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De olho na liderança, Unilever relança sabonete antibacteriano

Com o objetivo de tomar o posto de líder da Colgate, que detém a maior fatia da categoria com a marca Protex, a Unilever traz de volta ao mercado o sabonete antibacteriano Lifebouy.

Criado em 1984 pelo fundador da empresa, William Lever, o produto prevenia febre tifoide e amarela. A nova fórmula que chega às gôndolas contém um sistema chamado Ative 5, que promete o dobro de proteção em relação a sabonetes antibactérias comuns.

O segmento cresceu 25% ao ano nos últimos três anos e uma das explicações é a proliferação da gripe H1N1. O Lifebuoy estará disponível nas versões em barra e líquido.

O lançamento também deve fortalecer a presença da Unilever no segmento geral de sabonetes, que movimentou R$ 2,5 bilhões me 2009. Mesmo com o crescimento dos antibacterianos, a companhia não acredita que suas marcas fortes, Dove e Lux, vão perder espaço. "Elas ainda têm espaço para crescer. Hoje, um a cada três sabonetes vendidos no Brasil são da Unilever", afirma Ricardo Pimenta, vice-presidente global da Unilever.
Fonte: Brasil Econômico

Supermecado Zona Sul investe em expansão (RJ)

Varejista testa o "atacarejo" e reforça área de serviços

No último meio século, enquanto os grandes varejistas deixaram o formato do mercadinho para investir em hipermercados e, logo em seguida, voltaram a apostar nos pequenos pontos de venda, o Zona Sul se manteve fiel às origens. Como um carioca orgulhoso da própria ginga, seguiu com uma rede formada fundamentalmente por lojinhas de bairro, oferecendo grande variedade em espaços compactos, com um mix sob medida para os moradores de regiões sofisticadas do Rio. Mas a velha fórmula que deu certo desde 1960 se mostrou insuficiente para garantir o crescimento em tempos de alta competição. É hora de partir para mercados mais promissores.

A empresa investiu R$ 8 milhões para iniciar a operação de atacarejo, com a bandeira Megabox, na zona norte do Rio. Acaba de reformar uma loja em Ipanema para adaptá-la a um formato de conveniência. Nela, o espaço de serviços foi reforçado: ocupa 20% da área total de 200 metros 2, onde são servidas pizzas, massas, crepes, sucos e café da manhã. No local, funcionam ainda peixaria e floricultura. O mix tem mais "marcas exclusivas", enquanto que em categorias "commodity", como sabão em pó, só é oferecida a marca líder.

Depois de três anos sem nenhuma inauguração (hoje são 30 lojas), o Zona Sul está abrindo duas novas unidades em 2010 e outras duas em 2011, com investimento de pelo menos R$ 7 milhões. Uma delas, com 1,2 mil metros 2, terá perfil completamente ecológico, com recursos como drenagem do solo e energia solar. Todas as novas lojas terão área maior para serviços, que proporcionam margem de lucro mínima de dois dígitos, contra 2,5% do varejo alimentar.

"A ideia é aumentar o tíquete médio no mesmo espaço em que a clientela já está acostumada a comprar", diz Jaime Xavier, diretor de marketing do Zona Sul. "Nossa pizza é reconhecida como excelente e tem preço imbatível [R$ 12,90]", diz ele, garantindo que o produtor musical Nelson Motta já a apontou como a melhor do Rio.

A retomada do Zona Sul acontece no ano em que a rede amargou a perda de duas posições no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Enquanto o faturamento bruto do setor cresceu 35% nos últimos três anos, o Zona Sul aumentou as vendas em 11%, para R$ 853,5 milhões em 2009. Do 17º lugar, a rede foi o 19º.

Segundo Xavier, o Zona Sul havia parado de investir para "estudar o mercado" e a expansão acontece com recursos próprios. "Nossa filosofia é a de ter lucro, mas sem ganância, porque não oferecemos qualidade medíocre", alfineta. Com os novos negócios, a expectativa é crescer 15% este ano.

A bandeira Megabox busca aproveitar o aumento do consumo da classe C e a movimentada economia da alimentação fora do lar. "É uma oportunidade que a empresa enxergou, mas ainda está em teste", diz Xavier. É uma operação completamente distinta da do Zona Sul, diz. "Queremos evitar contaminação entre os dois negócios."

