DESTAQUES:

Direitos do Consumidor... ...E dos lojistas!

Conheça os limites e a abrangência dos direitos do consumidor na hora de trocar uma mercadoria.

Passado o Natal, o varejo recebe uma avalanche de clientes.  Mas, agora o cliente vai às lojas, em sua maioria, para trocar um presente que ganhou, mas não serviu ou simplesmente não agradou.

Para isso, é preciso ficar atento sobre o que a lei exige dos lojistas e o que precisa ser negociado. Ao contrário do que muitos pensam, trocar um sapato que não serviu não é obrigação dos comerciantes.

— O Código de Defesa do Consumidor determina a troca de um produto apenas em caso de defeito — diz o Procon.

Porém, a troca por motivo pessoal – leia-se, não gostou do presente – é praxe no comércio, desde que observadas as regras de cada estabelecimento. Muitos exigem que o produto, especialmente no caso de roupas, ainda esteja com a etiqueta. DVDs e CDs, na embalagem. Nesses casos, a palavra de ordem é negociar. Afinal, os lojistas têm o interesse de manter o cliente satisfeito e fiel.

Dicas do Procon

SE NÃO GOSTEI DO PRESENTE OU TENHO UM IGUAL, A LOJA DEVE ACEITAR A TROCA POR OUTRO PRODUTO?
- A decisão é do lojista. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) não prevê a troca obrigatória por cor, tamanho ou modelo – apenas em caso de defeito.

PRECISO TER A NOTA FISCAL?
- O ideal é sempre ter a nota fiscal. Muitas lojas aceitam a troca desde que o produto esteja ainda na embalagem ou com as etiquetas, mas é uma decisão do estabelecimento. Em caso de defeito, é obrigatória a apresentação da nota fiscal.

É POSSÍVEL TROCAR O PRESENTE POR OUTRO MAIS CARO OU MAIS BARATO?
- Deve ser feito um acordo com o lojista. A diferença para mais poderá ser paga ou o consumidor pegar um vale no valor que faltar, caso o novo produto seja mais barato.

SE A COMPRA FOI FEITA PELA INTERNET, COMO FAÇO A TROCA?
- Entre em contato com o site e peça para devolver o produto. O CDC prevê que o consumidor tem sete dias para desistir de uma compra e ter seu dinheiro devolvido. A loja deve cumprir o pedido, mesmo que o produto não esteja com defeito.

SE HOUVER ATRASO NA ENTREGA?
- Caso o produto não seja entregue no prazo – mesmo que tenha sido comprado em uma loja –, o consumidor tem o direito de desistir da compra e receber seu dinheiro de volta.

QUAL O PRAZO PARA A TROCA EM CASO DE DEFEITO DO PRODUTO?
- A assistência técnica tem 30 dias para sanar o problema. Caso isso não aconteça, o consumidor pode pedir troca ou reembolso do valor. O CDC estabelece prazo de 90 dias para a reclamação de defeitos em bens duráveis e 30 dias no caso de bens não-duráveis, contados a partir da data de conhecimento do defeito.

Dicas VarejoMix:
- Conheça seus direitos e suas obrigações.  Leia o Código de Defesa do Consumidor (baixe aqui o CDC).
- Guarde sempre comprovantes de compra (cupom fiscal, notinha, nota fiscal) por no mínimo 3 meses - que é o prazo de garantia legal.



Consumo de cerveja deve crescer 35% nos próximos três meses

O encontro das Festas de final de ano com as temperaturas altas deve render crescimento de 35% nas vendas de cerveja no varejo, segundo estimativa do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja) para o período entre dezembro e fevereiro, responsável por quase um terço da comercialização anual.

imagem: Cerveja Lieber

As vendas totais da indústria cervejeira – para todos os canais – terminarão o ano com 14% de crescimento em volume, o que representa um consumo de 12,3 bilhões de litros.
Fonte: Diário do Comércio

Supermercados devem faturar +12,54% em dezembro

Em comparação com o mesmo período de 2009, as vendas dos super e hipermercados no período de festas devem crescer mais de 12%, segundo levantamento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados). No ano passado, a mesma pesquisa estimou aumento de 7,9%.

“Tradicionalmente, as festas de final de ano são a melhor data para o setor supermercadista. Neste ano, há um otimismo adicional por conta do bom desempenho da economia e também devido à ascensão das classes D e E ao mercado de consumo. Nada mais natural que a mesa seja farta em 2010”, afirma Tiaraju Pires, superintendente da entidade.

Nas encomendas à indústria, o maior aumento, de 15,2%, foi observado na categoria de cervejas. A compra de panetones também cresceu de modo representativo: 14,1%. Já os pedidos de refrigerantes e bacalhau aumentaram 13,8%.
Fonte: Diário do Comércio

Classes C e D respondem por 76% das vendas em supermercados

O dado foi apontado por um levantamento realizado pelo Instituto Data Popular divulgado ontem, terça-feira (09/11). Além de responder pela maioria dos consumidores do autosserviço, os emergentes também detêm 69% dos cartões de crédito. Outra característica mostrada pelo estudo é que 85% dos consumidores das classes C e D preferem comprar no próprio bairro onde residem.

De acordo com a pesquisa, esse público movimenta R$ 834 bilhões ao ano. Só os jovens gastam em torno de R$ 96 bilhões. Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular, reforçou que a população de baixa renda tem preferido aplicar o dinheiro em itens com qualidade e preço intermediários.

"Se o mundo corporativo quiser uma fatia desse mercado, é fundamental que exercite a humildade de se colocar no lugar do outro e entenda que o novo consumidor fala uma língua muito diferente da língua falada pela elite”, afirma Meirelles.
Fonte: Terra

Fidelidade à marca não resiste à promoções

É isso que mostra pesquisa lançada em 3 de novembro pelo instituto de pesquisa Sophia Mind, empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher. O estudo, realizado com 468 mulheres entre 18 e 60 anos, revela que a consumidora muda facilmente de marcas quando o produto está em promoção.

Entre as 10 categorias analisadas, biscoito é a mais vulnerável: 67% das mulheres declararam mudar de marca diante de uma oferta. Em seguida vêm frios e laticínios (60% do total), sorvete (57%), iogurte (56%) e achocolatado (55%).

Refrigerante e cerveja foram as categorias em que a promoção teve o menor impacto na compra – apenas 46% e 48% dos respondentes, respectivamente, mudariam de marca.

Leite e água mineral foram as categorias com menor índice de fidelidade às marcas: 20% e 18% das respondentes afirmaram que sempre compram a marca mais barata. Nas outras categorias, o percentual é menor: cerveja (7% do total de respondentes), biscoito, arroz e feijão (8%), achocolatado (9%), frios e laticínios (10%), iogurte e refrigerante (13%).

Mulheres continuam decidindo compras

A pesquisa traz também outros dados. As mulheres controlam 66% das decisões de compra das famílias, o equivalente a R$ 1,3 trilhão. Elas têm maior poder na compra de vestuário feminino (93% das respondentes), vestuário infantil (90%), alimentação e produtos de beleza e cuidados pessoais (82% cada), produtos de limpeza (89%) e educação infantil (73%).
Por Redação SM

Abra o olho!

Definitivamente, há apenas uma maneira de ter êxito no varejo: Oferecer ao shopper os produtos procurados de forma melhor e mais eficiente que a concorrência.


Mas, existem inúmeras maneiras de perder vendas e/ou dinheiro: Comprar errado; Vender errado; Descontrole das despesas; Roubos e fraudes; Pessoal ineficaz e/ou negligente; Sortimento e Mix inadequados; Gestão medíocre de pessoas; Preços muito altos; Inobservância às leis e regulamentações; Quadro de pessoal inchado ou sub-dimensionado; Projeções financeiras imprecisas, etc etc etc

Partindo-se deste pensamento, está claro que temos muito mais chances e probabilidade de errar e perder dinheiro do que de acertar e concretizar negócios saudáveis.

Feijão, taxa de água e limão puxam preço no varejo, diz FGV

Quedas de preço mais significativas foram registradas em mamão papaia, manga e cebola



Entre os produtos no varejo, as altas de preços mais expressivas na segunda prévia do Índice Geral de preços - Mercado (IGP-M) de outubro foram apuradas em feijão carioquinha (23,88%); taxa de água e esgoto residencial (1,33%); e limão (15,39%). Já as mais significativas quedas de preços foram registradas em mamão da Amazônia - papaia (-17,16%); manga (-20,26%); e cebola (-15,29%).

No varejo, a inflação sentida pelo consumidor medida pelo IPC-M acumula elevações de 4,18% no ano e de 4,55% em 12 meses, até a segunda prévia do IGP-M de outubro, anunciada nesta terça pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IPC-M representa 30% do total do indicador.

Segundo a FGV, a taxa mais elevada do IPC-M, na passagem da segunda prévia do IGP-M de setembro para igual prévia do mesmo indicador em outubro (de 0,24% para 0,47%), foi influenciada principalmente por um aprofundamento da inflação dos alimentos, que subiu 0,93% no varejo na segunda prévia de outubro – mais de três vezes superior à taxa positiva de 0,28% apurada em igual prévia do mesmo indicador em setembro para este tipo de produto. Isso porque, nesta classe de despesa, houve término de deflação; queda mais fraca de preços; e inflação mais intensa em itens como arroz e feijão (de -2,27% para +6,25%), laticínios (de -0,34% para +1,28%), hortaliças e legumes (de -3,28% para -2,28%) e carnes bovinas (de 2,92% para 3,56%).

