DESTAQUES:

Classe C continua a puxar crescimento do varejo

O comércio varejista terá uma expansão entre 4% e 5% em 2010, puxado pelas compras da classe C, com renda familiar entre R$ 1.500 e R$ 4.500. Este público será responsável por cerca de 60% do crescimento esperado, segundo pesquisa da Nielsen.

Em 2009, a ampliação das vendas do segmento foi de apenas 3% em função de impactos da crise internacional. Neste ano, a classe média continuará exercendo papel relevante para o setor (do varejo).Sua contribuição para o aumento das vendas de uma cesta de 50 categorias de produtos de consumo massivo foi de 60%.

Em 2010, o peso desse público tende a ficar no mesmo patamar ou superá-lo”, destacou Eduardo Ragasol, presidente da empresa especializada em pesquisas e serviços de inteligência de mercado, em participação no comitê de Marketing da Amcham-São Paulo nesta segunda-feira (26/04).

O presidente da Nielsen informou que a participação da classe C para o setor tende a se manter elevada devido à oferta de crédito e à criação de novos empregos. “O Brasil receberá investimentos do governo e da iniciativa privada, especialmente em infraestrutura e manufatura. Isso significa trabalho”, disse.

Ele salientou também a importância da ascensão de mais famílias do Norte e do Nordeste à classe média, agregando um universo de consumidores para o varejo. Antes, o desenvolvimento do setor estava muito concentrado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Eduardo Ragasol explicou que os consumidores da classe C costumam pesquisar bastante e são criteriosos ao realizarem suas compras. “Eles não compram por impulso, são conscientes, escolhem os produtos pela relação entre qualidade e preço, e buscam promoções.” A preferência dessa faixa é ir às compras a cada 15 dias e aos finais de semana, quando diversos integrantes da família podem ir juntos às lojas e supermercados.

No que toca a esse público, a Nielsen computa aumento na penetração de diversos produtos e serviços. Entre 2007 e 2009, ganharam mais espaço, por exemplo, TV por assinatura (a fatia dos que usam esse serviço passou de 6% para 15%), celulares (74% para 82%), Internet (de 13% para 19%) e computadores (23% para 39%).

Para falar sobre esses últimos itens, relacionados à tecnologia de informação, o comitê contou com a participação de César Aymoré, diretor de Marketing da Positivo. Ele contou que o mercado de computadores no Brasil deverá chegar a 12 milhões de unidades em 2010, superando o volume de vendas de 9 milhões obtido em 2009. “O País tem inúmeras oportunidades de negócios e a penetração dos computadores na classe C ainda é baixa. Há bastante espaço para crescimento”, analisou.

A Positivo ampliou suas vendas em 90% em apenas quatro anos, atingindo a marca de 1,77 milhão de computadores em 2009. Pesquisas realizadas pela companhia mostram que o computador representa alto investimento e um orgulho para as famílias. “O equipamento está muito atrelado à visão de educação dos filhos e à ascensão profissional, mas também há ligação com entretenimento, filmes, fotos e músicas. O computador fica normalmente na sala e tem ocupado o lugar da televisão”, pontuou Aymoré.
Fonte: Nielsen, Revista do Varejo, 30/04/2010

Aumenta o reconhecimento das marcas da Unilever com ações focadas no logotipo

Saltou de 7%, em 2004, para 77%, em 2010, o percentual de reconhecimento das marcas da Unilever entre os consumidores brasileiros. Isso graças a uma pesquisa realizada pela empresa em 2004. O resultado mostrou que sua divisão de alimentos era praticamente desconhecida. Apenas 7% dos consumidores ligava a Unilever a produtos como maionese Hellmann’s e sorvete Kibon. Já as marcas ligadas ao setor de higiene e limpeza como Seda, Omo e Rexona eram conhecidas de quase todos.

Desde então, a Unilever adotou uma série de medidas para mudar essa realidade. Passou a estampar seu logotipo em todos os itens produzidos pela empresa. Outra ação que fortaleceu as marcas da companhia no Brasil foi a promoção de comemoração dos 80 anos no País, em 2009. A Unilever promoveu sorteios de R$ 10 mil, R$100 mil e R$ 2 milhões. Participaram da campanha 10 marcas do portfólio da empresa (Ades, Axe, Dove, Hellmann’s, Lux, Omo, Seda, Rexona, Kibon e Knnor).