Para o consultor Eugênio Foganholo, da Mixxer, faz todo o sentido a aposta maior em serviços e, mais especialmente, em refeições. Mas a investida em atacarejo, gera dúvidas. "Há grandes concorrentes nesse setor e o negócio gera pouca sinergia com o Zona Sul".

No mix, estão 450 rótulos de vinhos, 300 tipos de queijo e 70 marcas de geleia. São 700 itens de marca própria, ou "exclusivas", como "croissants" da França, vinhos chilenos, carne argentina e azeite português. Cerca de 85% das vendas vêm dos usuários do cartão de relacionamento, o que indica a alta fidelidade da clientela. "Não queremos que nosso consumidor se sinta limitado na sua capacidade de escolha", diz o executivo, que descarta as chances de a rede da família Leta mudar de mãos neste momento.
Fonte: Valor Econômico

Supermercado "verde" já é tendência no Brasil

Redes apostam em lojas com tecnologias para a economia de água e de energia e oferecem mais produtos orgânicos e postos de coleta seletiva

De olho no consumidor atento à sustentabilidade, as grandes redes de supermercados apostam cada vez mais nas lojas "verdes". Nesses ambientes são utilizadas técnicas de construção ecológica ? como sistemas de economia de energia, captação de água da chuva, telhados que aproveitam a luz natural ? e, nas prateleiras, é maior a oferta de produtos orgânicos e com certificações socioambientais.

Os supermercados também se transformaram em centros de coleta seletiva, onde o consumidor pode descartar o lixo reciclável, pilhas e baterias, óleo de cozinha e até celulares antigos.

Em São Paulo, cinco lojas com o perfil de "supermercado verde" estão em operação: são três do Pão de Açúcar, nos bairros Vila Clementino, Vila Romana (na região da Lapa) e no Brooklin. A rede Walmart possui duas lojas verdes, uma no Morumbi e outra na Granja Viana, em Cotia.

O Pão de Açúcar também expandiu o conceito para o interior do Estado, com lojas em Indaiatuba e Ribeirão Preto, e a Walmart inaugurou as suas com o conceito em cidades como Mossoró (RN), Marília (SP), Rio ?no bairro Campinho ?, Macaé (RJ), Asa Norte (DF) e Betim (MG). Na rede Carrefour, as 20 lojas que foram abertas desde 2007 também incorporam tecnologias verdes.

"Hoje são algumas lojas que se encaixam nesse conceito. Mas a tendência é que um número maior incorpore, especialmente as que forem inauguradas daqui para frente", diz Ligia Korkes, gerente de responsabilidade socioambiental do grupo Pão de Açúcar. Ela afirma que hoje ainda é mais caro incorporar à construção da loja os princípios verdes. "A primeira loja verde, inaugurada em 2008, foi 10% mais cara. A segunda, da Vila Clementino, em 2009, foi 7%. Em escala, esse custo tende a diminuir ainda mais e pode chegar ao padrão tradicional de construção."

Além das tecnologias que permitem um uso mais racional de água e energia elétrica, o que caracteriza um supermercado verde também é a maior oferta de produtos orgânicos e certificados nas prateleiras. Hoje, do total de alimentos orgânicos produzidos no País, 89% são vendidos nas grandes redes, que têm verificado crescimento de médio de 40% nas vendas de produtos cultivados sem agrotóxicos, a cada ano.

Além de orgânicos, redes como Carrefour oferecem produtos que vêm de fazendas onde é possível rastrear a produção. "Hoje, 12% dos produtos perecíveis podem ser rastreados, o que significa que a carne, por exemplo, não vem de fazendas onde houve desmatamento ilegal", explica Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade do Carrefour.

A rede americana Walmart chegou a traçar metas para aumentar a oferta de produtos verdes no mundo todo ? no Brasil, um dos objetivos é oferecer pelo menos um produto orgânico por categoria até 2012.

Também há um esforço com os fornecedores para estimular a adoção de embalagens com menor impacto ambiental.

"O grande desafio é fazer com que a mensagem sobre sustentabilidade chegue às pessoas e não se perca no meio de tantos estímulos ao consumo", diz Christianne Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart.

Caminho sem volta. Para Hélio Mattar, presidente do Instituto Akatu, entidade que estimula o consumo consciente, a adoção pelo varejo de práticas mais sustentáveis veio para ficar.

