DESTAQUES:

Walmart vai unificar suas marcas próprias


estas são algumas das marcas próprias das grandes redes de supermercado no Brasil

A ideia é transformar as marcas próprias Nacional, Mercadorama, Big e Great Value em Bompreço. Com a reformulação, o Walmart pretende ampliar as vendas das linhas de marca própria em 20% neste ano e ainda dobrar a participação desses itens no faturamento da companhia. Segundo Marcelo Vienna, vice-presidente comercial da rede, concentrar essas marcas é a estratégia para reduzir os custos, o número de fornecedores e ter preços mais competitivos.
“Normalmente os itens de marca própria custam entre 10% e 30% menos que produtos semelhantes de marcas líderes. Com a concentração, será possível reduzir entre 5% e 10% os preços atuais das marcas próprias”, explica. A transição começa com 150 produtos e, ao final do processo de conversão, deve chegar a 2 mil itens.

Consumidores de maior renda

Júlia Pettini, diretora de marcas próprias do Walmart, revela que, ao contrário do que se supõe, os grandes compradores de itens de alimentação e de higiene e limpeza de marcas próprias são consumidores de maior renda, das classes A e B. Ela ressalta que esses clientes conseguem avaliar melhor a relação custo/benefício desses produtos e optam pela marca própria.

Uma pesquisa realizada em março pela Kantar Worldpanel revela que 38,7% dos consumidores das classes A/B compram às vezes ou sempre produtos de marca própria nos supermercados. Para os consumidores das classes C e D/E, os percentuais para essa mesma resposta são 30% e 22%, respectivamente. Outra pesquisa, essa da Nielsen, confirma que, em 2008, 47% dos consumidores de marca própria pertenciam às classes A/B.

Exemplos no setor

Dois anos atrás, o Grupo Pão de Açúcar iniciou reestruturação semelhante. A companhia extinguiu as marcas próprias Extra, CompreBem e Pão de Açúcar. Ficou apenas com Qualitá. "Com a reestruturação, conseguimos escala e esse movimento foi aprovado pelo consumidor", afirma Isadora Sbrissa, gerente da Taeq, outra marca própria do Grupo que reúne os produtos ligados ao bem-estar.

A redução de marcas próprias é um processo lento. No Pão de Açúcar, ainda está em curso. Hoje, há 1,2 mil itens sob a marca Qualitá. Ainda faltam ser convertidos entre 300 e 500 itens. Já o Carrefour não precisou reestruturar sua marca própria porque a linha está concentrada sob o nome da rede. Segundo Claudio Irie, diretor de marcas próprias da companhia, o Carrefour acaba de lançar duas linhas de marca própria, uma voltada para produtos infantis, como fraldas e lenços descartáveis; e outra de produtos destinados a animais domésticos, como rações para cães e gatos.
Fonte: O Estado de São Paulo

Aproveite para ler e baixar a apresentação com o "passo-a-passo" introdutório ao Desenvolvimento de Marcas Próprias, elaborado por Marcelo Aranha.  Aqui no VarejoMix, no final desta página...

Vendas em Supermercados crescem 6,18% no quadrimestre

No primeiro quadrimestre deste ano as vendas do setor supermercadista acumularam crescimento de 6,18% na comparação com o mesmo período de 2009, conforme divulgado hoje à imprensa pelo superintendente da Abras, Tiaraju Pires (foto). Já em abril, as vendas apresentaram queda de 3,83% na comparação com o mês anterior e de 0,49% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Fonte: ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados)

Gerenciamento de Categorias: Aprenda a gerir seu negócio por categorias e lucrar ainda mais! Sem falar nos clientes mais felizes...

Antes de mergulhar no mundo do Gerenciamento por Categorias, precisamos conhecer o significado da palavra “Categoria”.


No varejo, mais especificamente em formatos super-hipermercados, lojas de departamento e multi-seções, a palavra categoria pode ser definida por um conjunto de produtos que atendem à mesma necessidade, função e/ou momento do shopper, agrupados e dispostos de forma a satisfazer por completo a necessidade que o levou àquela determinada seção da loja.