No ano passado, o Brasil ainda conquistou a posição de segunda maior operação da companhia no mundo, ultrapassando a Inglaterra e ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Fonte: O Estado de São Paulo

Super e Hipermercados encolhem no país

O tamanho das lojas do varejo de alimentos no Brasil está encolhendo, revertendo uma tendência de crescimento acelerado de pontos de venda gigantescos que predominava desde a década de 80, na época da inflação galopante. Nos últimos dois anos, enquanto o número de lojas menores, que incluem o modelo de vizinhança e o atacarejo (formato que mistura o atacado com o varejo), deu um salto, o volume de lojas maiores, como os hipermercados e supermercados, teve um crescimento inexpressivo ou até diminuiu, revela o Relatório Anual da revista Supermercado Moderno. As lojas de atacarejo são, em média, 25% menores que os hipermercados. A área de vendas das lojas de vizinhança é 46% a dos supermercados.

Segundo a pesquisa, que está na 39ª edição e é uma espécie de radiografia do varejo de alimentos, de 2007 para 2009, o número de lojas de vizinhança cresceu 134% - de 333 para 779 unidades. O número de lojas de atacarejo também mais que dobrou: eram 90 unidades em 2007 e somavam 197 no fim de 2009. Em contrapartida, houve retração no número de lojas de supermercados, de 1,5% em dois anos, e a quantidade de lojas de hipermercados aumentou apenas 8% nesse período.

A pesquisa mostra que essa tendência é clara quando se avalia as três gigantes do varejo de supermercados: Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart. O tamanho médio das lojas dessas três companhias diminuiu 6,4% em dois anos, levando-se em conta todos os formatos de lojas.

Na análise do coordenador da pesquisa, Valdir Orsetti, a mudança de perfil do varejo de alimentos, de grandes para pequenas lojas, é fruto da vários fatores combinados. O primeiro deles é ascensão social das classes de menor poder aquisitivo para os estratos mais abastados. "Com crédito e renda, o consumidor quer fazer as compras perto de casa e gastar o tempo livre para o lazer", explica. Além disso, a estabilidade da moeda chancelou as compras mais frequentes e em menor volume, pois os preços não mudam do dia para noite como ocorria na época da hiperinflação.

Por último, ele acrescenta que uma fatia significativa da população está envelhecendo. Por razões físicas, esses consumidores não têm disposição de percorrer grandes lojas quando vão às compras e optam pelas lojas menores, próximas de suas residências. De acordo com a pesquisa, as lojas de vizinhança e os atacarejos estão presentes praticamente em todo o País, com forte concentração nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste. O Sudeste reúne quase a metade (49%) das lojas de atacarejo, e o Norte e Nordeste, 24%. No caso das lojas de vizinhança, o Sudeste responde por 60% delas, e o Norte e Nordeste, por 37%.
Fonte: O Estado de S. Paulo

Nestlé: Projeções otimistas em 2010

Os resultados globais da Nestlé no primeiro trimestre avançaram, com a recuperação da demanda principalmente nos países emergentes. As projeções da companhia para este ano são positivas.

Segundo os dados apresentados pela empresa nesta quinta-feira, as vendas apresentaram crescimento orgânico de 6,5% para 26,3 bilhões de francos suíços (US$ 24,5 bilhões) nos três primeiros meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

"Nosso forte desempenho de vendas no primeiro trimestre confirma que estamos captando as oportunidades em nossos diferentes pilares de crescimento, tanto nos mercados emergentes, quanto nos desenvolvidos, mesmo em um ambiente econômico global que permanece desafiador", afirmou o presidente executivo da Nestlé Paul Bulcke.

O segmento de alimentos e bebidas, o principal da companhia, apresentou receita de 24,27 bilhões de francos suíços, uma alta de 6,1% na comparação anual.

