DESTAQUES:

Você é o humor que você tem

Venenoso ou ingênuo, ele hoje é avaliado
não apenas como uma característica individual,
mas como uma ferramenta determinante nas
relações pessoais e no ambiente de trabalho.

Leia mais na matéria da Veja:Você é o humor que você tem.

Perdas: 2,36% do Faturamento é perdido...

As perdas nos supermercados brasileiros representaram 2,36% do faturamento do setor no ano passado, que foi de R$ 158,5 bilhões, segundo a 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Supermercadista 2009, realizada pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados) em parceria com a Nielsen e GPP/Provar-FIA e divulgada na quinta-feira (27).
Ainda de acordo com estudo, as perdas vêm aumentando ano após ano, uma vez que, em 2007, o índice era de 2,15%, e no ano de 2006, foi de 1,97%.

O principal motivo para as perdas no setor supermercadista é a quebra operacional, com representatividade de 46,4% e alta de 3,2 pontos percentuais, na comparação com 2007, quando a participação foi de 43,2%.

Já os furtos (tanto interno quanto externos) registraram ligeira queda na comparação entre 2008 e 2007. No ano passado, os furtos representaram 35,5% das perdas, sendo 17,5% internos e 18% externos. Em 2007, o índice foi de 37,3%.

Os erros administrativos corresponderam a 11,3% das perdas dos supermercados. Os fornecedores foram responsáveis por 5,8% das perdas e outros ajustes, por 1,1%.

Para evitar as perdas, 74,5% das empresas pesquisadas afirmaram que possuem uma área de prevenção. Ainda segundo a pesquisa, houve aumento de 80,4% nos investimentos em prevenção.

A pesquisa também revelou que 79% do orçamento previsto para prevenção de perdas é investido em salários e apenas 7%, em equipamento. O equipamento mais utilizado pelos supermercados para evitar as perdas é o CFTV (Circuito Fechado de TV), já que 93,2% dos estabelecimentos disseram que possuem esse sistema.

Os rádios comunicadores são utilizados por 86% dos supermercados. Além disso, 83,7% dos estabelecimentos usam alarmes de acesso e 81,8% utilizam em suas unidades cofre boca-de-lobo.
Fonte: Infomoney, Luana C.L. Magalhães

A importancia dos clusters no varejo

Apesar de sinais da crise ainda recente, encobertos pela "vontade" política de virar rapidamente essa página, a realidade do varejo brasileiro e em especial do segmento supermercadista no Rio de Janeiro é outra. Sabemos que as empresas do setor não deixaram de lado seus planos de expansão nem suas estratégias de crescimento. Salvo alguns ajustes e alguns apertos nas negociações com fornecedores, nosso varejo "vai bem, obrigado". Justamente por isso, a visão estratégica do pequeno e médio varejo carioca deve ampliar o foco um pouco mais, se distanciar de ações e situações do dia-a-dia para privilegiar uma visão macro do seu negócio. Isso já é feito rotineiramente por grandes redes varejistas. Por exemplo: Imagine uma pequena rede de supermercados, com lojas em diversos bairros da zona norte e baixada fluminense. Em algumas situações, esta rede tem mais de uma loja no mesmo bairro. E a lógica leva a montar o mesmo layout e oferecer o mesmo sortimento qualitativo nas duas lojas. Em outras palavras, é bastante comum - quase padrão - que redes pequenas de supermercado façam isso; Afinal de contas, os resultados não serão negativos. Contudo, os resultados poderiam ser muito mais positivos se a gestão estratégica da empresa tivesse conhecido e estudado, antes de inaugurar as lojas, o real potencial de venda de cada uma delas. O perfil econômico e comportamental do consumidor de um mesmo bairro pode ser diferente de um quarteirão para o outro. É necessário identificar as zonas primárias, a concorrência e realizar pesquisas com seus targets, para então cruzar informações com pesquisas já realizadas por algumas grandes indústrias líderes em suas categorias. Só assim pode ser identificado o real potencial de compra e tendências de consumo de determinada micro-região. Quem sabe com este trabalho de pesquisa a empresa não descobre lacunas não preenchidas, necessidades de serviços não atendidas daquele público? Podemos chamar esta definição de Cluster. Clusters são grupos; Aglomerados. No varejo, cluster é uma seleção de lojas que possuem o mesmo padrão, perfil e conceito em relação à padrões sócio-econômicos, tamanho, destino e mix. Utilizando todos os dados levantados, a empresa poderá então clusterizar seu sortimento, focar novamente sua visão estratégica, chegando até no detalhe do número de frentes que cada SKU "merece" em suas gôndolas, otimizando assim venda e rentabilidade. Mais a frente, virá a necessidade de implantar gerenciamento por categorias, mas isso é uma outra história...

Supermercados Cariocas: Para o alto e avante!

da redação Revista Supermercado Moderno: 97% das 32 empresas de supermercados do Rio de Janeiro que participaram de uma sondagem feita por Supermercado Moderno, no evento Lideranças do Varejo, promovido pela revista, afirmaram que seu faturamento cresceu 8,3% nos primeiros sete meses deste ano. De janeiro a julho de 2009, 59% dos supermercados identificaram mudanças nos hábitos de compra dos clientes. Nas redes Super Bom e Ideal, com 9 e duas filiais, respectivamente, os consumidores passaram a buscar marcas de preços mais baixos. Ainda segundo a sondagem, 45% fizeram ajustes no sortimento em função da crise. No Império da Banha, 6 lojas, a equipe buscou produtos com maior qualidade, porém a preços mais acessíveis. Já no Cariocão Supermercados, com 8 unidades, o mix de light e diet foi ampliado para atender o público antenado em uma alimentação mais saudável. Para este ano, 78% das redes respondentes pretendem tocar planos de investimento: 31,3% vão fazer reformas; 21,9%, ampliação de lojas; 25% pensam em abrir novas filiais; e 12,5% dizem que deverão investir na aquisição de novos sistemas. Até o final de 2009, a perspectiva dos respondentes da sondagem é alcançar um crescimento médio de 7,63% nas vendas. Nada mau para um período de crise econômica.
Após a mudança, o linear de bebidas destiladas da loja do Supermercados Princesa da Rua Bolivar (Copacabana, RJ) ganhou um elemento de amendoins e nuts, que acelerou a venda desta categoria, agregando mais comodidade e solução ao shopper.