O grupo dos alimentos não foi o único a apresentar acréscimo em sua taxa de variação de preços. Mais cinco classes de despesa fizeram o mesmo, da segunda prévia de setembro para igual prévia em outubro. É o caso de habitação (de 0,24% para 0,32%); vestuário (de 0,35% para 0,91%); saúde e cuidados pessoais (de 0,38% para 0,41%); educação, leitura e recreação (de 0,13% para 0,20%); e despesas diversas (de 0,11% para 0,20%). O único grupo a apresentar queda de preços, no período, foi de o transportes (de 0,16% para -0,06%).
Fonte: Agência Estado

Super Muffato aposta em loja gourmet

Com investimento de R$ 15 milhões, a rede inaugura em Curitiba sua segunda loja voltada para consumidores de maior poder aquisitivo. “É uma loja que não é só para a vizinhança e deve atender ainda um público selecionado e exigente de empresários e profissionais liberais que trabalham na região”, explica Ederson Muffato, diretor da rede.

São mais de 500 itens importados de marcas diferenciadas de 22 países, como Itália, França, Holanda, Índia e México. “São produtos premium da gastronomia mundial e exclusivos para consumidores exigentes. A loja toda tem um conceito diferenciado e inovador no Brasil, tudo envolto em uma atmosfera de gastronomia sofisticada”, afirma Muffato. Sem divulgar o valor exato, o diretor aposta em um tíquete médio maior.

Recentemente, a rede reformulou uma loja em Cascavel para o mesmo formato gourmet. “Em pesquisas de mercado percebemos que o consumidor sente falta de um atendimento diferenciado. Hoje praticamente todas as redes tornaram o supermercado ‘enlatado’, com filas nos caixas, tudo pronto na padaria e a carne do açougue já embalada na bandeja. O cliente sente falta de escolher a carne que quer”, diz.
Fonte: Gazeta do Povo

Nestlé aposta em embalagens populares para impulsionar consumo

A tática usada em mercados emergentes será aplicada também em economias europeias enfraquecidas como Grécia, Espanha e Irlanda. Conhecidas como Produtos Posicionados Popularmente (PPP), as embalagens são menores ou correspondem a refis. A meta é criar familiaridade em relação às marcas em um grupo mais amplo de consumidores.

Os PPP foram inicialmente testados na Ásia e na América do Sul, e estão sendo introduzidos em outros países porque os consumidores têm ficado mais conscientes em relação aos preços. Outra estratégia da Nestlé é investir em nichos, como jovens, aposentados ou imigrantes. Para atrair compradores mulçumanos, por exemplo, a empresa até aumentou o portfólio de produtos "halal" (abate de carne segundo a lei islâmica).
Fonte: Valor Econômico

Varejo cresce pelo 3o mês, apesar de ritmo mais brando

As vendas no varejo brasileiro cresceram pelo terceiro mês consecutivo em julho, na comparação com o mês anterior, mas deram alguns sinais de desaceleração.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta foi de 0,4 por cento, depois da expansão de 1,0 por cento em junho e de 1,5 por cento em maio.

"É um crescimento discreto e já houve resultados mais substanciais. Se for tomar por esse ritmo de crescimento na ponta, podemos dizer que há um certo arrefecimento", disse o coordenador da pesquisa do IBGE, Nilo Lopes de Macedo.

Na comparação com igual mês do ano passado, houve alta de 10,9 por cento.

Analistas ouvidos pela Reuters previam crescimento mês a mês de 0,45 por cento -com previsões entre queda de 0,5 e alta de 1,2 por cento-, e elevação anual de 10,7 por cento -com estimativas de 9,6 a 12 por cento.

O resultado "sugere, preliminarmente, uma nova desaceleração no ritmo de crescimento do PIB no terceiro trimestre em relação ao registrado entre abril e junho", destacou o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, em relatório.

"Para o restante do ano, diante das condições da demanda que permanecem ainda fortalecidas, com destaque para os indicadores de renda e emprego, acreditamos que as vendas no varejo continuarão crescendo em ritmo moderado."

O resultado mais brando que nos meses anteriores está associado ao comércio de hiper e supermercados, com aumento de apenas 0,1 por cento em julho. "Há uma trajetória decrescente, de desaceleração desse segmento", acrescentou.

Ele frisou que o setor é o mais importante e com maior peso do varejo. "Qualquer movimento nesse setor é determinante para a taxa global. Essa desaceleração na ponta não tem uma explicação. São decisões de compra que não têm a ver com política ou fatores econômicos."

Em relação a junho, seis dos 10 setores pesquisados tiveram aumento de vendas, sendo os destaques Livros, jornais, revistas e papelaria e Veículos, motos, partes e peças.

Na comparação anual, o segmento de super e hipermercados manteve a trajetória de aumento das vendas, em 11 por cento, e respondeu por metade da taxa global.

Nesse caso, todos os oito setores mostraram expansão.

No ano, as vendas no varejo acumulam expansão de 11,4 por cento.

Varejo Ampliado

O chamado varejo ampliado cresceu mais em julho, graças ao comportamento do setor de veículos, segundo o IBGE. O aumento foi de 1,2 por cento frente ao mês anterior e de 12,3 por cento em relação a 2009.

O segmento de Veículos, motos e peças cresceu 2,9 e 14,6 por cento, respectivamente.

"Esse foi um setor beneficiado pelo incentivo do IPI e que depois passou por uma queda com o fim do incentivo. Agora em julho houve promoções, lançamentos e a manutenção da oferta de crédito", disse Lopes de Macedo.

Em julho, as vendas foram mais fortes nos Estados do Norte e Nordeste, em razão de vários fatores, como programas sociais, aumento do salário mínimo e aquecimento das economias locais.

O IBGE acrescentou que a receita nominal do varejo cresceu também 0,4 por cento em julho sobre junho e 13,5 por cento na comparação anual.
Fontes: Reuters / BOL / Comentários: Rodrigo Viga Gaier - O Globo

Gigantes do setor mudam negociação de descontos com indústria

Gradativamente, Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart promovem mudanças no modo de negociar com parte de seus fornecedores. Antes, a prática mais comum era definir, a cada pedido, percentuais a serem descontados no valor final da fatura, relacionados a verbas de marketing e logística. Hoje, as empresas propõem que a fatura já chegue com um desconto único.

Na prática, um fornecedor que fechava um pedido por R$ 100, recebia apenas R$ 90, já que os R$ 10 restantes eram destinados a bancar custos internos do varejo, como transporte de mercadorias e inserção do produto em tabloides. Nesse esquema antigo, antes de receber os R$ 90 do pedido no prazo acordado, o fabricante precisava desembolsar a diferença. “Agora, o varejo propõe que eu fature R$ 90 sem ter de arcar com os custos intermediários”, conta um fornecedor de itens de linha branca.

Essa é uma das razões pelas quais a nova proposta tem sido bem recebida pelos fabricantes. A troca de verbas de marketing e logística por um só desconto começou a ser proposta no ano passado pelo Grupo Pão de Açúcar. Em 2010, foi a vez do Carrefour começar a adotar o modelo. Mais recentemente, o Walmart entrou na onda do desconto único.
Fonte: Valor Econômico

Consumidor paga por Verbas de Marketing e Fidelidade, que somadas a outras chegam até 22%

As grandes redes - como são chamados Carrefour, Grupo Pão de Açúcar e WalMart - ainda possuem com seus fornecedores uma relação de verbas compondo anexos ao contrato anual de fornecimento.
Essas verbas destinam-se a investimentos em marketing, uso do sistema eletrônico de pedidos (EDI), entrega centralizada, reformas e inaugurações de lojas, não-troca de produtos avariados, entre outros custos operacionais do varejo.
De acordo com o gerente-comercial de uma indústria do setor de não-alimentos, "Minha empresa paga 22% de tudo o que fatura, de volta ao varejista, em verbas contratuais mensais.  Ou seja, a cada R$ 1 milhão que eu vendo, R$ 220mil são descontados automaticamente em minhas faturas conforme contrato comercial firmado anualmente".
"Sem falar nos investimentos pontuais constantemente cobrados, como verbas para ações de aniversário, encartes, grandes promoções..." - completa o gerente, revelando que "não tem milagre!" - completa ele "nosso preço de custo é formado contemplando desde os insumos de fabricação, mão de obra, outros insumos e marketing.  A verba do acordo comercial é tratada pela empresa como marketing e portanto já está no preço da tabela."

Em outras palavras, os preços dos produtos vendidos por estes fornecedores com contrato de verbas para as grandes redes, já é majorado com o valor de investimento cobrado em contrato pelas próprias redes. 
Como ao calcular sua margem de lucro e formar o preço de venda para o consumidor, as redes partem do custo do produto comprado, elas já partem do valor "inflacionado" em função das verbas e acordos comerciais, tornando estes produtos mais caros ao chegarem nas prateleiras.

"Contudo, o fato de oferecermos tudo sob um mesmo teto, agregando serviços diferenciados como recarga de celulares, drogarias, lanchonetes, entre outros, é percebido pelo cliente e equilibra eventual diferença de preço que possamos ter em um produto ou outro quando comparado a um concorrente" - afirma o Gerente Geral de um grande hipermercado da Baixada Fluminense, RJ.