Na divisão geográfica, na área das Américas, as vendas cresceram 5,1%, totalizando 7,6 bilhões de francos suíços. Na Europa, a receita ficou em 5,3 bilhões de francos suíços, alta de 3,4%. O maior avanço, de 10,3%, foi registrado na área que abrange a Ásia, a Oceania e a África, com vendas de 4,1 bilhões de francos suíços no período.

"O crescimento acelerou na Europa Ocidental e em outros mercados desenvolvidos, enquanto o grupo dos mercados emergentes alcançaram 10% de crescimento orgânico, com um desempenho particularmente forte nos países do Bric", afirmou em nota a empresa.

Para 2010, a Nestlé projeta um crescimento maior do segmento de Alimentos e Bebidas do que o registrado em 2009, de quase 4%, bem como uma melhora na margem EBIT (lucro antes de juros e impostos), considerando câmbio constante.
Por: Vanessa Dezem, Valor Econômico

Grupo Pão de Açúcar lidera ranking ABRAS

GPA faturou R$ 26 bilhões e superou o Carrefour, primeiro colocado no levantamento feito em 2008, segundo dados da ABRAS.

O Pão de Açúcar superou a rede Carrefour e assumiu a primeira posição no ranking de redes de supermercado do Brasil de 2009, informou nesta quinta-feira a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Segundo o levantamento, as 20 maiores redes supermercadistas elevaram em 17,5% sua receita em 2009, para R$ 96,5 bilhões.

A rede do empresário Abílio Diniz faturou R$ 26 bilhões no ano passado, R$ 610 milhões acima da receita registrada pelo segundo colocado do ranking da Abras. Em 2008, o Pão de Açúcar ficou atrás do Carrefour, rede que atingiu o melhor resultado.

Com uma diferença de R$ 5 bilhões em relação ao Carrefour, o Walmart foi o terceiro do ranking. Em seguida, estão as redes Gbarbosa e Zaffari, que faturaram cerca de R$ 2 bilhões cada uma.
Fonte: Associação Brasileira de Supermercados - ABRAS

Pão de Açúcar admite ter "plano B" caso fusão com Casas Bahia seja desfeita

Representantes das duas redes se reúnem hoje novamente para tentar uma solução quanto ao impasse, iniciado na semana passada. A orientação dos sócios franceses é para que Abilio Diniz conduza as negociações da maneira mais aberta possível, visando um fechamento pacífico.

Fonte ligadas à rede, no entanto, admitem ter um plano B, caso o negócio com a Casas Bahia azede mesmo. A estratégia envolveria uma possível compra da Magazine Luíza ou da Ricardo Eletro-Insinuante (Máquina de Vendas).

O impasse entre Casas Bahia e Pão de Açúcar começou após o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) autorizar as compras conjuntas da rede. As empresas teriam discordado acerca das políticas comerciais divergentes. Em vez de promoçõe pesadas e preços baixos com foco nos ganhos na margem de lucro, o Pão de Açúcar teria defendido a prática de preços médios, para garantir maior rentabilidade.

A família Klein detentora da Casas Bahia também estaria insatisfeita com a distribuição das cadeiras no conselho administrativo da nova empresa. O Pão de Açúcar conta com cinco executivos, enquanto a Casas Bahia detém 4 posições.

Mesmo com a postura flexível da varejista francesa, as chances de uma resolução ser tomada hoje são mínimas.
Fonte: Valor Econômico

Informações muito além das etiquetas...

Os consumidores agora poderão ter acesso a informações sobre frutas e hortaliças in natura que não estão escritas nas gôndolas dos supermercados, nem nas embalagens dos produtos. Trata-se do Serviço Além do Rótulo, que entrou em operação nesta terça-feira com a instalação do primeiro terminal de consulta no Hipermercado Extra, Asa Norte, em Brasília.

O programa é uma parceria entre a Embrapa, o Grupo Pão de Açúcar, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e oferece ao consumidor informações intrínsecas aos alimentos (propriedades nutricionais, qualidade e segurança) e extrínsecas (políticas públicas, contaminações, fraudes, alertas, sustentabilidade ambiental e agrotóxicos).