Alteração de Layout gera até 30% de crescimento em vendas

Responsável há 2 meses pelo gerenciamento por categorias do Supermercados Princesa, rede com 17 lojas localizadas no Rio de Janeiro e Região dos Lagos (RJ), Marcelo Aranha realizou um trabalho de mudança de local em alguns lineares da loja de Copacabana (Rua Bolivar).
A mudança envolveu as categorias de Biscoitos, Salgadinhos e Amendoins, Bebidas, Higiene & Perfumaria, Limpeza entre outras. O objetivo era oferecer uma "solução completa de compra" aos shoppers, ao invés de simplesmente expor e vender produtos.

Os biscoitos e torradas que agregam venda e geram tráfego aos matinais, foram remanejados de uma extremidade da loja (antes próximos aos caixas) para lineares que compõe uma solução, próximos à padaria, cereais matinais e leites.

No antigo corredor de biscoitos foram implantados o Bazar e os papéis (toalhas de papel, guardanapos e papel higiênico).
Atrás do Bazar foi criado um ambiente com apelo de “cantinho do bebê” com produtos infantis e em frente à ele, a exposição de perfumaria foi categorizada conforme a lógica geradora de tráfego (venda) X impulso (margem) – seguindo dados do comportamento da mulher ao comprar produtos desta categoria.

As bebidas destiladas foram categorizadas, agregando no mesmo linear exposição de amendoins e nuts para promover a compra por impulso. Junto a isso, os vinhos foram alinhados por país de origem na vertical e tipo de uva na horizontal.

Em conjunto com uma equipe formada por profissionais do próprio Princesa e colaboradores de alguns fornecedores como Unilever, Pepsico (Elma Chips) e Kraft, as mudanças contaram também com reposicionamento de marcas nas gôndolas para aumento da visibilidade e exclusão de alguns SKUs, adequando a profundidade do sortimento à procura do shopper e ao tamanho da categoria em loja.

Passados 30 dias da mudança, os resultados medidos são super positivos e algumas categorias como Bomboniere e Salgadinhos superam crescimento acima de 30% em relação à média das demais lojas do grupo.

Embalagens Menores em Alta

Garrafas, pacotes e caixas pequenas estão virando foco dos fabricantes. Essas embalagens começaram a aparecer com mais força há alguns anos motivadas pelo encolhimento das famílias brasileiras e pela necessidade de tornar o preço mais acessível às classes C e D. Agora há dois outros motivos para as indústrias apostarem nelas. O primeiro é o apelo ecológico, que ganha força não apenas entre os consumidores, mas também junto às grandes redes supermercadistas. A outra razão é a pressão para baratear os custos de produção. Desde 2005, o Walmart adotou um discurso ‘verde’ como estratégia de marketing. Por conta disso, a operação brasileira convocou alguns fornecedores para reduzir em 5% o uso de material em caixas e pacotes até 2013. “Como contrapartida, damos mais visibilidade a esses produtos”, diz Daniela de Fiori, vice-presidente de sustentabilidade da rede no País. Quanto ao custo de fabricação, embalagens pequenas significam mais economia em insumos, transporte e estocagem – cabem mais unidades do que o tradicional. Para tanto, alguns fornecedores vêm alterando a formulação dos produtos para que ofereçam o mesmo desempenho em termos de rendimento do que o das versões maiores. Três exemplos de empresas que adotaram essa nova estratégia são a Coca-Cola, a Procter & Gamble e a Unilever. No primeiro caso, a embalagem de vidro de 290 ml foi remodelada para ficar menor sem diminuir a quantidade da bebida. É produzida com 25% menos vidro. Já a Procter & Gamble lançou uma versão 20% mais compacta das fraldas Pampers Noturna. Isso foi possível devido ao desenvolvimento de um gel com maior capacidade absorvente que eliminou o volume das fraldas. “Com isso, conseguimos colocar mais produtos no mesmo espaço”, afirma Paulo Koelle, diretor de marketing da multinacional. A Unilever, por sua vez, colocou no mercado o amaciante Comfort Concentrado, com 500 ml. A promessa é ter o mesmo rendimento da embalagem de 2 litros. Com o produto, a empresa garante diminuição anual de 79% no consumo de água e de 58% no de plástico. O maior desafio dos produtos menores é convencer o consumidor de suas vantagens. Só a Unilever pretende gastar R$ 17 milhões em marketing para explicar ao público os benefícios do Comfort Concentrado. Fonte: Revista EXAME, 25/08/2009

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

Pricing: Teoria, estratégia e dicas

Marcas Próprias. Conheça um pouco mais!

Solicite agora um estudo customizado para o seu negócio.

Solicite agora um estudo customizado para o seu negócio.
Cidade das Letras - Sebo Virtual www.cidadedasletras.com.br