Em resumo, este é o varejo.
É nesse cenário que giram as grandes negociações e é neste mesmo mundo que todos nós fazemos nossas compras;  Sejam em um grande hipermercado, seja em uma loja de bairro.
Portanto, o mais importante é estar sempre atento ao conjunto de benefícios agregados à compra:  Variedade de Produtos + Opções de Marcas + Preços + Ofertas + Serviços Diferenciados + Atendimento.  Na última linha, é o cliente que decidirá onde irá desembolsar o seu dinheiro.
Autor: Marcelo Aranha

Número de clientes "Mais" do Pão de Açúcar equivale à população da Eslovênia

Com mais de dois milhões de clientes, programa de relacionamento responde por cerca de 50% do faturamento da rede

No ano 2000 o Grupo Pão de Açúcar deu início ao seu programa de relacionamento. O Pão de Açúcar Mais nasceu com o objetivo de oferecer descontos e dar brindes em troca da fidelidade do consumidor. Após cinco anos, a rede percebeu que estava na hora de mudar. Pesquisas mostraram que as informações dadas pelos consumidores não estavam sendo utilizadas de forma atrativa para ele.

A Giovanni+Draftfcb assumiu o reposicionamento do programa e, hoje, são mais de dois milhões de clientes cadastrados e um faturamento que representa aproximadamente 50% do total da rede. Se fosse um país, o Pão de Açúcar Mais seria maior que a Eslovênia. O reposicionamento do programa foi baseado no ciclo de vida do consumidor do Pão de Açúcar, desde o que acabou de se cadastrar até o mais antigo dos consumidores, já que cada um está em um momento diferente de consumo.

As mudanças que marcaram esta nova fase do Pão de Açúcar Mais são, principalmente, a segmentação de produtos de acordo com o perfil de compra de cada cliente e os pontos que podem ser trocados por vale-compras da rede. Depois da reformulação, o consumidor do Pão de Açúcar ganhou cinco vezes mais ofertas. O projeto foi desenvolvido com base na simplicidade, para transformar o ordinário em extraordinário.

Novas medidas e resultados

Saem os brindes e entram os mimos feitos somente em datas especiais. O programa Pão de Açúcar Mais prima pela simplicidade agora. Há dois anos sob novo formato, o programa conta com dois milhões e trezentos mil cadastros que fazem 600 mil compras por mês. Para estes clientes, a rede oferece a cada 15 dias uma lista de produtos com preço especial. Em ações feitas com a retirada de cupons, eles ganham em dobro e, ao utilizar a sua própria sacola de compras, o cliente ganha cinco pontos.

O projeto de reformulação foi feito com base nos pilares relacionamento, reconhecimento e recompensa. Este útimo no formato de pontos. "Deveria ter a tal da moeda de troca que é a principal diferença do programa antigo. Outra mudança foi no nome. De Cartão Mais para Cliente Mais", afirma Tatiana Mazza, diretora de relacionamento da Giovanni Draftfcb, em entrevista.

Na estratégia criada pela agência, a recompensa foi o item mais trabalhado tendo como base um estudo financeiro para a sua viabilização. Com o desafio de ser mais relevante para o consumidor, a constatação foi de que era preciso aumentar a atratividade. "O cliente é muito exigente e se relaciona com outras marcas que têm programas estruturados. Quando começou não havia uma promessa para o consumidor", diz Tatiana.

Segmentação como estratégia

O uso da tecnologia no Pão de Açúcar Mais possibilita rastrear todas as compras feitas com o cartão. Para não haver ruídos na comunicação, a rede varejista dirigida por Abílio Diniz possui 11 grupos que fazem o trabalho de atualização de dados periodicamente para saber quais as medidas que ainda fazem sentido para o consumidor.

"Os 'Cliente Festa' são os jovens que compram cerveja, vodka e salgadinhos no fim de semana. Não podemos oferecer arroz, feijão e batata para ele, por exemplo. Já o 'Cliente Saudável' é representado por mulheres, solteiras, jovens, que buscam produtos light, diet ou orgânico", explica Debora Franchim, coordenadora de marketing do Pão de Açúcar Mais, em entrevista.

Esta segmentação é resultado de pesquisas feitas ainda no antigo programa. Nelas, os clientes cobravam pelas informações que haviam fornecido e que não traziam nenhum benefício para eles. Com as precauções devidamente tomadas com a reformulação, a rede saiu de um ROI de 1% a 2% ao mês para 17% sobre as ações de marketing direto. "É a prova sobre o quanto é bom ser relevante", salienta Debora.

Ações com a indústria

Para atingir o consumidor e atraí-lo para o programa, a rede utiliza como canais o e-mail marketing, a mala direta, o ponto-de-venda, sem contar com o trabalho dos caixas, gerentes e consultores da companhia. Outra forma de conquistar novos adeptos é o apelo sustentável, presente no DNA do Pão de Açúcar desde sua inauguração. Ao utilizar as sacolas retornáveis, além dos pontos, os consumidores recebem uma mala direta feita com sementes de flores com informações sobre quantos saquinhos de plástico ele deixou de usar com esta atitude.

Nas redes sociais o programa não está separado do Grupo Pão de Açúcar. "Não faria sentido ter outro perfil só para o 'Mais'. Isto descaracteriza o projeto. O que fazemos é criar posts especificos para os clientes cadastrados no programa", aponta Débora. Neste novo formato do programa, o cliente que ficar três meses sem comprar terá seus pontos zerados, após ser informado com um mês de antecedência.

Ações com a indústria também fazem parte da estratégia do 'Mais'. Em parceria com a Nívea, o programa distribuiu amostras de um hidratante. Já a Revista Mais é entregue a um grupo de clientes que buscam informações sobre bem-estar e saúde. Outra iniciativa foi a venda de Ariel com 50% de desconto para os clientes 'Mais'. "Trabalhamos com um universo menor de pessoas com marcas recomendadas por elas. Sempre usamos a informação em benefício ao próprio consumidor", completa Tatiana, da Giovanni+Draftfcb.
Fonte: Exame / Mundo do Marketing

Mais e melhores serviços. Diferenciais no varejo.

Com o acirramento da concorrência, a ascensão econômica das camadas mais pobres, que ganham poder de compra, e a dificuldade de se trabalhar com preços competitivos, nada melhor do que investir em serviços para atrair clientes e acompanhar a evolução do mercado

Há algum tempo, a oferta de serviços deixou de ser atividade complementar à venda de produtos e se tornou ferramenta para o sucesso de muitas empresas do ramo supermercadista. Além de conveniência, palavra de ordem da vida moderna e pra lá de recorrente no setor, mudanças socioeconômicas e mercadológicas passaram a exercer peso importante sobre o aumento expressivo desse tipo de demanda.

“Estamos num cenário extremamente competitivo, em que é difícil se destacar somente pelo preço. Pequenos e médios supermercadistas trabalham com valores muito semelhantes aos de seus concorrentes diretos, de seus respectivos portes”, ressaltou o coordenador do curso de pós-graduação em administração de empresas focadas no mercado de varejo e franquias da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Antônio Sá.

Outro fator relevante, segundo o docente, é a expressividade da classe C no mercado de consumo. Essa população teve importante ganho de renda nos últimos anos e, consequentemente, passou a adquirir volume muito maior de bens e serviços. “Com isso, tornou-se mais exigente e passou a querer regalias no momento da compra”, destacou.

Acesso

Os supermercados se transformaram, assim, num pólo multifacetado. Comercializam de tudo para fisgar compradores em ascensão econômica,driblar a concorrência e amenizar a dificuldade em se diferenciar pelo preço.

No entanto, segundo o professor da Faap, o supermercadista precisa ter uma estratégia muito clara sobre a proposta de valor que deseja oferecer aos compradores. No Grupo Pão de Açúcar, segundo o diretor de operações João Edson Gravata, agregar serviços faz parte do DNA da empresa. Vai além de uma alternativa de se diferenciar, com o claro objetivo de proporcionar experiência diferenciada de compra ao cliente.

Exemplo é a mais nova loja da marca Pão de Açúcar, localizada no bairro Panamby, zona Sul de São Paulo (SP). A unidade traz bom portifólio de serviços, como atendente de vinhos e queijos, para facilitar a escolha do consumidor com informações dos produtos, dicas de harmonização e degustação; consultora de clientes, preparadas para apresentar o mix de produtos e serviços e dar dicas de como montar cardápios para diversas ocasiões; encomenda para jantares, entrega em domicílio, pedidos antecipados de carnes por telefone e, em breve, o Personal Shop.

Trata-se de um aparelho, já em funcionamento na unidade do Pão de Açúcar do Shopping Iguatemi, em São Paulo, com o qual o cliente pode selecionar e registrar produtos, verificar o valor comprado, consultar dicas, receitas e promoções, encontrar itens por meio de um GPS integrado e optar pelo recebimento das compras em casa.

Atendimento

A oferta de serviços pode ser feita, portanto, em diversas frentes, com equipamentos e atendimento, como é o caso do Pão de Açúcar e também do Prezunic, do Rio de Janeiro. Na rede, dar toda a atenção aos clientes é prioridade. Os funcionários são preparados para atendê-los e não raramente param seus afazeres para auxiliá-los em relação a qualquer dúvida ou problema que tiverem.