“Isso é de interesse da população e se trata de um serviço de grande utilidade. Seria o melhor dos mundos se tivéssemos informações adicionais àquelas que cabem nos rótulos para todos os produtos”, comenta a bióloga e especialista em regulação e vigilância sanitária Daniela Macedo Jorge, da Anvisa.

Todas as informações foram organizadas num software conhecido como Árvore do Conhecimento, que é continuamente atualizado com novos conteúdos.

No Hipermercado Extra, o primeiro a abraçar o projeto, o consumidor tocará na tela do terminal para obter a informação que deseja. Mas se quiser, poderá fazer isso também em casa via internet ( http://www.alemdorotulo.com.br/ ). O conteúdo estará disponível na web logo após o lançamento.

“Por meio das parcerias, o Serviço tem potencial para estar presente em mais de 80 mil lojas de supermercados filiados a Abras. A instalação do terminal num espaço público é o primeiro passo dessa escalada”, afirmou o pesquisador e coordenador do Serviço, Fénelon do Nascimento Neto, da Embrapa Agroindústria de Alimentos.
Fonte: Estadão

Abílio Diniz vai à França explicar risco da fusão com Casas Bahia se desfazer

Após um acordo de trégua na revisão do contrato de fusão com as Casas Bahia, Abilio Diniz, presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, foi para a França, onde se encontrará com o comando da rede francesa Casino – sócio com 50% das ações –, para, entre outras coisas, discutir a ameaça ao negócio.

A trégua será dada até sexta-feira, 16. Samuel e Michael Klein, das Casas Bahia, e Diniz assumiram o compromisso moral de continuar conversando e não tomar nenhuma decisão radical. Diniz deve retornar ao Brasil na quinta-feira, 15.

Há uma expectativa de que alguns dos pontos pendentes no acordo de fusão possam avançar após o encontro com os franceses. Uma nova reunião entre o comando do Pão de Açúcar e a família Klein deve acontecer até o fim dessa semana, na sede da Casas Bahia, em São Caetano do Sul (SP).

Ações em queda

A indefinição quanto aos rumos do negócio teve reflexo nas ações do Grupo Pão de Açúcar. Ontem, os papéis da companhia apresentaram queda de 4,98%. Foi a empresa do Índice Bovespa que mais se desvalorizou no dia. Em relatório a clientes, a analista Juliana Campos, da corretora Ativa, disse que, caso a associação não seja concretizada, o preço-alvo para dezembro de 2010 sofreria uma queda de 11%, de R$ 83,45 por ação para R$ 69,19 por ação.

Para o analista do setor de consumo da Planner, Pérsio Nogueira, enquanto houver dúvidas em relação à concretização do negócio, as ações do Pão de Açúcar podem sofrer uma desvalorização entre 5% a 10% em comparação com o valor que vinha sendo negociado antes do anúncio da revisão dos termos do acordo.

Segundo o analista da SLW, Cauê Pinheiro, o mercado já tinha precificado os ganhos de sinergias para o Pão de Açúcar com as Casas Bahia. "Caso o negócio não aconteça, o mercado vai devolver os ganhos dos papéis nos últimos meses", disse.

Entenda o impasse entre as companhias

Há mais de dois meses a Casas Bahia mostra sinais claros de sua insatisfação com o contrato de fusão com o Grupo Pão de Açúcar. A família Klein entende que seu negócio está subavaliado em pelo menos R$ 2 bilhões e quer rever essa cifra. Em dezembro do ano passado, quando o acerto foi feito, a rede o foi avaliada em R$ 6 bilhões.

As companhias discordam em alterar pontos como a reavaliação do valor dos ativos da Casas Bahia, a serem integrados na nova empresa criada com a fusão. A Casas Bahia não aceita receber R$ 130 milhões em aluguel pelas mais de 500 lojas que farão parte da nova companhia. Além disso, a cadeia quer se desfazer de parcela maior das ações da nova empresa que tem em mãos. Pelo acordo original, ela só pode começar a fazê-lo em 2011.

