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Embalagens Menores em Alta

Garrafas, pacotes e caixas pequenas estão virando foco dos fabricantes. Essas embalagens começaram a aparecer com mais força há alguns anos motivadas pelo encolhimento das famílias brasileiras e pela necessidade de tornar o preço mais acessível às classes C e D. Agora há dois outros motivos para as indústrias apostarem nelas. O primeiro é o apelo ecológico, que ganha força não apenas entre os consumidores, mas também junto às grandes redes supermercadistas. A outra razão é a pressão para baratear os custos de produção. Desde 2005, o Walmart adotou um discurso ‘verde’ como estratégia de marketing. Por conta disso, a operação brasileira convocou alguns fornecedores para reduzir em 5% o uso de material em caixas e pacotes até 2013. “Como contrapartida, damos mais visibilidade a esses produtos”, diz Daniela de Fiori, vice-presidente de sustentabilidade da rede no País. Quanto ao custo de fabricação, embalagens pequenas significam mais economia em insumos, transporte e estocagem – cabem mais unidades do que o tradicional. Para tanto, alguns fornecedores vêm alterando a formulação dos produtos para que ofereçam o mesmo desempenho em termos de rendimento do que o das versões maiores. Três exemplos de empresas que adotaram essa nova estratégia são a Coca-Cola, a Procter & Gamble e a Unilever. No primeiro caso, a embalagem de vidro de 290 ml foi remodelada para ficar menor sem diminuir a quantidade da bebida. É produzida com 25% menos vidro. Já a Procter & Gamble lançou uma versão 20% mais compacta das fraldas Pampers Noturna. Isso foi possível devido ao desenvolvimento de um gel com maior capacidade absorvente que eliminou o volume das fraldas. “Com isso, conseguimos colocar mais produtos no mesmo espaço”, afirma Paulo Koelle, diretor de marketing da multinacional. A Unilever, por sua vez, colocou no mercado o amaciante Comfort Concentrado, com 500 ml. A promessa é ter o mesmo rendimento da embalagem de 2 litros. Com o produto, a empresa garante diminuição anual de 79% no consumo de água e de 58% no de plástico. O maior desafio dos produtos menores é convencer o consumidor de suas vantagens. Só a Unilever pretende gastar R$ 17 milhões em marketing para explicar ao público os benefícios do Comfort Concentrado. Fonte: Revista EXAME, 25/08/2009

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

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