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Diageo quer mostrar que vai além do uísque e da vodca


Maior fabricante de destilados do mundo, a Diageo não quer a fama de elitizada e, para isso, sabe que não pode depender apenas das vendas de uísque e vodca. Claro que Johnnie Walker e Smirnoff continuam liderando as vendas da empresa no País. No entanto, a companhia passa a reforçar investimentos em bebidas mais populares, como cachaça e rum, além de versões prontas.

“O Brasil é muito maior do que as classes A e B”, resume Otto Von Sothen, que há quatro meses assumiu a presidência da Diageo. “O brasileiro é extremamente leal às nossas marcas Johnnie Walker e Smirnoff, que têm no País seu maior crescimento mundial, mas enxergamos potencial para crescer com outros produtos do nosso portfólio”, afirma Sothen.

A cachaça Nega Fulô, o rum Captain Morgan e o saquê Jun Daiti – vendido por R$ 15 a garrafa – são exemplos de produtos trabalhados com mais intensidade pela empresa. De acordo com o executivo, a categoria de saquê, por exemplo, cresce em média 30% ao ano no País.

No ano fiscal encerrado em junho, o faturamento da Diageo teve alta de 23% no Brasil. O aumento de renda e emprego ajudam a explicar o crescimento, porém a empresa também ampliou em 16% o número de pontos de venda atendidos no País.
Fonte: Valor Econômico

Após demanda reprimida, Classe C não abre mão de produtos "não-básicos"


A chamada nova classe média brasileira reluta em abrir mão de determinados itens de sua cesta de compras, apesar da economia menos aquecida neste ano.
Levantamento feito pela Kantar Worldpanel, em 8,3 mil domicílios do País, aponta que no primeiro semestre deste ano o volume de compras da classe C se manteve estável nos produtos básicos, no entanto aumentou 6% nos produtos considerados “não básicos”.

Essa disponibilidade em manter – e até intensificar – a compra desses artigos tem a ver com o desejo de manter a posição econômica conquistada recentemente. “Após anos de demanda reprimida, o consumidor conseguiu colocar algumas novas mercadorias no carrinho e ele não quer abrir mão disso”, afirma Christine Pereira, diretora comercial da Kantar no Brasil. Segundo ela, muitos desses consumidores chegam a trocar o tipo de arroz ou feijão para não abrir mão de suas preferências em relação a outros itens.

De acordo com o levantamento, os melhores desempenhos em vendas para o público analisado nos seis primeiros meses deste ano se deu nas seguintes categorias: detergente líquido para a roupa, leite aromatizado, inseticida, cereal tradicional e sorvete.  
Fonte: Valor Econômico

Perdas no autosserviço chegam a 2,3% do faturamento em 2010


Furtos continuam liderando ranking.

Em valor o prejuízo foi de R$ 4,64 bilhões, segundo levantamento da FIA (Fundação Instituto de Administração), ligado à Universidade de São Paulo. O índice de 2,3% superou o lucro médio do setor, de 2,05% em 2010, conforme a pesquisa 40º Raking de Supermercados, de SM, publicada na revista de abril deste ano.

De acordo com o estudo da FIA, os furtos respondem pela maior parcela das perdas (34,5%). Desse total, 19,5% são furtos praticados pelos clientes e 15%, por funcionários. Já as quebras operacionais responderam por 32,8% do prejuízo. Os 32,7% restantes são atribuídos a problemas com fornecedores e falhas administrativas.

Dentro das quebras operacionais, o maior percentual coube aos produtos perecíveis, como laticínios, frios, carnes, pães, frutas e verduras. Além de ter vida útil curta, são mais sensíveis à manipulação.

Investimentos

No ano passado, os supermercados destinaram, em média, 0,6% do faturamento à prevenção de perdas, cerca de R$ 1,2 bilhão. O investimento, de acordo com o estudo da FIA, é concentrado nas grandes redes, que criaram departamentos dedicados exclusivamente a combater o problema. Já as empresas menores estariam mais atrasadas nesse processo.
A pesquisa também revela um avanço na capacidade dos supermercados identificarem as causas das perdas. As ocorrências com motivos conhecidos, que eram 46,1% do total em 2008 e de 48,7% em 2009, chegaram a 49,5% no ano passado.
Fonte: Valor Econômico

Brasileiro consome mais industrializados do que alimentos frescos

A constatação é da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) feita em 2008-2009 e divulgada nesta semana. O estudo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que a ingestão diária de frutas, verduras e legumes está abaixo dos níveis recomendados pelo Ministério da Saúde (400 g) para mais de 90% da população.

Hoje, o consumo alimentar do brasileiro combina a tradicional dieta à base de arroz e feijão com alimentos pobres em nutrientes e ricos em calorias. O que não é bom para a saúde.

As bebidas com adição de açúcar, por exemplo, caso de sucos, refrescos e refrigerantes, têm consumo elevado entre os adolescentes, que ingerem o dobro da quantidade registrada por adultos e idosos. Também é alto, entre eles, o consumo de biscoitos, linguiças, salsichas, mortadelas, sanduíches e salgados, contra a pequena ingestão de feijão, saladas e verduras.
Quanto mais cresce o rendimento familiar per capita, menor também o consumo de itens saudáveis como arroz, feijão e peixe fresco. Cresce, no entanto, a compra de pizzas, salgados fritos, doces e refrigerantes, porém, no caso deles, também de frutas, verduras e laticínios diet/light.

O IBGE agrupa os consumidores por rendimento. Assim, famílias com rendimento mensal de até R$ 1.443,00 pertencem às classes D e E; as com renda entre R$ 1.443 e
R$ 3.464 à classe C; as com renda entre R$ 3.464 e R$ 10.796, à classe B; e as com rendimento superior a R$ 10.796, à classe A.

Na área rural, as médias de consumo individual diário foram maiores para arroz, feijão, peixe fresco, batata-doce, farinha de mandioca e manga. Já na área urbana, destacaram-se refrigerantes, pães, cervejas, pizzas e biscoitos recheados.

Um outro dado interessante da POF mostra que houve, entre 2003 e 2008, um aumento de 50% no gasto e 53% no volume de azeite de oliva. Porém, a ingestão do produto ainda está concentrado nas classes AB. O consumo entre elas foi 511% superior à média, enquanto entre as classes CD foi 73% inferior à média.

De acordo com Adriano Pitoli, economista e sócio da Tendências Consultoria, é possível explicar essas mudanças nos hábitos de consumo.

“De 1992 a 1995, houve uma sensível melhora no ambiente econômico, que teve como resultado a migração das famílias para classes de renda mais altas. De 1996 a 2004, com a piora da economia, houve perda de participação das famílias das classes de maior poder aquisitivo.

De 2005 a 2009, aconteceu a retomada expressiva da economia. A participação das famílias de classes mais altas se recuperou, ficando próximo do verificado em 1995. De 2010 a 2015, a expectativa é de continuidade dos bons desempenhos da economia, o que resultará em nova migração de famílias brasileiras para as classes AB”, concluiu.
Por: Adriana Silvestrini - SM

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