Por outro lado, o Pão de Açúcar já deixou claro aos Klein que a situação não é tão simples. A rede terá que integrar a Casas Bahia à sua estrutura e isso vai levar tempo e dinheiro. As duas redes têm formas contábeis diferentes de calcular indicadores, como provisão de débitos e atraso de pagamentos.

A taxa de inadimplência na Casas Bahia chega a 12% em algumas regiões do País e, na média, está em 10%. No grupo Pão de Açúcar essa taxa não passaria de 5%. Além disso, o Pão de Açúcar já ressaltou que será preciso investir na integração das redes, e essa conta é alta.

O vazamento do caso foi interpretado pelo Grupo Pão de Açúcar como uma forma de pressão por parte da família Klein.
Fontes: Valor Econômico, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo

GPA e Casas Bahia podem desfazer acordo de fusão

Celebrado como o maior negócio da história do varejo brasileiro, a união das Casas Bahia com o Pão de Açúcar estava ameaçada ontem à noite. Assinado em dezembro, o acordo entre os grupos deixou pontos importantes para serem definidos ao longo dos meses seguintes. Passados cinco meses, não houve acordo em torno de itens decisivos como: valores envolvidos, a possibilidade de vendas de ações da nova empresa, governança e estrutura de comando. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ontem, fontes ligadas à família Klein, das Casas Bahia, diziam que o negócio corria o risco de ser desfeito. Do outro lado, o tom foi mais cauteloso. Profissionais ligados ao Pão de Açúcar afirmaram que a discussão envolve ajustes normais em contratos e que a própria família Klein tinha pedido a confecção de um documento simples, para ser detalhado mais tarde. Oficialmente, nenhum dos grupos quis se manifestar.

Representantes dos dois lados estiveram reunidos por horas ontem na sede das Casas Bahia, em São Caetano do Sul (SP), em busca de um acordo em torno dos pontos pendentes. Segundo fontes que acompanham o processo, os Klein teriam começado o dia dispostos a propor um rompimento. Mas, ao final do encontro, decidiram aguardar mais um pouco por um novo posicionamento do Pão de Açúcar.

Segundo fontes ligadas à negociação, as Casas Bahia tentam desde o começo do ano renegociar várias cláusulas do acordo, e não vinham encontrando receptividade do lado do Pão de Açúcar. "Eles (o Pão de Açúcar) não querem rever alguns pontos e outros eles empurram com a barriga", afirma uma fonte ligada às Casas Bahia.

Na visão da família Klein, o formato final da operação teria ficado muito favorável ao Pão de Açúcar. Logo depois do anúncio da operação, as Casas Bahia contrataram assessores financeiros e escritórios de advocacia para discutir os tais pontos em aberto com Abílio Diniz, o líder do Pão de Açúcar. Eles trabalhavam nos acertos contratuais, enquanto outra equipe, técnica, também com representantes dos dois lados, cuidava da integração operacional das duas empresas.

O primeiro contato entre Michael Klein e Abílio Diniz foi feito três meses antes de a compra ter se tornado pública. Diniz teria procurado Klein logo após a aquisição do Ponto Frio. Segundo fontes do mercado, a saída de Saul Klein do negócio em 2008, após uma briga com o irmão, teria motivado Michael a se associar a Diniz.

As Casas Bahia foram avaliadas em R$ 6 bilhões, embora o Pão de Açúcar não tenha desembolsado nenhum centavo no negócio. Não houve auditoria. O contrato prevê que, se houver contingências fiscais, o vendedor arca com os custos. O mesmo vale para surpresas positivas.

A união das Casas Bahia com o Pão de Açúcar criou um gigante do varejo de alimentos, móveis e eletroeletrônicos, com faturamento de R$ 40 bilhões por ano. O Pão de Açúcar é a terceira maior empresa privada do país. Com a fusão, o grupo teria vendas iguais às do Walmart e do Carrefour, seus principais concorrentes, juntos.
Fonte: David Friedlander, O Estado de S.Paulo, JB Online

Mulher troca salão por cosméticos usados em casa

Em vez de passar horas e horas nos salões para cuidar do cabelo, das mãos e fazer a maquiagem, a consumidora agora compra produtos de beleza para utilizar em casa. O comportamento é mundial e foi constatado pela consultoria Euromonitor sobre hábitos de consumo em 2009. Fique atento, pois algumas tendências poderão, em breve, chegar ao Brasil.