Exemplo: Ao entrar em uma loja para comprar um bolo para o lanche da tarde, o cliente certamente gostará de encontrar próximos ao bolo: Pães, Geléias, Leite, Saborizadores, Biscoitos...

Todos estes produtos, agrupados por sub-famílias em suas respectivas gôndolas, formam uma categoria.

Fácil, não é?

O Gerenciamento de Categorias (ou “por” categorias – GC) é um formato de gestão que foca o SORTIMENTO, levando em conta fatores como o comportamento do CONSUMIDOR no momento da compra, a relevância das MARCAS e produtos dentro de uma loja em comparação ao mercado e - com igual relevância - a RENTABILIDADE de cada SKU dentro do mix.

É um estudo analítico e detalhado que, a partir do cruzamento de informações obtidas com a indústria, com fornecedores, pesquisas com consumidores, pessoal de loja, medições de mercado (Ex: Nielsen) e dados estratégicos da própria empresa, leva a um resultado QUALITATIVO e a outro QUANTITATIVO.

Trabalhando com o sortimento qualitativo e quantitativo resultante de um estudo de categoria, os resultados podem ser bastante positivos e abrangentes. Alguns deles são:

-> Adequar o sortimento qualitativo (qualidade de produtos e marcas oferecidas) e a quantidade de SKUs (sortimento quantitativo) necessários para alcançar os objetivos definidos pela empresa;

-> Aumentar as vendas e contribuir mais com a margem (foco em rentabilizar a operação) – através da melhoria da visibilidade de categorias e produtos estratégicos, favorecendo a venda por impulso;

-> Conhecer a relevância de uma marca para o seu cliente – e ainda, conhecer melhor o próprio cliente;

-> Saber a real contribuição (venda e lucro) de cada marca/fornecedor para o negócio;

-> Reduzir custos como: Quebras e perdas em loja, Sobrestoques, Remanejamento de produtos...

-> Orientar as compras e garantir a saúde do estoque;

-> Favorecer a melhor análise da cadeia de suprimentos, auxiliando no planejamento e operação logísticos.

O passo a passo do Gerenciamento de Categorias é bastante complexo em cada fase de sua execução, em função da grande quantidade de informações, detalhamento e análises necessárias para se chegar a um resultado.

Mas, em grandes linhas o trabalho consiste em:

-> Conhecer o Sortimento e o Desempenho das Categorias (histórico, atual e projetado);

-> Preferências, hábitos e perfil do consumidor;

-> Determinar o “papel” de cada categoria dentro do negócio/bandeira/loja;

-> Eleger a categoria “destino” – Aquela que leva o cliente para a sua loja;

-> Trabalhar informações de fornecedores, indústria, Nielsen e cruzar com pesquisas realizadas e conhecimento da equipe comercial;

-> Definir Marcas e/ou Fornecedores de Relevância para cada Categoria;

-> Determinar o sortimento quantitativo e qualitativo: “Premium – Líder – Intermediário – Primeiro Preço.”

-> Negociar e/ou Renegociar custos, Troca e/ou Substituição de produtos que serão descontinuados;

-> Definir ações para escoar eventual estoque de itens excluídos e que não serão devolvidos aos fornecedores;

-> Garantir operacionalidade das regras dentro dos sistemas de informática (cadastro, ativação, inativação de produtos);

-> Validar nova proposta de comunicação visual e apresentação das categorias em loja;

-> Gerar listagem de produtos mais indicados para ações comerciais (encartes);

-> Definir e validar eventual necessidade de revisão da Política de Preços em produtos chave da categoria;

-> Implantar o trabalho em loja piloto pré-definida;

-> Realizar acompanhamento e medições semanais, mensais e trimestrais.

O sucesso de cada uma das ações apresentadas só será possível com a garantia do total compromisso de pessoas e departamentos chave, como:

GC + Compras + Operações + Gerentes e Equipes de Loja + Fornecedores + Informática + Marketing

Cada um em seu tempo, mas todos com a mesma importância no GC.

