DESTAQUES:
Você é o humor que você tem
não apenas como uma característica individual,
mas como uma ferramenta determinante nas
relações pessoais e no ambiente de trabalho.
Leia mais na matéria da Veja:Você é o humor que você tem.
Perdas: 2,36% do Faturamento é perdido...
Ainda de acordo com estudo, as perdas vêm aumentando ano após ano, uma vez que, em 2007, o índice era de 2,15%, e no ano de 2006, foi de 1,97%.
O principal motivo para as perdas no setor supermercadista é a quebra operacional, com representatividade de 46,4% e alta de 3,2 pontos percentuais, na comparação com 2007, quando a participação foi de 43,2%.
Já os furtos (tanto interno quanto externos) registraram ligeira queda na comparação entre 2008 e 2007. No ano passado, os furtos representaram 35,5% das perdas, sendo 17,5% internos e 18% externos. Em 2007, o índice foi de 37,3%.
Os erros administrativos corresponderam a 11,3% das perdas dos supermercados. Os fornecedores foram responsáveis por 5,8% das perdas e outros ajustes, por 1,1%.
Para evitar as perdas, 74,5% das empresas pesquisadas afirmaram que possuem uma área de prevenção. Ainda segundo a pesquisa, houve aumento de 80,4% nos investimentos em prevenção.
A pesquisa também revelou que 79% do orçamento previsto para prevenção de perdas é investido em salários e apenas 7%, em equipamento. O equipamento mais utilizado pelos supermercados para evitar as perdas é o CFTV (Circuito Fechado de TV), já que 93,2% dos estabelecimentos disseram que possuem esse sistema.
Os rádios comunicadores são utilizados por 86% dos supermercados. Além disso, 83,7% dos estabelecimentos usam alarmes de acesso e 81,8% utilizam em suas unidades cofre boca-de-lobo.
Fonte: Infomoney, Luana C.L. Magalhães
A importancia dos clusters no varejo
Apesar de sinais da crise ainda recente, encobertos pela "vontade" política de virar rapidamente essa página, a realidade do varejo brasileiro e em especial do segmento supermercadista no Rio de Janeiro é outra. Sabemos que as empresas do setor não deixaram de lado seus planos de expansão nem suas estratégias de crescimento. Salvo alguns ajustes e alguns apertos nas negociações com fornecedores, nosso varejo "vai bem, obrigado". Justamente por isso, a visão estratégica do pequeno e médio varejo carioca deve ampliar o foco um pouco mais, se distanciar de ações e situações do dia-a-dia para privilegiar uma visão macro do seu negócio. Isso já é feito rotineiramente por grandes redes varejistas. Por exemplo: Imagine uma pequena rede de supermercados, com lojas em diversos bairros da zona norte e baixada fluminense. Em algumas situações, esta rede tem mais de uma loja no mesmo bairro. E a lógica leva a montar o mesmo layout e oferecer o mesmo sortimento qualitativo nas duas lojas. Em outras palavras, é bastante comum - quase padrão - que redes pequenas de supermercado façam isso; Afinal de contas, os resultados não serão negativos. Contudo, os resultados poderiam ser muito mais positivos se a gestão estratégica da empresa tivesse conhecido e estudado, antes de inaugurar as lojas, o real potencial de venda de cada uma delas. O perfil econômico e comportamental do consumidor de um mesmo bairro pode ser diferente de um quarteirão para o outro. É necessário identificar as zonas primárias, a concorrência e realizar pesquisas com seus targets, para então cruzar informações com pesquisas já realizadas por algumas grandes indústrias líderes em suas categorias. Só assim pode ser identificado o real potencial de compra e tendências de consumo de determinada micro-região. Quem sabe com este trabalho de pesquisa a empresa não descobre lacunas não preenchidas, necessidades de serviços não atendidas daquele público? Podemos chamar esta definição de Cluster. Clusters são grupos; Aglomerados. No varejo, cluster é uma seleção de lojas que possuem o mesmo padrão, perfil e conceito em relação à padrões sócio-econômicos, tamanho, destino e mix. Utilizando todos os dados levantados, a empresa poderá então clusterizar seu sortimento, focar novamente sua visão estratégica, chegando até no detalhe do número de frentes que cada SKU "merece" em suas gôndolas, otimizando assim venda e rentabilidade. Mais a frente, virá a necessidade de implantar gerenciamento por categorias, mas isso é uma outra história...
Supermercados Cariocas: Para o alto e avante!
Alteração de Layout gera até 30% de crescimento em vendas
A mudança envolveu as categorias de Biscoitos, Salgadinhos e Amendoins, Bebidas, Higiene & Perfumaria, Limpeza entre outras. O objetivo era oferecer uma "solução completa de compra" aos shoppers, ao invés de simplesmente expor e vender produtos.
Os biscoitos e torradas que agregam venda e geram tráfego aos matinais, foram remanejados de uma extremidade da loja (antes próximos aos caixas) para lineares que compõe uma solução, próximos à padaria, cereais matinais e leites.
No antigo corredor de biscoitos foram implantados o Bazar e os papéis (toalhas de papel, guardanapos e papel higiênico).
Atrás do Bazar foi criado um ambiente com apelo de “cantinho do bebê” com produtos infantis e em frente à ele, a exposição de perfumaria foi categorizada conforme a lógica geradora de tráfego (venda) X impulso (margem) – seguindo dados do comportamento da mulher ao comprar produtos desta categoria.
As bebidas destiladas foram categorizadas, agregando no mesmo linear exposição de amendoins e nuts para promover a compra por impulso. Junto a isso, os vinhos foram alinhados por país de origem na vertical e tipo de uva na horizontal.
Em conjunto com uma equipe formada por profissionais do próprio Princesa e colaboradores de alguns fornecedores como Unilever, Pepsico (Elma Chips) e Kraft, as mudanças contaram também com reposicionamento de marcas nas gôndolas para aumento da visibilidade e exclusão de alguns SKUs, adequando a profundidade do sortimento à procura do shopper e ao tamanho da categoria em loja.
Passados 30 dias da mudança, os resultados medidos são super positivos e algumas categorias como Bomboniere e Salgadinhos superam crescimento acima de 30% em relação à média das demais lojas do grupo.