"O consumidor está sensível às questões socioambientais e as redes de supermercados tem a necessidade de se diferenciar da concorrência", diz.

O desafio, segundo Mattar, é expandir o conceito para segmentos onde o consumo está em expansão, como as classes C e D. "A médio prazo, a tendência é que as redes menores e voltadas a segmentos de menor poder aquisitivo também invistam nesses diferenciais", diz Mattar. Segundo ele, isso deve ocorrer porque as lojas verdes também permitem redução de custos, como água e energia elétrica.
Fonte: O Estado de S.Paulo

Assita no final desta página o vídeo que mostra em detalhes o trabalho desenvolvido pelo WalMart para garantir a sustentabilidade no varejo.

Novo superintendente no Carrefour Brasil

Após sete anos liderando a empresa, Jean-Marc Pueyo será sucedido por Luiz Fazzio, hoje responsável pelas áreas comercial e de supply chain. A mudança foi comunicada oficialmente ontem pelo presidente mundial do grupo, Lars Olofsson.

Luiz Fazzio, 49 anos, trabalhou no Makro, Walmart e Grupo Pão de Açúcar, além de C&A Brasil, na qual atuou como diretor geral por sete anos.

Segundo nota da assessoria de imprensa, Fazzio assume o cargo num momento em que a empresa "inicia um novo estágio de desenvolvimento."

À frente do Carrefour, Jean-Marc Pueyo conduziu um processo de reestruturação no País que culminou com a compra do Atacadão.
Fonte: Redação SM

Fusões no varejo continuam

A onda de fusões e aquisições continua forte no Brasil, o que demonstra uma movimentação de driblar a concorrência e ganhar espaço geograficamente, pelo menos no setor do comércio varejista brasileiro, que mantém elevados os índices de crescimento, ainda que existam chances de o ritmo dessa elevação desacelerar-se nos próximos meses, conforme estimam economistas. O que se tem de concreto, e que chama a atenção do mercado, é que apenas nas últimas semanas aconteceram várias movimentações em torno da união de forças entre certas empresas, como a criação da primeira holding nacional do varejo de material de construção, a BR Home Centers. A empresa nasce da união do home center Casa Show, um dos líderes do mercado carioca, com a TendTudo, empresa presente em seis estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal.

Essa movimentação veio inclusive de um segmento que não costuma ter por hábito adotar essa estratégia de correr para comprar empresas menores. Há experiências no varejo de material de construção que têm esse perfil, mas nunca foi uma tendência forte entre as líderes, como C&C, Dicico e Leroy Merlin, que têm comemorado excelentes resultados. Quem já havia experimentado algo assim foi o Grupo Saint-Gobain, dono da Telhanorte e do Center Líder, há um tempo.

Além do varejo da construção, outro setor que tem saído às compras, este sim, com mais ênfase do que nos anos anteriores, é o de vendas de eletroeletrônicos e móveis. Para não perder espaço, o Magazine Luiza agiu este mês e adquiriu a paraibana rede Maia, abrindo assim sua entrada no varejo do segmento no nordeste, onde o Magazine, rede originariamente paulista, ainda não atuava.

Na área de varejo eletrônico também há casos nesse sentido. Ontem, o Mercado Eletrônico, um dos maiores em transações comerciais B2B, anunciou a compra da Captiva, empresa que oferece soluções tecnológicas para as áreas de vendas e marketing. As companhias vinham negociando a aquisição desde o início do ano e agora finalizaram a integração. O Mercado Eletrônico adquire o software da Captiva e pode oferecer soluções de vendas e marketing em seu portfólio. A empresa absorverá a equipe da Captiva e a carteira de clientes, entre os quais estão Videolar, Avaya e Ernst&Young.
Fonte: DCI

Varejistas nos EUA reduzem mix, mas consumidores não gostam

Mais da metade dos consumidores americanos estão inclinados a comprar em outro lugar caso se deparem com poucas opções de produtos nas suas lojas preferidas.

Por outro lado, quase metade dos supermercadistas dos Estados Unidos continua cortando o sortimento. Os dados foram revelados por uma pesquisa apresentada na conferência Nielsen Consumer 360 realizada em Las Vegas e publicada na newsletter da revista americana Progressive Grocer.