Enfim, o Gerenciamento de Categorias, uma vez abraçado por toda a organização, trará aumento das vendas, da rentabilidade, melhor adequação do mix de produtos ao negócio, visibilidade e exposição de acordo com a estratégia comercial e o consequente aumento da satisfação do consumidor.

Para solicitar um estudo customizado para o seu negócio ou loja, entre em contato com Marcelo Aranha e agende uma reunião: www.VarejoeGestao.blogspot.com  ou envie um e-mail: mail.varejomix@gmail.com

Informação muda consumo de alimentos do brasileiro

Ao chegar à gôndola do supermercado, os consumidores brasileiros não imaginam apenas o sabor dos alimentos que estão diante deles. Cada dia mais, eles observam características como benefícios adicionais de tal produto, a praticidade de seu preparo, se a embalagem tem um apelo de proteção ambiental, entre outros atributos. E, segundo o gerente de agronegócio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Antônio Carlos Batista Costa, são esses aspectos somados que hoje definem a compra do consumidor.

“O que mais motiva as pessoas as mudarem seu comportamento de consumo de alimentos é o conhecimento”, diz ele. “Toda essa mudança que percebemos na sociedade, o maior acesso à internet, maior escolaridade, gera uma população mais informada e, portanto, mais exigente em relação ao alimento que vai consumir”, explicou Costa.

Maior custo, maior benefício

A pesquisa Brasil Food Trends 2020, feita pelo Ibope Inteligência a pedido da Fiesp e que apresentou o perfil e as tendências no comportamento do consumo de alimentos para os próximos anos, mostrou que 51% dos brasileiros pagariam um preço mais alto por alimentos produzidos por meio de práticas sustentáveis. Outros 51% acreditam que os alimentos funcionais podem trazer benefícios à saúde.

Os números, segundo Costa, mostram que os brasileiros se declaram conhecedores do papel que os alimentos têm em suas vidas. “Eles acreditam que os alimentos funcionais podem trazer benefícios adicionais à saúde e, no futuro, com o desenvolvimento da tecnologia, tais alimentos podem até substituir alguns medicamentos”, disse.

Comida diferente na mesa

A pesquisa mostrou ainda que o crescimento gradual na renda das famílias leva à maior diversificação na cesta de produtos consumidos. Enquanto, no passado, os produtos baseados em carboidratos (arroz, por exemplo) pesavam fortemente no consumo das famílias de menor renda, eles agora dividem espaço no carrinho com maior variação de proteínas (carnes) e produtos lácteos (queijos, iogurtes).

Para o executivo, além do maior acesso a informações, outras transformações socioeconômicas levam à mudança no perfil do consumo de alimentos dos brasileiros. “Hoje se tem mais mulheres no mercado de trabalho, famílias com menos filhos por casa, mais gente morando sozinha, falta de tempo muito grande para preparar os alimentos como se fazia antes. Tudo isso leva a uma busca por produtos mais práticos. Então, os alimentos industrializados entram neste cenário como fortes aliados do consumidor brasileiro”, finalizou.
Fonte: Infomoney

Gerenciamento por categorias: Mexer no mix sem critério pode gerar perda de vendas

Hipermercados reduzem sortimento, erram e vendas caem

O ano passado foi marcado por um esforço do varejo global em diminuir itens do mix. Só a rede norte-americana Walmart reduziu em 12% o número de SKUs. Esse movimento não foi acompanhado pelo autosserviço brasileiro, que incrementou o mix em 2009. A exceção ficou por conta dos hipermercados. O formato cortou 109 itens de 36 importantes categorias de consumo de massa analisados no estudo Assortman Benchmark, realizado pela consultoria Nielsen.

Feito com base em dados do ano passado, o levantamento capturou informações semanalmente em lojas de autosserviço da Grande São Paulo. Os resultados mostram que faltou um aprofundamento dos critérios de corte entre as lojas que decidiram reduzir o mix. Tanto é que, de acordo com o estudo, apesar de enxugar o sortimento, os hipermercados apresentaram queda de 3% nas vendas da cesta analisada.