Além disso, para proporcionar experiência agradável de compra, todos os dias, desde a inauguração da primeira unidade, a empresa prepara café da manhã completo, com direito a suco, biscoito, bolo e frutas. Durante todo o dia, o cliente tem à disposição água gelada e café fresco, servido por uma promotora.

O esforço dispensado inquestionavelmente tem dado boas recompensas à rede carioca. Fundada em 2002, tem 30 lojas e, em apenas oito anos, já detém a sétima posição entre as 500 participantes do último Ranking Abras, divulgado em abril por SuperHiper.

O Sonda, com 24 lojas e o 13º lugar no Ranking, também sabe da importância desse tipo de abordagem. Em seu mais novo supermercado, o Sonda Pompéia, em São Paulo (SP), que demandou investimento de R$ 70 milhões, o atendente José Firmino Nere tira dúvidas sobre produtos, serviços, serve mesas, enfim, faz tudo para deixar o cliente o mais satisfeito possível. “Realizo atendimento para que ele saia com boa impressão da loja”, declarou.

Nere está há 15 anos na empresa e é muito conhecido na região, o que facilita a realização do seu trabalho. Atuou por anos na peixaria de outra loja do Sonda, próxima da que está atualmente, e procurava sempre superar as expectativas do frequentador. “Passava algo a mais, dava sugestões quando via que estava indeciso, procurava orientar sobre receitas, enfim, dava a volta e ficava do lado de fora do balcão para conversar com ele”, contou.

Outras possibilidades

A oferta de serviços pode se dar de outras formas, por meio de produtos (oferta de pratos prontos, por exemplo) e no ambiente físico do supermercado. Nesse caso, o Prezunic projetou o layout de suas lojas de acordo com o interesse dos clientes, para facilitar o momento de compra deles. Outra alternativa é disponibilizar, além dos produtos comumente vendidos, galeria com lavanderia, revelação de fotos, casa lotérica, entre outros estabelecimentos comerciais.

“Temos vários supermercados com galerias, que têm de 10 a 50 lojas, como bancas de jornal, drogaria, papelaria, revelação de fotos e até mesmo grandes lojas de roupas e eletrodomésticos. O objetivo é apoiar o consumidor e prestar a ele serviços de primeira necessidade”, afirmou o diretor geral, Genival Bezerra.

Outras empresas do setor, como a rede Carrefour, também buscam oferecer mais do que a venda de itens básicos para fidelizar o tão disputado e cada vez mais infiel comprador. Recentemente, a multinacional europeia investiu R$ 20 milhões na abertura de 100 lojas voltadas à prestação de serviços digitais, como revelação instantânea e montagem de livros de fotos, os chamados photobooks.

O Carrefour conta, hoje, com esse serviço em 77 unidades e planeja ampliar para toda a rede, o que inclui as bandeiras Hiper, Bairro e Express, até 2011. Isso sem contar que no primeiro semestre desse ano abriu 30 unidades, que demandaram investimentos da ordem de R$ 6 milhões.

Mas é claro que o número significativo de câmeras digitais e de aparelhos celulares entre os brasileiros motivou aporte milionário nesse ramo de negócio. Segundo dados de mercado divulgados pela varejista, apenas 25% das fotografias tiradas no País são reveladas. Por isso, há muito espaço para crescer e o Carrefour está de olho nesse segmento.

Essa expansão faz parte da estratégia mundial do grupo de ser reconhecido pelo cliente como marca solução. Com esse objetivo, procura promover ações integradas com os outros negócios da empresa, como os postos de combustível, nos quais a dinâmica promocional é “Abasteça e ganhe desconto na revelação de suas fotos”.

Nas agências de turismo, o cliente compra um pacote e ganha um álbum personalizado com as fotos tiradas na viagem. Aliás, há alguns dias o Carrefour e a Caixa Econômica Federal anunciaram parceria que permite o parcelamento de pacotes em até 24 vezes pelo Crediário Caixa Fácil.

Lazer

A rede Savegnago, do interior paulista, é mais uma que aposta em serviços, o que mostra que esse tipo de prática já ultrapassou os limites dos grandes centros urbanos. Em uma das lojas do grupo, em Ribeirão Preto, os clientes podem revelar fotos e aproveitar para ir ao cabeleireiro, comprar livros e ainda contar com outros sete estabelecimentos comerciais em operação no local.

“Cada vez com os dias mais corridos, as pessoas precisam ter em um mesmo lugar opções de compra e lazer”, afirmou o diretor superintendente da rede, Sebastião Edson Savegnago, o Chalim.

Já na loja de Sertãozinho, município vizinho, o frequentador se depara com uma praça de alimentação e duas salas de cinema, as únicas da cidade. “A loja tem movimento muito intenso, pois além da ampla área de vendas, que tem 2.218 m2, o cinema atrai todos os dias um grande público para a unidade”, diz Chalim.

Porém, além do cinema, para proporcionar qualidade de vida aos clientes o Savegnago mantém, desde 2005, o Programa Ginástica Matinal, implantado em 13 de suas 21 lojas, inclusive na filial de Sertãozinho. O projeto consiste na oferta de três aulas semanais gratuitas de exercícios físicos, ministradas por profissionais de educação física.

Na mesma linha de atuação encontra-se o Programa Mexa-se de Saúde e Qualidade de Vida, da paulista Coop. A ação é parecida, são duas aulas de ginástica semanais coordenadas por profissionais da mesma área.

A rede também organiza, desde 1998, palestras gratuitas com o intuito de propiciar formação e informação aos seus mais de 1,5 milhão de cooperados. São cerca de 100 palestras mensais sobre temas variados, como saúde, beleza, culinária e artesanato. “O projeto é muito bem aceito, tanto que conta com a participação de aproximadamente três mil pessoas todos os meses”, declarou o gerente de comunicação social, Edmilson Sena da Silva.

No espírito cooperativista, também sem fins lucrativos, a rede conta com um fundo de auxílio funeral, destinado aos associados que perderem algum dependente ou mesmo à família do cooperado que venha a falecer.

Mas não para por aí. A empresa tem drogarias, entrega em domicílio, recarga de celulares e até mesmo venda de tíquete gás nos check-outs das lojas. Ou seja, o comprador adquire esse vale e, quando desejar, liga para a distribuidora de gás conveniada, solicita um botijão e repassa o tíquete ao funcionário no momento da entrega.

Em meio a tantas opções, fica difícil o consumidor não se acostumar com a comodidade de contar com inúmeros serviços dentro de um mesmo lugar e a passar a exigi-los em empresas de todos os portes e localizações, já que a concorrência é forte e ele está muito mais exigente.

Todavia, é preciso escolher os serviços certos, de acordo com a necessidade de cada público. Para isso, é indicada a realização de pesquisas. “Grandes empresas tem dinheiro para realizar estudos detalhados, mas se não há verba suficiente, a melhor alternativa é se aproximar do cliente, abrindo canais como serviços de atendimento, cupons e até mesmo elaborar questionários simples, com duas ou três perguntas sobre o tema”, alertou Antônio Sá.
Fonte: Revista SuperHiper, por Margareth Meza

PepsiCo vai rastrear batatas na América do Sul

Em uma iniciativa inédita no Brasil e em suas operações no mundo, a PepsiCo deu início neste mês a um amplo processo de rastreamento ambiental de seus produtores de batatas na América do Sul. Até o fim do ano que vem, a multinacional terá em mãos dados como a qualidade de solo, água e das florestas nativas das propriedades de cada um de seus 320 fornecedores na região. A ação faz parte da estratégia de sustentabilidade do grupo, iniciada dentro da empresa e que agora se estende à cadeia produtiva. Se tiver sucesso, a iniciativa será estendida a outras culturas (como aveia, trigo, água de coco e palma) e servirá de modelo para as subsidiárias da PepsiCo.

A empresa contratou uma empresa brasileira de rastreabilidade para fazer o diagnóstico dos produtores. A diferença é que o mapeamento irá além dos tradicionais questionamentos sobre volume de aplicação de defensivos e produtividade no campo. Tão ou mais importante é saber se os fornecedores seguem a legislação ambiental e trabalhista de seus respectivos países. Com faturamento mundial de US$ 60 bilhões em 2009 e uma fatia significativa do mercado de salgadinhos, a PepsiCo detém as marcas de batatinhas Ruffles e Namesa (Elma Chips) e Lucky. A empresa tem atualmente 320 fornecedores na América do Sul. No Brasil, onde estão as maiores lavouras, são 18 fornecedores, localizados sobretudo em Minas Gerais. Chile e Argentina respondem por mais 25 fornecedores e o restante está pulverizado nos países andinos, com agricultura de menor escala. Juntos, eles fornecem 230 mil toneladas de batatas por ano à companhia.

O projeto, que terá investimento de US$ 200 mil, já foi finalizado na Colômbia e no Peru, e até o fim do ano será concluído na Argentina, Venezuela, Chile e Equador. No Brasil, o trabalho será feito ao longo de 2011. A rastreabilidade não é compulsória, mas para obter a adesão total, os agrônomos da PepsiCo iniciaram visitas técnicas para esclarecer os produtores sobre os benefícios do projeto.
Fonte: Valor Econômico

Mercado de shampoo anticaspa terá disputa entre P&G e Unilever

Não é de hoje que elas disputam a preferência dos consumidores de shampoo anticaspa em diversos países. A partir de novembro, essa briga entre Procter&Gamble e Unilever será forte também no Brasil.