O estudo mostra que 42% dos varejistas reduziram o sortimento em 2009, um percentual considerado alto pela indústria, embora o mix global tenha diminuído apenas 1%. Para a segunda metade de 2010 e para 2011, no entanto, 40% dos varejistas afirmaram que vão manter a diminuição do mix, cortando mais 10% dos SKUs.

“O enxugamento do sortimento veio para ficar e a mensagem para o varejista é que ele escolha cuidadosamente quando fazer e que produtos cortar”, afirmou Stuart Taylor, analista da Nielsen. “Em muitos casos, reduzir o sortimento estrategicamente pode resultar em melhor experiência de compra para o cliente, além de garantir ótima rentabilidade. Cortar o produto errado, entretanto, pode causar a perda de clientes potenciais”.

Para provar quão caro pode ser essa perda, basta notar que 7% dos consumidores de itens para cuidados pessoais disseram que abandonariam uma loja caso não encontrassem o produto desejado. Normalmente isso significa que eles vão achar o que querem na concorrência. Se 7% não parece ser um percentual significativo, é preciso levar em conta que uma queda de menos de 1% nas compras do canal de supermercados pode causar um prejuízo de 1,5 bilhões de dólares nas vendas.

Estimulados em parte pela recessão econômica, os varejistas americanos estão reduzindo o sortimento com vários objetivos. A Nielsen apurou que 75% estão cortando produtos para realçar oportunidades de merchadising, enquanto 71% querem otimizar o controle sobre o estoque. Outros 60% querem facilitar as compras do consumidor, diminuindo o excesso de SKUs nas gôndolas e 52% pretendem reduzir custos e aumentar a rentabilidade. Quase a metade (48%) estão garantindo mais espaço para as marcas próprias.

O que os varejistas dos Estados Unidos precisam fazer, segundo a Nielsen, é reduzir o sortimento de maneira estratégica, balanceando os próprios interesses, os da indústria e os dos consumidores. A consultoria sugere que os varejistas tornem o processo de escolha do sortimento mais objetivo aplicando análises inteligentes que ajudem a identificar produtos com maior potencial de vendas.

“Sucesso no competitivo mercado do varejo não se resume em ter o maior número de produtos – a questão principal é achar o mix de produtos ideal”, diz Taylor. “O varejista deve oferecer os produtos que seu consumidor mais quer e tornar esses itens de fácil acesso para estimular as compras”.
Fonte: Supermercado Moderno - SM

Proliferação de selos ecológicos confunde o consumidor

Ser sustentável é a aspiração de praticamente todas as empresas. E comunicar isso nas embalagens dos produtos se tornou uma missão. Muitos consumidores, entretanto, não entendem ou desconfiam das certificações presentes nos rótulos. Grande parte do problema decorre da enorme quantidade dessas identificações, muitas delas criadas pelo próprio fabricante.

Estudo realizado em conjunto pelas consultorias Unomarketing, Mob Consult e Ideia Sustentável identificou nada menos do que 600 selos ecológicos. “Há uma grande quantidade de selos autodeclarados: eles não são auditados de maneira independente e contam apenas com a chancela da própria empresa que comercializa os produtos”, afirma Ricardo Voltolini, da consultoria Ideia Sustentável.

A “banalização” dos selos acontece porque não existe no Brasil um órgão para dar aval às certificações. Entidades como ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e Inmetro são responsáveis pela emissão de apenas alguns selos, como o Procel, que atesta a maior eficiência energética de eletrodomésticos. Certificações internacionais, como o FSC (manejo florestal) e o Ecocert, para produtos orgânicos, passam por auditorias independentes.

O marketing em cima da questão sustentabilidade é cada vez mais forte, No entanto, Voltoni, da Ideia Sustentável, explica que, na prática, apenas 21% dos brasileiros levam em conta questões ambientais na hora de ir para as compras.
Fonte: O Estado de S. Paulo

48h para o fim das sacolinhas plásticas no Rio de Janeiro

Supermercados, obrigados a incentivar a troca por bolsas reutilizáveis a partir de sexta-feira, ameaçam repassar o custo aos consumidores. Deputado tenta derrubar medida na Justiça.