Por conta dessa migração em vários países, aumentou a procura no varejo por coloração, bronzeadores, depilatórios, transformadores de cabelos e outros produtos que podem ser aplicados pela própria consumidora, além da maior demanda por kits. Também abriu oportunidades para o lançamento de versões para uso em casa de produtos utilizados nos salões de beleza, como cremes anticelulite e produtos para tratamento de pele em geral.

O mesmo aconteceu com itens de cuidados com os cabelos. A Unilever lançou, nos Estados Unidos, sua linha profissional Suave Professional para venda no varejo.

Já as vendas de coloração foram puxadas pelo lançamento das linhas de aplicação rápida, chamadas de “10 minutos”. Grandes fornecedores já atuam nesse segmento. Caso da marca Nice ‘n’ Easy Perfect 10, da Procter & Gamble, e do L’Oreal’s Excell 10.

No caso dos bronzeadores, alguns produtos vêm substituindo métodos artificiais, cada vez menos aceitos devido à propaganda negativa. Ganharam destaque as versões de fácil aplicação, como gel transparente e spray, e as que oferecem um bronzeamento gradual, pois podem ser controlados por quem usa.

Cuidados pessoais

O estudo da Euromonitor também apontou um crescimento de 32% em valor no mercado mundial de cuidados pessoais no ano passado – no Brasil, o aumento foi de 14,7%. A alta se deve principalmente pela crise mundial que levou as pessoas a se “mimarem” mais, justamente visando melhorar a aparência como forma de elevar a autoestima.

Também contribuiu para o crescimento desse mercado o fato de que as mulheres, em especial as jovens e adolescentes, cada vez mais são influenciadas pelas celebridades. O levantamento da consultoria constatou que as consumidoras adotam o estilo das estrelas do cinema e da música no cabelo, na maquiagem e nas roupas. Essa é uma tendência que já vem acontecendo há algum tempo, mas que se fortaleceu no último ano.

Outro destaque do levantamento foi a maior preocupação do público masculino com a beleza e a boa forma. Para se ter uma ideia, a Euromonitor aponta que eles representaram 29% dos frequentadores de spas nos Estados Unidos no ano passado.
Fonte: Alessandra Morita, SM

Aumentar o lucro com foco nos Pontos Quentes

Veja como otimizar a presença dos seus clientes na loja.
(segue republicação... atendendo a pedidos...)

Você já parou para observar o comportamento e o fluxo dos clientes em uma loja de supermercado?

“Fluxo”?!?

Bom, vale à pena lembrar que “fluxo de clientes” é o caminho natural seguido pelos shoppers do momento que entram na loja e circulam pelos corredores e seções. É o resultado do sentido e a direção mais comum gerados pelo tráfego de pessoas em uma loja.

Existe em nosso varejo uma grande quantidade de redes, cadeias e lojas independentes que sequer faz a medição ou controla o volume de pessoas que entram diariamente em suas lojas. Muitos deles, estimam este número, mas não dão o tratamento necessário à informação.

Logo, é fácil notar que se não há medição, inexiste uma ação – uma estratégia, para aproveitar ainda mais este fluxo.

Se pararmos para observar, notamos com facilidade que em todos os formatos de loja existem setores, locais onde a concentração e o fluxo de clientes são mais intensos. Pontos onde temos até um certo congestionamento no vai e vem de pessoas. Estes são os Pontos Quentes.

Nestes locais, alguma coisa atrai com mais força a atenção dos clientes, fazendo-os ficar mais tempo parados nestes pontos.

O que será?

Produtos de alto-giro? Itens de consumo diário? Mercadorias básicas? Promoções? O que?

Posso afirmar que é um mix de tudo isso.

Mas, nas empresas que utilizam a inteligência comercial para rentabilizar toda a operação, afirmo sem dúvida alguma que estes pontos quentes são os locais que entregam ao shopper tudo o que ele busca e ainda agrega algo mais; Surpreendendo-o e encantando o cliente.