Dentro de pouco mais de dois meses, o mercado de anticaspas, cujo crescimento nas vendas é de 50% ao ano, ganhará um novo concorrente, já que Head & Shoulders, da P&G, promete rivalizar com a marca Clear, que garante à Unilever 51% de participação de mercado.

Trabalhar com preços equiparados à média do mercado é a estratégia da Procter. Contribuirá para o esforço o fato de o novo produto ser produzido no Brasil – a fabricação começou há duas semanas na unidade Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Nas estratégias de divulgação, há muitas semelhanças entre os produtos concorrentes. A P&G promete ressaltar, em seus esforços de comunicação, que além de combater a caspa, Head & Shoulders também hidrata, o que melhora todo o aspecto dos cabelos.

Já a Unilever prepara para setembro o lançamento da linha Clear com hidratação intensa. “Nós já trabalhávamos com diferenciais para o produto. Prestamos atenção a todos os movimentos do mercado e não planejamos rever nossa estratégia que está dando resultado por conta da maior rivalidade”, garante Paula Lopes, gerente de marketing de Clear.

No primeiro ano de atuação, a nova linha da P&G quer alcançar 5% de participação de mercado. O segmento de anticaspas faturou R$ 680 milhões nos últimos doze meses no Brasil.
Fonte: Valor Econômico

Perdas no varejo equivalem a 1,77% da receita operacional de empresas em 2009

Índice diminuiu em relação a 2008; principais causas são quebra operacional e furtos

As perdas no varejo brasileiro somaram cerca de 1,77% da receita operacional das empresas no ano passado. O valor é menor do que em 2008, quando o índice alcançou 2,05%. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (19) e são resultado de uma pesquisa elaborada pelo Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/FIA) e pela Felisoni Consultores Associados, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a consultoria Nielsen.

Claudio Felisoni, presidente do Provar/FIA, afirma que a queda na média de perdas é causado pelo aumento de investimentos em prevenção. “Esse perfil de investimentos somou 0,97% do faturamento líquido em 2009, 0,34 pontos percentuais a mais do que em 2008”, afirma ele. A pesquisa mostrou que os setores que mais investem em prevenção de perdas são os de material de construção (1,55%), farmácia (0,29%) e supermercado (0,15%).

Mais de 20% das perdas nos supermercados são geradas por furtos internos de funcionários.
O levantamento, que foi feito com 79 empresas brasileiras dos setores de atacado, eletrônico, farmácia, material de construção, vestuário e supermercado, apontou que as principais causas de perdas no varejo são quebra operacional (30,9%); furto externo (20,4%); furto interno (20,1%); erros administrativos (14,5%); fornecedores (9%); e outros ajustes (5,1%).

Apesar de a quebra operacional continuar sendo o principal fator de perdas, a participação desse item no índice caiu bastante. Em 2008, era responsável por 40,3% das perdas, e em 2009 foi para 30,9%. Já os furtos internos e externos somaram, em 2008, 32,9%, e aumentaram sua participação no ano passado para 40,5%.
Fonte: PEGN Online

Produtos expostos na frente do caixa vendem 50% mais

É preciso, no entanto, selecionar os itens que podem ser colocados nos chamados checkstands. Segundo a Ampro (Associação de Marketing Promocional), o local é indicado principalmente para produtos de impulso. “São itens que geralmente não estão na lista de compras, mas naquele momento podem chamar a atenção do consumidor, como uma revista que ele vê a capa e decide pela compra”, diz Guilherme de Almeida Prado, presidente da entidade.

Entre as mercadorias compradas por impulso estão doces, pilhas e aparelhos de barbear descartável. Já os chamados produtos destino – aqueles que levam o cliente para dentro da loja – não têm a exposição recomendada nos checkouts. É o caso do feijão, arroz e leite. Esses itens precisam ficar nas gôndolas tradicionais para que o cliente circule mais tempo pela loja. Quando isso acontece, há mais chances de ele levar para casa mercadorias que não havia planejado.

Como incentiva a compra por impulso, os checkstands são muito disputados pelos fabricantes. E isso deve ser levado em conta pelos varejistas na hora de negociar com as indústrias. Melhorar as condições de preço ou de prazo de pagamento são algumas alternativas. “Os espaços para a comercialização de produtos são limitados e a concorrência é grande. Em um hipermercado são 30 mil produtos, logo, qualquer ação que garanta um aumento de vendas é boa tanto para o fabricante quanto para o lojista”, diz o presidente da Ampro.
Fonte: Rede Bom Dia

Princesa faz 27 anos

Neste mês de agosto, a rede de Supermercados Princesa faz 27 anos.
Tradicional no varejo Carioca, o Princesa caracterizou-se pela forte presença em lojas de bairro na Zona Sul do Rio de Janeiro e na Região dos Lagos - onde detém a liderança do canal (Nielsen/2009).

A comemoração começou com um café da manhã em alto estilo, oferecido para fornecedores e parceiros, no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca.

Entre as diversas ações de aniversário, estão a reforma da filial da Rua Senador Vergueiro 165 - no bairro do Flamengo, que reinaugurou em 12/08 de cara nova e com um novo serviço: O Princesa Gourmet.  Uma rotisseria com cardápio balanceado e tempero típico da comidinha brasileira, sob orientação da renomada Chef Cris Leite (http://www.chefcrisleite.com/ ).
A filial do Flamengo é a primeira do Princesa a oferecer este serviço, que após estruturação e consolidação deve ser multiplicado para outras filiais da empresa.

Além do atendimento caloroso que conquistou os cariocas, o Princesa tem oferecido qualidade e preço, entregando sempre a melhor opção de compra aos clientes.

Parabéns, Princesa!

Brasil é o segundo maior mercado de cosméticos para homens do mundo

A produção de itens de perfumaria para o público masculino cresce em torno de 10% ao ano, segundo levantamento global do instituto de pesquisas Euromonitor. De acordo com a pesquisa, o Brasil tem 9% de participação de mercado nesse segmento, o que coloca o País em segundo lugar no ranking mundial, atrás apenas dos EUA, com 18% de market share.

Alberto Keidi Kurebayashi, presidente da ABC (Associação Brasileira de Cosmetologia), lembra que as indústrias do setor têm investido muito nas linhas de cuidados com a pele e com os cabelos. A entidade acredita em bom espaço para crescimento nas vendas de cremes e loção, inclusive as versões com ação “anti-idade”. A linha de produtos para barbear é outra aposta, sobretudo pelo surgimento de itens com novas funcionalidades.

Para o presidente da ABC, a maior adesão do público masculino aos produtos de beleza tem relação com a percepção de que os cuidados com a aparência podem trazer benefícios nas relações interpessoais e profissionais.
Fonte: SM - Supermercado Moderno

Rentabilizando a operação em sua loja

Se pararmos para observar, em todas as lojas de departamentos, supermercados e em outros formatos de varejo, notamos pessoas entrando, indo, saindo e vindo. Para lá e para cá... Todo o tempo... Muitos comerciantes não pensaram em rentabilizar sua operação aproveitando este vai e vem de clientes. Neste artigo você tem uma introdução ao conceito e estratégia para melhor aproveitar o tráfego de pessoas em sua loja.
Veja como otimizar a presença dos seus clientes na loja.
Você já parou para observar o comportamento e o fluxo dos clientes em uma loja de supermercado?

“Fluxo”?!?

Bom, vale à pena lembrar que “fluxo de clientes” é o caminho natural seguido pelos shoppers do momento que entram na loja e circulam pelos corredores e seções. É o resultado do sentido e a direção mais comum gerados pelo tráfego de pessoas em uma loja.

Existe em nosso varejo uma grande quantidade de redes, cadeias e lojas independentes que sequer faz a medição ou controla o volume de pessoas que entram diariamente em suas lojas. Muitos deles, estimam este número, mas não dão o tratamento necessário à informação.

Logo, é fácil notar que se não há medição, inexiste uma ação – uma estratégia, para aproveitar ainda mais este fluxo.

Se pararmos para observar, notamos com facilidade que em todos os formatos de loja existem setores, locais onde a concentração e o fluxo de clientes são mais intensos. Pontos onde temos até um certo congestionamento no vai e vem de pessoas. Estes são os Pontos Quentes.

Nestes locais, alguma coisa atrai com mais força a atenção dos clientes, fazendo-os ficar mais tempo parados nestes pontos.

O que será?

Produtos de alto-giro? Itens de consumo diário? Mercadorias básicas? Promoções? O que?

Posso afirmar que é um mix de tudo isso.

Mas, nas empresas que utilizam a inteligência comercial para rentabilizar toda a operação, afirmo sem dúvida alguma que estes pontos quentes são os locais que entregam ao shopper tudo o que ele busca e ainda agrega algo mais; Surpreendendo-o e encantando o cliente.

Pesquisas de perfil e hábitos de consumo, aliadas à um plano estratégico, com foco em otimizar o ponto de venda, tem sido bastante valorizados em algumas redes do varejo. Afinal, empresários e executivos – que investem fortunas para trazer clientes para dentro das suas lojas – finalmente encontraram uma forma para medir, planejar e rentabilizar ainda mais o momento da compra.