Rio - Vai pegar fogo a briga em torno da Lei das Sacolas Plásticas, que começa a valer sexta-feira, quando termina o prazo para a substituição por bolsas reutilizáveis nos supermercados. Hoje o deputado Paulo Ramos (PDT) impetra mandado de segurança na Justiça para impedir sua aplicação. O projeto de lei dele, que adiava a eficácia da norma por seis meses, foi vetado pelo governador Sérgio Cabral. Empresários não descartam aumento de preços nas lojas.

De autoria do deputado Carlos Minc (PT), a Lei 5.502/09 não proíbe as sacolas plásticas, mas estimula a redução gradativa do seu uso nos estabelecimentos para a proteção do meio ambiente, já que elas levariam no mínimo 100 anos para se decompor na natureza.

Conheça e baixe o arquivo com a Lei das Sacolinhas Plásticas: http://scr.bi/b7q110

Os supermercados tiveram um ano para fazer a substituição. Quem não fez, a partir de sexta, deverá optar por uma das três obrigações da lei: fornecer bolsas reutilizáveis; dar desconto de três centavos a cada cinco produtos comprados sem o uso de sacola plástica ou trocar 50 bolsas desse tipo por 1 kg de alimento da cesta básica. As lojas ainda estão obrigadas a afixar cartazes informativos. A multa para o descumprimento de qualquer obrigação chega a R$ 20 mil.

Sônia é adepta das bolsas retornáveis e apoia a nova lei. ‘Cansei de ver sacolas plásticas entupindo bueiros’, justifica a gerente de vendas

Não se reduz a poluição banindo a sacola plástica, que nos inferniza menos do que as garrafas PET. Elas são necessárias para o lixo doméstico, por exemplo. Onde ele será dispensado de forma prática e segura?”, questiona Paulo Ramos, que quer suspender os efeitos da lei com o mandado de segurança até agosto, quando termina o recesso na Alerj. Ele está confiante de que os deputados derrubarão o veto de Cabral, aprovando seu projeto.Outra consequência perigosa apontada por Ramos é o surgimento de um “exército” de catadores que esvaziarão sacolas de lixo nas ruas para trocá-las por comida nos mercados. “Será o caos”, prevê o deputado.

Essa hipótese, no entanto, foi afastada pelo presidente da Associação dos Supermercados do Rio, Aylton Fornari. Segundo ele, os empresários não farão a troca e já optaram por dar desconto aos clientes que não pedirem sacolas plásticas. Mas a medida pode pesar no bolso dos consumidores. “Há possibilidade de esse custo ser repassado ao cliente”, avisou.

Previsão de 4 mil demitidos

Presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Rio, José da Rocha diz que o setor está apreensivo. Ele estima que 4 mil trabalhadores no estado fiquem desempregados com a lei: “As empresas sofrerão impacto na produção e na receita, que não quantificamos, mas será grande”.

Para Minc, os efeitos serão mais positivos do que prejudiciais, sobretudo para o meio ambiente. “Nossa meta este ano é retirar mais de 1 bilhão de sacos da natureza”, prevê ele, que vai fiscalizar mercados sexta-feira.

A gerente de vendas Sônia Gonçálvez, 43 anos, já se habituou a usar sacolas retornáveis: “Sempre levo um monte quando vou para a rua. Cansei de ver esse material entupindo bueiros”. Jandira Mesquita, 52, só usava sacolas plásticas até ontem, quando foi informada da lei: “Comprei duas retornáveis agora e gostei. Dá até para levar para a praia”.
Fonte: Agência O Dia e Celso Oliveira e Diogo Dantas

Vendas de café gourmet devem superar R$ 500 milhões em 2010

Essa é a previsão de Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). Em 2009, o produto respondeu por 7% do mercado total em valor no País, o equivalente a R$ 470 milhões. Para este ano, a previsão é de que o segmento movimente R$ 570 milhões.

Enquanto as vendas de café tradicional cresceram 5% nos últimos quatro anos, as de café gourmet têm apresentado aumento de 15% a 20%. Segundo Rafael Branco Peres, sócio-proprietário do Café do Centro, o Brasil ainda tem muito mercado a explorar. “Na Itália, a penetração é de aproximadamente 40%”, afirma. Em volume, a taxa do Brasil é de apenas 5%.