Juliana Carnicelli, responsável pela área de analytic consulting da Nielsen, explicou em evento realizado na manhã de hoje que excluir um item é tão importante quanto introduzir. “Quando se retira do mix um SKU que atende um determinado nicho e não tem um substituto, pode ocorrer impacto negativo no desempenho da categoria, mesmo que aquele item apresente baixo giro”, afirma. Para ela, isso acontece porque, antes da decisão, é precisa avaliar o impacto incremental de cada SKU. Em outras palavras, é preciso analisar se o produto incluído conseguirá gerar uma venda adicional para a categoria toda. Essa é uma das funcionalidades da ferramenta Assortman, da Nielsen.

Segundo o levantamento Assortman Benchmark, enquanto os hipermercados reduziram em 66% o mix das categorias analisadas, as lojas de vizinhança e os supermercados ampliaram esse sortimento em cerca de 80%. A consultoria explica que o canal abriu muito pouco espaço para lançamentos em 2009, além de ter privilegiado as marcas próprias.

Entre as categorias que perderam espaço nas gôndolas, destaque para sucos concentrados e leites saborizados. Isso se deve ao fato de serem segmentos mais maduros. Em contrapartida, o sortimento de purificadores de ar foi incrementado em 16%. Não por acaso. Motivados pelo aumento de vendas no ano anterior à pesquisa (ou seja, 2008), os varejistas triplicaram a oferta da versão spray automático. A inclusão de mais itens nesse segmento contribuiu para que o volume da categoria de purificadores subisse 22% nos estabelecimentos pesquisados.

Análises criteriosas como essas evitam erros na decisão de introdução de produtos no sortimento. Foi o que aconteceu com a categoria de sopas industrializadas. Nas lojas analisadas, observou-se que o sortimento foi reduzido em 8% e que as vendas caíram 7%. Para Ana Carolina Lui, responsável pela Assortman na América Latina, no processo de exclusão, os varejistas não analisaram item por item e acabaram diminuindo a oferta do segmento de sopas claras. A decisão se mostrou equivocada, uma vez que as vendas desses produtos estão em ascensão.

O Assortman é uma ferramenta que consegue analisar o sortimento praticado por cada loja mensurando o que acontece com as vendas a partir da introdução de novos SKUs em um segmento ou categoria. A partir disso, ele aponta se esse item causou perda ou aumento de faturamento em diversos níveis: no segmento, na categoria, departamento, loja e até rede. Ou seja, permite saber, por exemplo, se um novo produto incluído canibaliza vendas de outro item. “Medimos a capacidade desse item incluído de gerar vendas adicionais, ou seja, de criar uma procura do consumidor pela categoria”, explica Ana Carolina
Fonte: SM, Fernando Salles

Tratar bem os clientes pode não resultar em bom atendimento

Está bastante claro que a globalização aproximou e aproxima cada vez mais os consumidores da informação. E, por conseqüência, faz com que as empresas melhorem e adéqüem cada vez mais seus formatos de atendimento, produtos e serviços, para atender com excelência um público cada vez mais exigente e esclarecido.

Por outro lado, ainda existe um número considerável de instituições que insistem em caminhar na contra-mão e trabalham com foco em si mesmas; Tem por objetivos principais o atendimento de suas necessidades próprias em detrimento às necessidades e expectativas do público que deveria ser seu target: Os clientes.

Inclusive, eu já tive o lamentável desprazer de ouvir a seguinte declaração de um chefe-de-seção em uma rede de supermercados que arrumara os enlatados na prateleira pela manhã e próximo da hora do almoço afirmou: “Eu deixei tudo arrumado, mas aí – vem o cliente, mexe e estraga todo o meu trabalho...” (!?!?!?!)

Este tipo de afirmação é o reflexo de conceitos e métodos de gestão que sequer posso classificar como ultrapassados, pois me recuso a acreditar que, mesmo remotamente, possam ter existido como “conceito”.

Esta mentalidade infelizmente existe mas pertence à um universo que muito em breve será forçado a mudar ou se auto destruirá.