Destes estudos e medições derivam ações que vão desde uma simples inversão da ordem de exposição das mercadorias em um corredor – colocando produtos de maior conveniência e margem logo no início da seção (início do fluxo) e posicionando os itens geradores de tráfego, que geralmente estão em todas as listinhas de compra, no final do corredor. Dessa forma, o shopper é conduzido por toda a extensão do corredor e seção até chegar na gôndola onde provavelmente encontrará o produto que o trouxe à loja; Passando por ações de cross-merchandising, revisão de mix e chegando ao gerenciamento por categorias, muito pode ser feito para entender melhor o cliente e tirar o máximo deste conhecimento.

Mas atenção! Criar e gerir pontos quentes requer conhecer no detalhe o seu cliente e a sua loja, pois você terá que igualmente gerir os "pontos frios", de menor circulação de pessoas para equilibrar venda, margem e ticket-médio.

Vendas de supermercados crescem 4,92%

O setor supermercadista brasileiro manteve a tendência de crescimento de vendas nos três primeiros bimestres deste ano, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado todos os meses pela Abras. Na coletiva de imprensa realizada hoje, 29 de julho, o presidente da Associação, Sussumu Honda (foto), mostrou números muito animadores do setor, que sinalizam crescimento das vendas também para o segundo semestre. De acordo com o Índice, as vendas reais do setor, deflacionadas pelo IPCA do IBGE, em junho cresceram 4,92% no comparativo com junho do ano passado, mas recuaram 4,59% em relação a maio deste ano, porque junho tem um dia a menos. Agora, no acumulado do primeiro semestre, registraram alta de 5,57% no comparativo com igual período de 2009.

De olho na liderança, Unilever relança sabonete antibacteriano

Com o objetivo de tomar o posto de líder da Colgate, que detém a maior fatia da categoria com a marca Protex, a Unilever traz de volta ao mercado o sabonete antibacteriano Lifebouy.

Criado em 1984 pelo fundador da empresa, William Lever, o produto prevenia febre tifoide e amarela. A nova fórmula que chega às gôndolas contém um sistema chamado Ative 5, que promete o dobro de proteção em relação a sabonetes antibactérias comuns.

O segmento cresceu 25% ao ano nos últimos três anos e uma das explicações é a proliferação da gripe H1N1. O Lifebuoy estará disponível nas versões em barra e líquido.

O lançamento também deve fortalecer a presença da Unilever no segmento geral de sabonetes, que movimentou R$ 2,5 bilhões me 2009. Mesmo com o crescimento dos antibacterianos, a companhia não acredita que suas marcas fortes, Dove e Lux, vão perder espaço. "Elas ainda têm espaço para crescer. Hoje, um a cada três sabonetes vendidos no Brasil são da Unilever", afirma Ricardo Pimenta, vice-presidente global da Unilever.
Fonte: Brasil Econômico

Supermecado Zona Sul investe em expansão (RJ)

Varejista testa o "atacarejo" e reforça área de serviços

No último meio século, enquanto os grandes varejistas deixaram o formato do mercadinho para investir em hipermercados e, logo em seguida, voltaram a apostar nos pequenos pontos de venda, o Zona Sul se manteve fiel às origens. Como um carioca orgulhoso da própria ginga, seguiu com uma rede formada fundamentalmente por lojinhas de bairro, oferecendo grande variedade em espaços compactos, com um mix sob medida para os moradores de regiões sofisticadas do Rio. Mas a velha fórmula que deu certo desde 1960 se mostrou insuficiente para garantir o crescimento em tempos de alta competição. É hora de partir para mercados mais promissores.

A empresa investiu R$ 8 milhões para iniciar a operação de atacarejo, com a bandeira Megabox, na zona norte do Rio. Acaba de reformar uma loja em Ipanema para adaptá-la a um formato de conveniência. Nela, o espaço de serviços foi reforçado: ocupa 20% da área total de 200 metros 2, onde são servidas pizzas, massas, crepes, sucos e café da manhã. No local, funcionam ainda peixaria e floricultura. O mix tem mais "marcas exclusivas", enquanto que em categorias "commodity", como sabão em pó, só é oferecida a marca líder.

Depois de três anos sem nenhuma inauguração (hoje são 30 lojas), o Zona Sul está abrindo duas novas unidades em 2010 e outras duas em 2011, com investimento de pelo menos R$ 7 milhões. Uma delas, com 1,2 mil metros 2, terá perfil completamente ecológico, com recursos como drenagem do solo e energia solar. Todas as novas lojas terão área maior para serviços, que proporcionam margem de lucro mínima de dois dígitos, contra 2,5% do varejo alimentar.

"A ideia é aumentar o tíquete médio no mesmo espaço em que a clientela já está acostumada a comprar", diz Jaime Xavier, diretor de marketing do Zona Sul. "Nossa pizza é reconhecida como excelente e tem preço imbatível [R$ 12,90]", diz ele, garantindo que o produtor musical Nelson Motta já a apontou como a melhor do Rio.

A retomada do Zona Sul acontece no ano em que a rede amargou a perda de duas posições no ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Enquanto o faturamento bruto do setor cresceu 35% nos últimos três anos, o Zona Sul aumentou as vendas em 11%, para R$ 853,5 milhões em 2009. Do 17º lugar, a rede foi o 19º.

Segundo Xavier, o Zona Sul havia parado de investir para "estudar o mercado" e a expansão acontece com recursos próprios. "Nossa filosofia é a de ter lucro, mas sem ganância, porque não oferecemos qualidade medíocre", alfineta. Com os novos negócios, a expectativa é crescer 15% este ano.

A bandeira Megabox busca aproveitar o aumento do consumo da classe C e a movimentada economia da alimentação fora do lar. "É uma oportunidade que a empresa enxergou, mas ainda está em teste", diz Xavier. É uma operação completamente distinta da do Zona Sul, diz. "Queremos evitar contaminação entre os dois negócios."

Para o consultor Eugênio Foganholo, da Mixxer, faz todo o sentido a aposta maior em serviços e, mais especialmente, em refeições. Mas a investida em atacarejo, gera dúvidas. "Há grandes concorrentes nesse setor e o negócio gera pouca sinergia com o Zona Sul".

No mix, estão 450 rótulos de vinhos, 300 tipos de queijo e 70 marcas de geleia. São 700 itens de marca própria, ou "exclusivas", como "croissants" da França, vinhos chilenos, carne argentina e azeite português. Cerca de 85% das vendas vêm dos usuários do cartão de relacionamento, o que indica a alta fidelidade da clientela. "Não queremos que nosso consumidor se sinta limitado na sua capacidade de escolha", diz o executivo, que descarta as chances de a rede da família Leta mudar de mãos neste momento.
Fonte: Valor Econômico

Supermercado "verde" já é tendência no Brasil

Redes apostam em lojas com tecnologias para a economia de água e de energia e oferecem mais produtos orgânicos e postos de coleta seletiva

De olho no consumidor atento à sustentabilidade, as grandes redes de supermercados apostam cada vez mais nas lojas "verdes". Nesses ambientes são utilizadas técnicas de construção ecológica ? como sistemas de economia de energia, captação de água da chuva, telhados que aproveitam a luz natural ? e, nas prateleiras, é maior a oferta de produtos orgânicos e com certificações socioambientais.

Os supermercados também se transformaram em centros de coleta seletiva, onde o consumidor pode descartar o lixo reciclável, pilhas e baterias, óleo de cozinha e até celulares antigos.

Em São Paulo, cinco lojas com o perfil de "supermercado verde" estão em operação: são três do Pão de Açúcar, nos bairros Vila Clementino, Vila Romana (na região da Lapa) e no Brooklin. A rede Walmart possui duas lojas verdes, uma no Morumbi e outra na Granja Viana, em Cotia.

O Pão de Açúcar também expandiu o conceito para o interior do Estado, com lojas em Indaiatuba e Ribeirão Preto, e a Walmart inaugurou as suas com o conceito em cidades como Mossoró (RN), Marília (SP), Rio ?no bairro Campinho ?, Macaé (RJ), Asa Norte (DF) e Betim (MG). Na rede Carrefour, as 20 lojas que foram abertas desde 2007 também incorporam tecnologias verdes.

"Hoje são algumas lojas que se encaixam nesse conceito. Mas a tendência é que um número maior incorpore, especialmente as que forem inauguradas daqui para frente", diz Ligia Korkes, gerente de responsabilidade socioambiental do grupo Pão de Açúcar. Ela afirma que hoje ainda é mais caro incorporar à construção da loja os princípios verdes. "A primeira loja verde, inaugurada em 2008, foi 10% mais cara. A segunda, da Vila Clementino, em 2009, foi 7%. Em escala, esse custo tende a diminuir ainda mais e pode chegar ao padrão tradicional de construção."

Além das tecnologias que permitem um uso mais racional de água e energia elétrica, o que caracteriza um supermercado verde também é a maior oferta de produtos orgânicos e certificados nas prateleiras. Hoje, do total de alimentos orgânicos produzidos no País, 89% são vendidos nas grandes redes, que têm verificado crescimento de médio de 40% nas vendas de produtos cultivados sem agrotóxicos, a cada ano.

Além de orgânicos, redes como Carrefour oferecem produtos que vêm de fazendas onde é possível rastrear a produção. "Hoje, 12% dos produtos perecíveis podem ser rastreados, o que significa que a carne, por exemplo, não vem de fazendas onde houve desmatamento ilegal", explica Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade do Carrefour.

A rede americana Walmart chegou a traçar metas para aumentar a oferta de produtos verdes no mundo todo ? no Brasil, um dos objetivos é oferecer pelo menos um produto orgânico por categoria até 2012.