A companhia faturou R$ 25 milhões no ano passado e deve chegar aos R$ 30 milhões este ano. O Café do Centro alcança 3,2 mil pontos de venda no País com seus 45 produtos. No entanto, a fabricante não está sozinha. De acordo com a Abic, existem cerca de 90 marcas de café gourmet produzidas por indústrias brasileiras especializadas em torrefação e moagem.
Fonte: Brasil Econômico

Supermercadistas de menor porte crescem acima de gigantes do setor

Redes pequenas e médias do setor supermercadista tiveram alta das vendas no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, mesmo com a aceleração da concorrência dos grandes grupos que dominam o setor.

Redes pequenas e médias do setor supermercadista tiveram alta das vendas no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, mesmo com a aceleração da concorrência dos grandes grupos que dominam o setor. As redes do segmento com lojas de cinco a nove caixas (check-outs) comemoram alta de 11,7% das vendas no período. Enquanto isso, as grandes do setor continuam com planos de expansão principalmente no norte e nordeste. O cenário mostra que as menores empresas do ramo ganham fôlego e querem crescer, como é o caso da Supermercados Avenida, com 20 lojas no interior do Estado de SP e do Paraná, que prevê faturar este ano 15% a mais que o valor obtido ano passado, de R$ 330 milhões.

Tradicional da cidade de Assis (SP), a rede da família Binatto teve um aumento de tíquete médio de 12%, em 2009, para 15% nestes cinco primeiros meses do ano. Segundo o diretor comercial da rede, João Antônio Binatto Jr, esse resultado foi dirigido a um investimento estimado em R$ 15 milhões e foi empregado tanto na abertura da 21ª loja na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), que prevê um posto de combustível, o 3º da rede em formato fora das lojas, assim como em projetos de remodelação, reforma e padronização de operação.

Outra rede que teve um volume de vendas acima da média, mas desta vez no mercado carioca, de 10,4% no Estado do Rio de Janeiro, foi a Prezunic - 6ª maior rede de supermercados no ranking de 2010 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) -, chegando a 15% de alta.

Com um faturamento estimado em R$ 2,101 bilhões em 2009, de acordo com o diretor comercial da empresa, Genival Beserra, a companhia continua com planos de crescer regionalmente no mercado brasileiro. Um destino de investimento da rede, segundo Beserra, é dobrar o número de itens de marca própria, que atualmente são três: arroz, feijão e café. Otimista com o plano de expansão, a rede Prezunic, que tem 30 lojas, contempla abrir mais 10 lojas até 2015, duas das quais com previsão de inauguração ainda este ano, ambas na capital do Rio de Janeiro: uma na Barra da Tijuca e a uma em Niterói.

Ao mesmo tempo, a meta é cautelosa nas vendas. Tanto que para 2010 a empresa está de "pés no chão" e estima um crescimento de 15%, 3%, menos do que cresceu no ano passado (18%), quando, apesar da crise econômica mundial, o setor supermercadista mantinha altos índices de vendas e crescimento, o que impulsionou a economia interna.

Expansão

No caso das grandes, a disputa regional segue aquecida no nordeste, e com investimento na ordem de R$ 30 milhões a rede norte-americana Walmart acaba de inaugurar a quinta unidade da bandeira Maxxi Atacado, braço da rede nesse formato, instalada em Vitória da Conquista (BA).

Segundo José Roberto Dalphorno, vice-presidente do Maxxi Atacado, a nova loja, em comparação ao varejo tradicional, tem preços até 15% mais baixos. Essas vantagens são computadas com base em pesquisa diária de preço de mais de mil produtos, realizada pela própria rede. Na tendência dos investimentos no setor farmacêutico, a loja conterá a Drogaria Maxxi, que soma mais de 2,5 mil itens, incluindo medicamentos genéricos comercializados a R$ 9,90 em programa permanente do Walmart Brasil.

Mercado

De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen e divulgado ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o autosserviço brasileiro apresentou, no primeiro quadrimestre de 2010, crescimento de 7,1% nas vendas em volume, em comparação ao mesmo período de 2009, quando a variação ficou em 0,9% entre 2009 e 2008. O bom desempenho foi puxado pelas cestas de bebidas alcoólicas, a 15,7%, e de bebidas não alcoólicas, a 12,2%.

O maior crescimento aconteceu na região de Espírito Santo, Minas Gerais e interior do Rio, com 10,4%, seguida pelo sul, 9,7%; nordeste, 8,8%; Grande São Paulo, 8,4%, e interior e litoral de São Paulo, 4,6%. Um dos nichos interessantes para o mercado é a participação dos postos de combustível fora das lojas.