Um exemplo prático é quando um vendedor recebe um potencial cliente em sua loja, abre um sorriso, é gentil e demonstra toda a atenção do mundo esperando vender para este cliente.

Logo após atingir seu único objetivo (vender), a máscara cai e o então cortejado cliente passa a ser mera estatística em um quadro de acompanhamento de metas mensais.

E... ...Coitado deste cliente se por alguma eventualidade retornar à loja com alguma dúvida ou defeito no produto!!!

Nessa hora, ele migra de estatística para rejeitado...

Partindo do princípio que o vendedor está na base de uma organização corporativa composta também por supervisores (que pensam em aumentar as vendas), gerentes (com foco em aumentar a margem) e diretores (trabalhando para reduzir os quadros e aumentar o lucro), podemos entender o tamanho da dificuldade que esta corporação terá para mudar sua cultura e adequar-se à realidade que há muito tempo deixou de ser tendência para se tornar cotidiano.

De nada adianta contratar consultores, aplicar treinamentos e confeccionar cartazes com frases motivacionais se na essência estes profissionais continuam a subestimar consumidores, destratar clientes, majorar preços e ignorar prazos de validade dos produtos vendidos...

Todo este universo nebuloso de má gestão impede que empresas desse tipo consigam enxergar a diferença e a abrangência entre ATENDER e TRATAR um cliente.

Enquanto tratar (bem ou mal) um cliente não passa de mero teatro, puro conjunto de gestos e frases, ATENDER engloba muito mais do que isso.

Atendimento está intrinsecamente conectado a Relacionamento.

Um bom e completo atendimento inicia por exemplo, com uma loja limpa, bem organizada e sinalizada, com sortimento adequado de produtos, que devem estar precificados corretamente - com preços competitivos - para então ser complementado com o lado humano do bom tratamento, do interesse e empatia necessários para verdadeiramente preencher as necessidades e expectativas do cliente.

Ao passar no caixa e pagar pelo produto que escolheu, o cliente apenas sela o atendimento, que deverá perdurar muito além daquele momento.

E, quando estiver difícil lembrar e cumprir o bom atendimento, devemos de uma frase básica, mas verdadeira:

“É o cliente quem paga o nosso salário.”

Se ele decidir não entrar mais em nossa loja... ...Se optar por comprar somente os produtos em oferta na nossa loja e os demais itens em um concorrente... ...Se ele comentar com amigos do mau atendimento recebido em nosso estabelecimento... ...Enfim, se ele não estiver satisfeito, a empresa perde sua essência e é condenada a sair do negócio, fechar as portas.

Dia das mães otimista no varejo

A previsão está baseada no otimismo e na alta do poder de compra dos consumidores, que, segundo pesquisa divulgada ontem pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), estão dispostos a gastar mais com suas mamães. A proporção dos entrevistados que pretendem elevar as despesas com a data subiu de 9,7% em 2009 para 14,4% este ano. Já a dos que esperam gastar menos, caiu de 32,9% para 19,6%.

O resultado, segundo a FGV, reflete o melhor momento do mercado interno e a diminuição de incertezas em relação à economia. Em todas as classes de renda, a expectativa em relação aos gastos no Dia das Mães é mais favorável este ano. O melhor resultado ocorre nas faixas de renda com maior poder aquisitivo.

O valor médio a ser gasto com presentes aumentou, em média, 1,7%. Entre consumidores com renda familiar até R$ 2,1 mil, 72,2% pretendem gastar até R$ 50. No outro extremo, 58,7% dos entrevistados com renda acima de R$ 9,6 mil planejam comprar presentes com preço superior a R$ 51.

Para garantir alta de 15%, redes investem pesado

O Carrefour, por exemplo, criou dentro de seu e-commerce um hotsite especialmente para indicar as melhores opções de presentes para as mães. A rede preparou sugestões de acordo com diversos momentos do dia, como um café da manhã preparado para a mãe com uma cafeteira nova, ou uma mesa do almoço com pratos especiais.