Pesquisas de perfil e hábitos de consumo, aliadas à um plano estratégico, com foco em otimizar o ponto de venda, tem sido bastante valorizados em algumas redes do varejo. Afinal, empresários e executivos – que investem fortunas para trazer clientes para dentro das suas lojas – finalmente encontraram uma forma para medir, planejar e rentabilizar ainda mais o momento da compra.

Destes estudos e medições derivam ações que vão desde uma simples inversão da ordem de exposição das mercadorias em um corredor – colocando produtos de maior conveniência e margem logo no início da seção (início do fluxo) e posicionando os itens geradores de tráfego, que geralmente estão em todas as listinhas de compra, no final do corredor. Dessa forma, o shopper é conduzido por toda a extensão do corredor e seção até chegar na gôndola onde provavelmente encontrará o produto que o trouxe à loja; Passando por ações de cross-merchandising, revisão de mix e chegando ao gerenciamento por categorias, muito pode ser feito para entender melhor o cliente e tirar o máximo deste conhecimento.

Mas atenção! Criar e gerir pontos quentes requer conhecer no detalhe o seu cliente e a sua loja, pois você terá que igualmente gerir os "pontos frios", de menor circulação de pessoas para equilibrar venda, margem e ticket-médio.

Pequenas empresas estão mais presentes em mídias sociais


Pesquisa realizada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) revelou que apenas 17% das empresas de São Paulo tem cadastro em redes sociais. Um quarto das companhias que possuem cadastro é composto por pequenas empresas.

Os sites mais procurados são Orkut, Twitter e Facebook. As empresas menores estão mais presentes nessas mídias porque elas facilitam o relacionamento com o cliente. O outro motivo é o acesso a novos clientes e a busca por informações de mercado.

Mesmo que a presença das empresas ainda seja tímida na rede, 51% delas monitora o que os usuários dizem sobre elas na rede. Das que fazem monitoramento, em 61% dos casos, um profissional de marketing, de outra equipe ou o proprietário, é responsável pelo acompanhamento.

Em 27% das empresas, isso é feito diariamente e em 41%, semanalmente. No entanto, 68% das empresas não respondem comentários feitos sobre elas em redes sociais.
Fonte: Portal Exame

Preferência do consumidor muda nesta Páscoa

As vendas nesta Páscoa surpreenderam o comércio. Primeiro, pela preferência em ovos com brindes, apesar do alto valor e do pouco chocolate; segundo, pelo crescimento da venda do bacalhau do Porto, que custa em média R$ 10 a mais do que o tipo Saithe; e, em terceiro, pela queda na venda dos produtos sazonais durante a Semana Santa, e o aumento abrupto no fim de semana de Páscoa.

São Paulo registrou 1% no aumento durante a semana, contra 4,8% do sábado e do domingo.

Lojas do varejo costumam devolver às indústrias os ovos que sobram ou fazem uma “queima total” assim que termina o feriado. Entretanto, segundo a Apas (Associação Paulista de Supermercados), as lojas venderam tudo. E essas compras estiveram concentradas entre os dias 2 e 4 de abril.

Segundo a Serasa, os consumidores preferiram o fim de semana na expectativa de promoções do varejo. O aumento da venda no período não foi apenas dos ovos de Páscoa, mas também de bacalhau, que cresceu 10% em relação a 2009. O tipo do Porto, que custa R$ 29,90 o quilo, representou 40% de todo bacalhau comercializado.

O grupo Pão de Açúcar divulgou um crescimento de 30% e o Carrefour uma média de 20%. Já o Walmart ainda não fechou os resultados da data, mas acredita que o crescimento tenha sido entre 15% e 20%.
Fonte: Valor Econômico

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

Pricing: Teoria, estratégia e dicas

Marcas Próprias. Conheça um pouco mais!

Solicite agora um estudo customizado para o seu negócio.

Solicite agora um estudo customizado para o seu negócio.
Cidade das Letras - Sebo Virtual www.cidadedasletras.com.br