-9101,00.html

Programa da FGV reúne empresas em prol do meio ambiente

O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVCes) lançou, nesta quinta-feira (8), o programa EPC (Empresas Pelo Clima), a primeira plataforma nacional destinada a criar as bases regulatórias no processo de adaptação econômica às mudanças climáticas.

O programa Empresas pelo Clima dá aos participantes orientações e ferramentas para as práticas de gestão das emissões de gases do efeito estufa e de sustentabilidade para os negócios.

"O EPC reúne várias empresas. Elas se reúnem e discutem coletivamente caminhos para a economia de baixo carbono. O objetivo é operar de forma a reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que causam o aquecimento global", explica o gerente de Comunicação da GVCes, Ricardo Barretto.

Segundo ele, entre as linhas de ações do grupo está a realização, por parte de todas as empresas participantes, de inventários de emissão de gases do efeito estufa, para mapear as fontes desses gases dentro das empresas e combatê-las.

Além disso, outras atividades previstas são a formação contínua em mudanças climáticas, as discussões entre líderes dos setores de maior emissão, e a realização de mesas redondas temáticas: agronegócio, energia, florestas, indústria, serviços e transporte.

O programa prevê ainda debates entre representantes das empresas e especialistas, elaboração de position papers e policy papers orientadores da tomada de decisões e a manutenção de um fórum estratégico permanente.

Barretto informou, ainda, que 21 empresas de grande porte participam hoje da plataforma. A meta era chegar a 30, mas, pelo ritmo em que as adesões vêm acontecendo, esse número deve ser ultrapassado.
Fonte: Infomoney, Karin Sato.

Avanço e Expansão de Grandes Redes incomoda médios e pequenos no interior

Médias e pequenas redes tentam barrar expansão dos gigantes Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour. Além de expandir suas operações a mais cidades, investem na melhoria dos processos para sobreviver no varejo paulista que, segundo estudo da Fecomércio-SP, teve aumento de 3,3% no faturamento de agosto, em relação ao ano passado.

O Grupo Savegnago reservou R$ 50 milhões para abertura de lojas até 2010 nas cidades de Matão, Araraquara, Sertãozinho, Ribeirão Preto e Bebedouro. O dinheiro também será usado para ampliar outras duas unidades e construir um Centro de Distribuição. O intuito é se consolidar entre as 15 maiores redes do País e impedir o avanço das grandes pelo interior afora.

Outra rede que vai pelo mesmo caminho é a Cooperativa de Consumo (Coop). Recentemente aplicou R$ 14 milhões para aumentar o espaço de seu CD em Santo André em 33%. E, ainda este ano, estão previstas aberturas de três lojas nas cidades de Mauá, São José dos Campos e Santo André, com orçamento de R$ 20 milhões. Além de frear os grandes, a ideia é reforçar a presença da rede no interior.
Fonte: Valor Econômico, SM - Adaptado por Marcelo Aranha

Unilever compra marcas de Sara Lee por 1,3 bilhão de euros



Objetivo é reforçar liderança global em desodorantes e limpeza de pele.  Acordo marca a primeira grande aquisição da Unilever sob nova gestão do presidente-executivo, Paul Polman.

Vinhos - Miolo compra Almadén

Miolo migra para posicionamento premium e compra Almadén para linha de entrada de preço

A vinícola Almadén, de Santana do Livramento (RS), está mudando de dono pela terceira vez desde sua fundação nos anos 70. A francesa Pernod-Ricard, segunda maior empresa de bebidas e destilados do mundo, fechou a venda da marca, seus 1,2 mil hectares de vinhedos e de sua unidade de produção para a Miolo Wine Group, composto pelas empresas Miolo, Lovara e RAR. O valor do negócio não foi revelado.

Mas, de acordo o diretor executivo Marcelo Toledo, a companhia assume agora a liderança no mercado nacional de vinhos entre as vinícolas brasileiras. "A meta da Miolo Wine Group é duplicar a participação da Almadén no mercado brasileiro de vinhos nos próximos dez anos", diz o executivo, que acaba de assumir a diretoria do grupo.

A Almadén, segundo fontes do mercado, era uma marca estagnada pelo menos desde 2001, quando a Pernod-Ricard comprou globalmente a canadense Seagram. No país desde 1966, a Seagram iniciou o projeto Almadén na década de 70. Na época, o governo brasileiro havia imposto restrições às importações, o que levou a companhia a investir em vinhedos e também na criação da marca, que chegou ao mercado em 1984.
"Tirando uma mudança de rótulo aqui ou ali, a Almadén não lançava novidades há uns oito anos", diz o diretor de compras de bebidas de uma grande cadeia de varejo nacional. "Ela tinha seu público consumidor, mas era o mesmo consumidor da década de 80 e de 90. Nada mudava", acrescenta.

Há anos, segundo executivos de outras vinícolas, a Pernod vinha tentando vender a Almadén. "O problema é que eles não queriam vender só a marca, mas os vinhedos e a fábrica também", diz um deles. A negociação com a Miolo, segundo outras fontes, vinha acontecendo, pelo menos, desde o início do ano.
 
Há cerca de quatro meses, a Miolo mudou o posicionamento de mercado de seu principal vinho, o Miolo Seleção. O produto, que estava na faixa que vai de R$ 11 a R$ 13, passou a custar entre R$ 17 e R$ 18.
"Não foi só o preço que mudou, a bebida melhorou também", diz o executivo da empresa. "Creio que eles já estavam fazendo a mudança para encaixar o Almadén no portfólio da empresa e evitar confronto entre as duas marcas, já que os vinhos Almadén têm preço similar ao patamar que era antes do Miolo", afirma.

"Com a aquisição, a Miolo compra também participação no mercado, principalmente no Sul do país", afirma um concorrente. Segundo ele, a marca Miolo é forte no Sudeste. A Almadén, por sua vez, tinha mais representação no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Com a compra, a Miolo divulgou que chegará a uma produção anual de 12 milhões de litros e R$ 100 milhões em vendas. O grupo também irá investir R$ 12 milhões em marketing, mecanização e tecnologia.
 
O mercado nacional de vinhos movimentou em 2008 R$ 1,2 bilhão, segundo a Nielsen. Este ano, com um total de 63,3 milhões litros durante os sete primeiros meses do ano, houve alta de 6,6% no consumo e de 11% nas vendas. Na Miolo, segundo Toledo, a temporada de Natal, que começa este mês, representa 45% do volume de vendas.
 
O grupo Miolo, conforme dados da União Brasileira de Vitivinicultura, tem 25% das vendas entre os vinhos nacionais. A companhia faturou US$ 2,34 milhões no no passado. "Hoje, nossa distribuição é 80% no autosserviço e 20% nos bares e restaurantes. O ideal é subir esse último percentual para 40%", diz Toledo. Para isso, segundo ele, a empresa vai reestruturar seu sistema de distribuição, privilegiando os chamados "pontos de dose".
Fonte: Valor on Line/ G1 Economia / Adaptado por Marcelo Aranha

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

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