As dicas incluem ainda cuidados pessoais, como chapinhas e secadores de cabelo, até produtos de tecnologia – câmeras digitais, filmadoras e celulares. Para não ter dúvida de que o presente vai agradar, o hotsite também oferece uma lista com 10 sugestões para o flho escolher. No total, foram compradas mais de 150 mil peças para mesa e cozinha, um volume 30% maior do que em 2009.

Grupo Pão de Açúcar aposta nos diferentes estilos de mães

Entre os principais estilos estão: as mais modernas, aficionadas por tecnologia, e as caseiras, que adoram dedicar seu tempo à família e aos cuidados com a casa. As mais vaidosas também encontram opções em moda e cuidados com o corpo. As lojas do Extra e Ponto Frio e os portais Extra.com.br e Pontofrio.com.br, por exemplo, reforçaram o estoque de micro-ondas, máquinas de lavar roupa e louças.

O Grupo acredita que as vendas de todos os itens de linha branca devem crescer 15% este ano em relação ao mesmo evento em 2009. Os micro-ondas puxam essa expectativa, com alta de 18%. As lava-louças, que começam a ocupar seu espaço na casa dos consumidores, devem crescer em torno de 160%.

A previsão é de que as vendas de roupas femininas da bandeira Extra cresçam 15% no período de 30 dias que antecede a comemoração. A linha de lingerie deve ter vendas superiores a essa média, com 20% de crescimento, e as pashiminas, 50%.

As panelas, pratos, talheres e louças devem atingir expansão de 25%. Já as vendas de flores, um dos itens mais procurados nos super e hipermercados do Grupo durante o período, podem ter alta de 25%.

Pratos especiais na rotisseria

Todas as lojas do Walmart já oferecem um cardápio com várias opções de pratos prontos. O destaque nas rotisserias da rede são as lasanhas e o lombo assado. Outra alternativa é o salmão ao molho de maracujá. A expectativa da rede é de incrementar a venda de pratos prontos em cerca de 15%, comparado com o mesmo período do ano anterior.

Coop foca em promoções

Já nas 30 unidades da Coop, a previsão é de um incremento de 8% a 10% em relação ao Dia das Mães de 2009. Segundo a assessoria da rede, foram preparadas uma série de ofertas e promoções para o período. Os alvos são itens de perfumaria e têxtil, além de celulares, eletroportáteis e TVs LCD. Já no setor de alimentos, a empresa diz que há promoções no setor de carnes, artigos para churrasco e bebidas, por exemplo.

Vendas online devem crescer 40% no período
A expectativa é de que R$ 620 milhões circulem no comércio eletrônico brasileiro durante o período, superando em 40% a mesma data do ano de 2009, de acordo com o e-bit. Além do aumento do número de e-consumidores, a superação definitiva da crise mundial e a entrada maciça da classe C no universo das compras on-line são alguns dos fatores que impulsionam esse forte aumento no volume de vendas.
Fonte: DCI e SM

Apostar em vários formatos acelera expansão, revela pesquisa

Trabalhar com diferentes tipos de loja garante aos varejistas alcançarem maiores taxas de crescimento e lucratividade. A avaliação é resultado do estudo "Os Poderosos do Varejo Global", feito pela Deloitte em parceria com a revista especializada Stores Magazine.

Mais da metade dos 250 maiores varejistas do mundo operam com alguma diversificação de formato. É o que mostra a pesquisa, cuja base de dados foi o ano fiscal de 2008, encerrado em junho de 2009.

Reynaldo Saad, sócio da Deloitte responsável por indústria, varejo e bens de consumo, explica que essa tendência se consolida à medida que o varejo procura entender melhor o consumidor para retê-lo, principalmente depois da crise.

Lojas de material para construção, reforma e decoração vêm se destacando no mercado global, revela o estudo. Drogarias e farmácias, no entanto, estão entre os formatos que perdem fôlego para competir frente ao aumento da oferta de produtos farmacêuticos em supermercados, hipermercados e varejistas de produtos de massa.