Também há um esforço com os fornecedores para estimular a adoção de embalagens com menor impacto ambiental.

"O grande desafio é fazer com que a mensagem sobre sustentabilidade chegue às pessoas e não se perca no meio de tantos estímulos ao consumo", diz Christianne Urioste, diretora de sustentabilidade do Walmart.

Caminho sem volta. Para Hélio Mattar, presidente do Instituto Akatu, entidade que estimula o consumo consciente, a adoção pelo varejo de práticas mais sustentáveis veio para ficar.

"O consumidor está sensível às questões socioambientais e as redes de supermercados tem a necessidade de se diferenciar da concorrência", diz.

O desafio, segundo Mattar, é expandir o conceito para segmentos onde o consumo está em expansão, como as classes C e D. "A médio prazo, a tendência é que as redes menores e voltadas a segmentos de menor poder aquisitivo também invistam nesses diferenciais", diz Mattar. Segundo ele, isso deve ocorrer porque as lojas verdes também permitem redução de custos, como água e energia elétrica.
Fonte: O Estado de S.Paulo

Assita no final desta página o vídeo que mostra em detalhes o trabalho desenvolvido pelo WalMart para garantir a sustentabilidade no varejo.

Novo superintendente no Carrefour Brasil

Após sete anos liderando a empresa, Jean-Marc Pueyo será sucedido por Luiz Fazzio, hoje responsável pelas áreas comercial e de supply chain. A mudança foi comunicada oficialmente ontem pelo presidente mundial do grupo, Lars Olofsson.

Luiz Fazzio, 49 anos, trabalhou no Makro, Walmart e Grupo Pão de Açúcar, além de C&A Brasil, na qual atuou como diretor geral por sete anos.

Segundo nota da assessoria de imprensa, Fazzio assume o cargo num momento em que a empresa "inicia um novo estágio de desenvolvimento."

À frente do Carrefour, Jean-Marc Pueyo conduziu um processo de reestruturação no País que culminou com a compra do Atacadão.
Fonte: Redação SM

Fusões no varejo continuam

A onda de fusões e aquisições continua forte no Brasil, o que demonstra uma movimentação de driblar a concorrência e ganhar espaço geograficamente, pelo menos no setor do comércio varejista brasileiro, que mantém elevados os índices de crescimento, ainda que existam chances de o ritmo dessa elevação desacelerar-se nos próximos meses, conforme estimam economistas. O que se tem de concreto, e que chama a atenção do mercado, é que apenas nas últimas semanas aconteceram várias movimentações em torno da união de forças entre certas empresas, como a criação da primeira holding nacional do varejo de material de construção, a BR Home Centers. A empresa nasce da união do home center Casa Show, um dos líderes do mercado carioca, com a TendTudo, empresa presente em seis estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal.

Essa movimentação veio inclusive de um segmento que não costuma ter por hábito adotar essa estratégia de correr para comprar empresas menores. Há experiências no varejo de material de construção que têm esse perfil, mas nunca foi uma tendência forte entre as líderes, como C&C, Dicico e Leroy Merlin, que têm comemorado excelentes resultados. Quem já havia experimentado algo assim foi o Grupo Saint-Gobain, dono da Telhanorte e do Center Líder, há um tempo.

Além do varejo da construção, outro setor que tem saído às compras, este sim, com mais ênfase do que nos anos anteriores, é o de vendas de eletroeletrônicos e móveis. Para não perder espaço, o Magazine Luiza agiu este mês e adquiriu a paraibana rede Maia, abrindo assim sua entrada no varejo do segmento no nordeste, onde o Magazine, rede originariamente paulista, ainda não atuava.

Na área de varejo eletrônico também há casos nesse sentido. Ontem, o Mercado Eletrônico, um dos maiores em transações comerciais B2B, anunciou a compra da Captiva, empresa que oferece soluções tecnológicas para as áreas de vendas e marketing. As companhias vinham negociando a aquisição desde o início do ano e agora finalizaram a integração. O Mercado Eletrônico adquire o software da Captiva e pode oferecer soluções de vendas e marketing em seu portfólio. A empresa absorverá a equipe da Captiva e a carteira de clientes, entre os quais estão Videolar, Avaya e Ernst&Young.
Fonte: DCI

Varejistas nos EUA reduzem mix, mas consumidores não gostam

Mais da metade dos consumidores americanos estão inclinados a comprar em outro lugar caso se deparem com poucas opções de produtos nas suas lojas preferidas.

Por outro lado, quase metade dos supermercadistas dos Estados Unidos continua cortando o sortimento. Os dados foram revelados por uma pesquisa apresentada na conferência Nielsen Consumer 360 realizada em Las Vegas e publicada na newsletter da revista americana Progressive Grocer.

O estudo mostra que 42% dos varejistas reduziram o sortimento em 2009, um percentual considerado alto pela indústria, embora o mix global tenha diminuído apenas 1%. Para a segunda metade de 2010 e para 2011, no entanto, 40% dos varejistas afirmaram que vão manter a diminuição do mix, cortando mais 10% dos SKUs.

“O enxugamento do sortimento veio para ficar e a mensagem para o varejista é que ele escolha cuidadosamente quando fazer e que produtos cortar”, afirmou Stuart Taylor, analista da Nielsen. “Em muitos casos, reduzir o sortimento estrategicamente pode resultar em melhor experiência de compra para o cliente, além de garantir ótima rentabilidade. Cortar o produto errado, entretanto, pode causar a perda de clientes potenciais”.

Para provar quão caro pode ser essa perda, basta notar que 7% dos consumidores de itens para cuidados pessoais disseram que abandonariam uma loja caso não encontrassem o produto desejado. Normalmente isso significa que eles vão achar o que querem na concorrência. Se 7% não parece ser um percentual significativo, é preciso levar em conta que uma queda de menos de 1% nas compras do canal de supermercados pode causar um prejuízo de 1,5 bilhões de dólares nas vendas.

Estimulados em parte pela recessão econômica, os varejistas americanos estão reduzindo o sortimento com vários objetivos. A Nielsen apurou que 75% estão cortando produtos para realçar oportunidades de merchadising, enquanto 71% querem otimizar o controle sobre o estoque. Outros 60% querem facilitar as compras do consumidor, diminuindo o excesso de SKUs nas gôndolas e 52% pretendem reduzir custos e aumentar a rentabilidade. Quase a metade (48%) estão garantindo mais espaço para as marcas próprias.

O que os varejistas dos Estados Unidos precisam fazer, segundo a Nielsen, é reduzir o sortimento de maneira estratégica, balanceando os próprios interesses, os da indústria e os dos consumidores. A consultoria sugere que os varejistas tornem o processo de escolha do sortimento mais objetivo aplicando análises inteligentes que ajudem a identificar produtos com maior potencial de vendas.

“Sucesso no competitivo mercado do varejo não se resume em ter o maior número de produtos – a questão principal é achar o mix de produtos ideal”, diz Taylor. “O varejista deve oferecer os produtos que seu consumidor mais quer e tornar esses itens de fácil acesso para estimular as compras”.
Fonte: Supermercado Moderno - SM

Proliferação de selos ecológicos confunde o consumidor

Ser sustentável é a aspiração de praticamente todas as empresas. E comunicar isso nas embalagens dos produtos se tornou uma missão. Muitos consumidores, entretanto, não entendem ou desconfiam das certificações presentes nos rótulos. Grande parte do problema decorre da enorme quantidade dessas identificações, muitas delas criadas pelo próprio fabricante.

Estudo realizado em conjunto pelas consultorias Unomarketing, Mob Consult e Ideia Sustentável identificou nada menos do que 600 selos ecológicos. “Há uma grande quantidade de selos autodeclarados: eles não são auditados de maneira independente e contam apenas com a chancela da própria empresa que comercializa os produtos”, afirma Ricardo Voltolini, da consultoria Ideia Sustentável.

A “banalização” dos selos acontece porque não existe no Brasil um órgão para dar aval às certificações. Entidades como ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e Inmetro são responsáveis pela emissão de apenas alguns selos, como o Procel, que atesta a maior eficiência energética de eletrodomésticos. Certificações internacionais, como o FSC (manejo florestal) e o Ecocert, para produtos orgânicos, passam por auditorias independentes.

O marketing em cima da questão sustentabilidade é cada vez mais forte, No entanto, Voltoni, da Ideia Sustentável, explica que, na prática, apenas 21% dos brasileiros levam em conta questões ambientais na hora de ir para as compras.
Fonte: O Estado de S. Paulo

48h para o fim das sacolinhas plásticas no Rio de Janeiro

Supermercados, obrigados a incentivar a troca por bolsas reutilizáveis a partir de sexta-feira, ameaçam repassar o custo aos consumidores. Deputado tenta derrubar medida na Justiça.

Rio - Vai pegar fogo a briga em torno da Lei das Sacolas Plásticas, que começa a valer sexta-feira, quando termina o prazo para a substituição por bolsas reutilizáveis nos supermercados. Hoje o deputado Paulo Ramos (PDT) impetra mandado de segurança na Justiça para impedir sua aplicação. O projeto de lei dele, que adiava a eficácia da norma por seis meses, foi vetado pelo governador Sérgio Cabral. Empresários não descartam aumento de preços nas lojas.