Fontes próximas às negociações entre a Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar (GPA)) e a rede Casas Bahia dão conta de que caminha a passos largos a análise do acordo entre as empresas, que renderá a fusão das duas maiores redes do varejo interno.

Em maio passado, durante a teleconferência de resultados do grupo Pão de Açúcar, o presidente do conselho administrativo da companhia, Abílio Diniz, já dava indícios de que estava confiante em um acordo final com a gigante do varejo de móveis e eletroeletrônicos da família Diniz.

Na ocasião, o empresário afirmava que a renegociação mantinha pontos importantes na evolução dos contratos. "Acredito que já chegamos a um acordo, estamos detalhando os contratos", chegou a dizer, na teleconferência.

Procurada ontem para falar sobre o assunto, a empresa não fez declarações, mas o clima parece ser de tranquilidade entre os envolvidos, que seguem debruçados em reuniões sobre detalhes mais técnicos das operações das empresas e do futuro desta megafusão.
Fonte: DCI

Carrefour busca agilizar operações em Centro de Distribuição

A rede Carrefour adota comando de voz em centro de distribuição (CD) no Rio de Janeiro para tornar a operação mais ágil. Trata-se da tecnologia voice picking (separação de pedidos por comando de voz), implantada na América Latina pela ID Logistics.

A empresa de tecnologia explica que há cinco anos instalou o serviço no CD do Carrefour em Osasco (SP), e agora a operação para a rede de hipermercados chega também a lojas do Rio.

Enquanto no Brasil a meta é otimizar serviços, no exterior a rede francesa de supermercados vê o mercado interessado em seus ativos em Cingapura, Tailândia e Malásia, conforme afirmaram duas pessoas com conhecimento direto do acordo. "São grandes companhias que estão interessadas. O Big C Supercenter e a Tesco, pelos ativos na Tailândia; a Tesco, o Dairy Farm International Holdings e supermercados japoneses, por lojas na Malásia; e a Tesco, por unidades em Cingapura", afirmou uma das pessoas.

Uma segunda pessoa afirmou que, se uma única empresa comprar os ativos do Carrefour em todos os três países, "o negócio será provavelmente concluído neste ano. Caso contrário, ele poderá demorar um pouco mais".

Uma terceira pessoa afirmou que o Carrefour estava nos estágios iniciais de uma negociação para a venda de suas lojas na Tailândia, em Cingapura e na Malásia e que, se a venda se concretizasse, ela poderia render até US$ 1 bilhão para a gigante varejista francesa. O Carrefour, a Tesco, o Dairy Farm e o Big C recusaram-se a comentar o assunto. Um porta-voz do supermercado japonês Aeon, que comprou ativos do Carrefour no Japão, disse não ter ouvido nada sobre acordo.
Fonte: DCI

Arrecadação ICMS cresce mais de 20% no comércio

O comércio do País aponta sinais de alta para este ano, resultado da economia aquecida que gera emprego e renda para a população. Para a maioria dos especialistas, o brasileiro não tem o hábito de poupar, por isso é um consumidor atuante no mercado. Segundo dados do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), de janeiro a abril de 2010 a arrecadação de ICMS, tanto no comércio varejista, quanto no atacadista, cresceu mais de 20% em cada área, na comparação com o mesmo período do ano passado.
Fonte: Dados de Mercado / ABRAS

Concorrência no mercado de sabonetes

Protex, da Colgate, líder em antibacterianos, ganha novos concorrentes da Reckitt Benckiser, Unilever, Ypê e Bertin. Por mais de 20 anos, a Colgate-Palmolive, dona da marca Protex, reinou absoluta no segmento de sabonetes antibacterianos no país, um negócio que vendeu perto de meio bilhão de reais no ano passado e se encontra em franca ascensão, principalmente depois do advento da gripe H1N1. A Colgate-Palmolive, que detém 97% de participação do segmento de sabonetes antibacterianos em valor, segundo a Nielsen, ganha quatro concorrentes de peso: Dettol (da Reckitt Benckiser), Ypê Action (da Ypê), Lifebuoy (da Unilever) e Francis Protection (da Bertin Higiene e Beleza).
Fonte: Dados de Mercado/ABRAS

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

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