Outro dado da pesquisa é sobre as vendas on-line. Elas já significam 6,6% da receita de 100 grandes varejistas globais que trabalham com esse canal. Para Saad, nesse sentido, o Brasil em nada fica devendo aos principais competidores do mundo. "Em 2009, cerca de 8% das vendas do varejo brasileiro vieram da internet", afirma o consultor.

Três brasileiras estão entre os 250 maiores do varejo global: Grupo Pão de Açúcar (92ª posição), Casas Bahia (131º lugar) e Lojas Americanas (200ª). No on-line, apenas o Pão de Açúcar aparece entre os 100 maiores. Como não inclui 2009, o ranking não considera dois grandes movimentos recentes do Pão de Açúcar: a compra do Ponto Frio em junho e a fusão com a Casas Bahia em dezembro. Esta última operação, porém, ainda está sendo revista pelos sócios
Fonte: Valor Econômico

Fidelizar colaboradores. Estratégia de Gigantes.

Essa não é uma tarefa fácil, mas quando realizada com sucesso, garante vantagens para a empresa. Segundo Roberto Nascimento de Oliveira, professor do Núcleo de Estudos de varejo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), uma delas é a possibilidade de fazer pesquisa de opinião com esses colaboradores, cujo objetivo é gerar ações de melhoria voltadas para o atendimento dos demais clientes.

Como também compram e utilizam serviços da loja, esses funcionários podem contribuir fornecendo informações sobre pontos negativos, como mau atendimento, falta de produtos, sugestão de novos serviços e inclusão de novos itens e categorias no mix, entre outras coisas. Uma dica é levantar questões para que todos os departamentos da loja sejam avaliados. Outra vantagem é que eles ajudam a aumentar o volume de vendas da empresa.

O GPA (Grupo Pão de Açúcar), por exemplo, oferece a cada um de seus 70 mil funcionários desconto de 5% nas compras efetuadas em toda a rede, com débito em folha de pagamento, por meio de multicheque. Os colaboradores também ganham descontos de até 25% no setor não-alimentício e nos postos de gasolina, e têm a opção de parcelar as compras com seu cartão exclusivo.

O Grupo acredita no desenvolvimento. “A companhia realiza suas ações e políticas de recursos humanos baseada em critérios de promoção da qualidade de vida por meio dos quais traz um amplo pacote de benefícios que visam a estimular e contribuir com o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os seus colaboradores e seus familiares”, conta Fernando Soleiro, diretor de Recursos Humanos do GPA.

Cartão exclusivo é estratégia do Carrefour e do Walmart

Já a rede francesa Carrefour fideliza por meio do cartão-funcionário Carrefour que dá direito a 5% de desconto nas compras efetuadas na rede, e este percentual aumenta em datas sazonais, como, por exemplo, o próximo Dia das Mães, quando os descontos para o setor de eletro chegam a 15%.

Uma funcionária do Carrefour que está na empresa há nove anos e tem salário de R$ 780 afirmou que seu gasto mensal na loja é de em média R$ 300. A funcionária optou por não se identificar à equipe do DCI (Diário do Comércio, Indústria e Serviços), e comenta que a escolha por fazer compras no seu local de trabalho também se justifica com as promoções que no dia a dia ela acaba por acompanhar de perto.

A rede norte-americana Walmart, possui em média 80 mil funcionários detentores dos cartões exclusivos para compras na rede. Cada colaborador tem direito a dois cartões que podem ser utilizados em toda a rede Walmart, em qualquer País. Um desses, é para desconto de 10% em produtos não-alimentícios da loja. Nesse caso é necessário efetuar o pagamento à vista, por qualquer meio aceito pela rede.

O outro cartão oferece percentual de desconto ainda maior, de 25% para as compras nas farmácias da empresa, este, com débito em folha de pagamentos; outra característica importante deste cartão, é que o funcionário pode comprometer até 40% da sua renda mensal em compras. O Walmart Brasil oferece, ainda, a seus colaboradores, o cartão de sócio Sam's Club, que é um braço da rede, um clube de compras só para associados.
Fonte: DCI

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

Pricing: Teoria, estratégia e dicas

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