De autoria do deputado Carlos Minc (PT), a Lei 5.502/09 não proíbe as sacolas plásticas, mas estimula a redução gradativa do seu uso nos estabelecimentos para a proteção do meio ambiente, já que elas levariam no mínimo 100 anos para se decompor na natureza.

Conheça e baixe o arquivo com a Lei das Sacolinhas Plásticas: http://scr.bi/b7q110

Os supermercados tiveram um ano para fazer a substituição. Quem não fez, a partir de sexta, deverá optar por uma das três obrigações da lei: fornecer bolsas reutilizáveis; dar desconto de três centavos a cada cinco produtos comprados sem o uso de sacola plástica ou trocar 50 bolsas desse tipo por 1 kg de alimento da cesta básica. As lojas ainda estão obrigadas a afixar cartazes informativos. A multa para o descumprimento de qualquer obrigação chega a R$ 20 mil.

Sônia é adepta das bolsas retornáveis e apoia a nova lei. ‘Cansei de ver sacolas plásticas entupindo bueiros’, justifica a gerente de vendas

Não se reduz a poluição banindo a sacola plástica, que nos inferniza menos do que as garrafas PET. Elas são necessárias para o lixo doméstico, por exemplo. Onde ele será dispensado de forma prática e segura?”, questiona Paulo Ramos, que quer suspender os efeitos da lei com o mandado de segurança até agosto, quando termina o recesso na Alerj. Ele está confiante de que os deputados derrubarão o veto de Cabral, aprovando seu projeto.Outra consequência perigosa apontada por Ramos é o surgimento de um “exército” de catadores que esvaziarão sacolas de lixo nas ruas para trocá-las por comida nos mercados. “Será o caos”, prevê o deputado.

Essa hipótese, no entanto, foi afastada pelo presidente da Associação dos Supermercados do Rio, Aylton Fornari. Segundo ele, os empresários não farão a troca e já optaram por dar desconto aos clientes que não pedirem sacolas plásticas. Mas a medida pode pesar no bolso dos consumidores. “Há possibilidade de esse custo ser repassado ao cliente”, avisou.

Previsão de 4 mil demitidos

Presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Rio, José da Rocha diz que o setor está apreensivo. Ele estima que 4 mil trabalhadores no estado fiquem desempregados com a lei: “As empresas sofrerão impacto na produção e na receita, que não quantificamos, mas será grande”.

Para Minc, os efeitos serão mais positivos do que prejudiciais, sobretudo para o meio ambiente. “Nossa meta este ano é retirar mais de 1 bilhão de sacos da natureza”, prevê ele, que vai fiscalizar mercados sexta-feira.

A gerente de vendas Sônia Gonçálvez, 43 anos, já se habituou a usar sacolas retornáveis: “Sempre levo um monte quando vou para a rua. Cansei de ver esse material entupindo bueiros”. Jandira Mesquita, 52, só usava sacolas plásticas até ontem, quando foi informada da lei: “Comprei duas retornáveis agora e gostei. Dá até para levar para a praia”.
Fonte: Agência O Dia e Celso Oliveira e Diogo Dantas

Vendas de café gourmet devem superar R$ 500 milhões em 2010

Essa é a previsão de Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). Em 2009, o produto respondeu por 7% do mercado total em valor no País, o equivalente a R$ 470 milhões. Para este ano, a previsão é de que o segmento movimente R$ 570 milhões.

Enquanto as vendas de café tradicional cresceram 5% nos últimos quatro anos, as de café gourmet têm apresentado aumento de 15% a 20%. Segundo Rafael Branco Peres, sócio-proprietário do Café do Centro, o Brasil ainda tem muito mercado a explorar. “Na Itália, a penetração é de aproximadamente 40%”, afirma. Em volume, a taxa do Brasil é de apenas 5%.

A companhia faturou R$ 25 milhões no ano passado e deve chegar aos R$ 30 milhões este ano. O Café do Centro alcança 3,2 mil pontos de venda no País com seus 45 produtos. No entanto, a fabricante não está sozinha. De acordo com a Abic, existem cerca de 90 marcas de café gourmet produzidas por indústrias brasileiras especializadas em torrefação e moagem.
Fonte: Brasil Econômico

Supermercadistas de menor porte crescem acima de gigantes do setor

Redes pequenas e médias do setor supermercadista tiveram alta das vendas no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, mesmo com a aceleração da concorrência dos grandes grupos que dominam o setor.

Redes pequenas e médias do setor supermercadista tiveram alta das vendas no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, mesmo com a aceleração da concorrência dos grandes grupos que dominam o setor. As redes do segmento com lojas de cinco a nove caixas (check-outs) comemoram alta de 11,7% das vendas no período. Enquanto isso, as grandes do setor continuam com planos de expansão principalmente no norte e nordeste. O cenário mostra que as menores empresas do ramo ganham fôlego e querem crescer, como é o caso da Supermercados Avenida, com 20 lojas no interior do Estado de SP e do Paraná, que prevê faturar este ano 15% a mais que o valor obtido ano passado, de R$ 330 milhões.

Tradicional da cidade de Assis (SP), a rede da família Binatto teve um aumento de tíquete médio de 12%, em 2009, para 15% nestes cinco primeiros meses do ano. Segundo o diretor comercial da rede, João Antônio Binatto Jr, esse resultado foi dirigido a um investimento estimado em R$ 15 milhões e foi empregado tanto na abertura da 21ª loja na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), que prevê um posto de combustível, o 3º da rede em formato fora das lojas, assim como em projetos de remodelação, reforma e padronização de operação.

Outra rede que teve um volume de vendas acima da média, mas desta vez no mercado carioca, de 10,4% no Estado do Rio de Janeiro, foi a Prezunic - 6ª maior rede de supermercados no ranking de 2010 da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) -, chegando a 15% de alta.

Com um faturamento estimado em R$ 2,101 bilhões em 2009, de acordo com o diretor comercial da empresa, Genival Beserra, a companhia continua com planos de crescer regionalmente no mercado brasileiro. Um destino de investimento da rede, segundo Beserra, é dobrar o número de itens de marca própria, que atualmente são três: arroz, feijão e café. Otimista com o plano de expansão, a rede Prezunic, que tem 30 lojas, contempla abrir mais 10 lojas até 2015, duas das quais com previsão de inauguração ainda este ano, ambas na capital do Rio de Janeiro: uma na Barra da Tijuca e a uma em Niterói.

Ao mesmo tempo, a meta é cautelosa nas vendas. Tanto que para 2010 a empresa está de "pés no chão" e estima um crescimento de 15%, 3%, menos do que cresceu no ano passado (18%), quando, apesar da crise econômica mundial, o setor supermercadista mantinha altos índices de vendas e crescimento, o que impulsionou a economia interna.

Expansão

No caso das grandes, a disputa regional segue aquecida no nordeste, e com investimento na ordem de R$ 30 milhões a rede norte-americana Walmart acaba de inaugurar a quinta unidade da bandeira Maxxi Atacado, braço da rede nesse formato, instalada em Vitória da Conquista (BA).

Segundo José Roberto Dalphorno, vice-presidente do Maxxi Atacado, a nova loja, em comparação ao varejo tradicional, tem preços até 15% mais baixos. Essas vantagens são computadas com base em pesquisa diária de preço de mais de mil produtos, realizada pela própria rede. Na tendência dos investimentos no setor farmacêutico, a loja conterá a Drogaria Maxxi, que soma mais de 2,5 mil itens, incluindo medicamentos genéricos comercializados a R$ 9,90 em programa permanente do Walmart Brasil.

Mercado

De acordo com o Índice Nacional de Volume, pesquisado pela Nielsen e divulgado ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o autosserviço brasileiro apresentou, no primeiro quadrimestre de 2010, crescimento de 7,1% nas vendas em volume, em comparação ao mesmo período de 2009, quando a variação ficou em 0,9% entre 2009 e 2008. O bom desempenho foi puxado pelas cestas de bebidas alcoólicas, a 15,7%, e de bebidas não alcoólicas, a 12,2%.

O maior crescimento aconteceu na região de Espírito Santo, Minas Gerais e interior do Rio, com 10,4%, seguida pelo sul, 9,7%; nordeste, 8,8%; Grande São Paulo, 8,4%, e interior e litoral de São Paulo, 4,6%. Um dos nichos interessantes para o mercado é a participação dos postos de combustível fora das lojas.

Fontes próximas às negociações entre a Companhia Brasileira de Distribuição (Grupo Pão de Açúcar (GPA)) e a rede Casas Bahia dão conta de que caminha a passos largos a análise do acordo entre as empresas, que renderá a fusão das duas maiores redes do varejo interno.

Em maio passado, durante a teleconferência de resultados do grupo Pão de Açúcar, o presidente do conselho administrativo da companhia, Abílio Diniz, já dava indícios de que estava confiante em um acordo final com a gigante do varejo de móveis e eletroeletrônicos da família Diniz.

Na ocasião, o empresário afirmava que a renegociação mantinha pontos importantes na evolução dos contratos. "Acredito que já chegamos a um acordo, estamos detalhando os contratos", chegou a dizer, na teleconferência.

Procurada ontem para falar sobre o assunto, a empresa não fez declarações, mas o clima parece ser de tranquilidade entre os envolvidos, que seguem debruçados em reuniões sobre detalhes mais técnicos das operações das empresas e do futuro desta megafusão.
Fonte: DCI

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

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