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Farmácias X Anvisa. Segundo Round

Proibir o livre acesso dos consumidores aos medicamentos é outra polêmica restrição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que preocupa empresários da indústria e do comércio.

Na interpretação de Sálvio Di Girolamo, secretário-geral da Associação Brasileira da Indústria de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip), consumidores e farmácias também vão perder a partir de fevereiro porque a tendência é a de redução da concorrência e aumento dos preços.
O que a indústria quer, segundo Girolamo, é o contato direto com o consumidor, o que pode ser traduzido por mais informação e menos "empurroterapia". Essa expressão usada pelo secretário-geral da Abimip significa, em números, um desvio médio de 30% das prescrições médicas.

No país, de cada 100 receitas determinando que o paciente use um medicamento, 30 são desrespeitadas por indicações de balconistas de farmácias e drogarias. Colocar medicamentos isentos de prescrição atrás do balcão "não é um problema para marcas fortes e consolidadas no mercado, mas é uma barreira à entrada de novos produtos", diz Girolamo. A Anvisa "mudou o eixo da decisão de compra, do consumidor para o balconista ou farmacêutico. Isso significa perder imagem e negócios".

"Ao passar o poder da compra ao balconista, a Anvisa deu espaço à prática anticoncorrencial de oferecer aos vendedores bônus para privilegiarem determinadas marcas. Atrás do balcão, prevalece a 'empurroterapia'", avisa.

Outro ponto levantado pela Abimip é eficiência da medida da Anvisa para evitar a automedicação e os acidentes. Girolamo informa que três quartos das intoxicações com medicamentos não serão resolvidas mandando esses produtos para trás do balcão.
Ele diz que 44% das ocorrências são intencionais, envolvendo suicidas e psicóticos que fazem uso de medicação que depende de prescrição médica. Outros 30% são acidentes com crianças de até quatro anos, o que revela negligência dos pais.

A opinião de Dirceu Raposo de Melo, diretor-geral da Anvisa, contrasta com a apreensão do setor privado. Ele ressalta que uma lei estadual de Santa Catarina, aprovada em 2003, remeteu os medicamentos isentos de prescrição para trás do balcão, mas, até agora, não tem ouvido reclamação de empresários catarinenses.

O centro da questão, para o diretor-geral da Anvisa, é obrigar farmácias e drogarias a voltarem às suas funções de orientar as pessoas e promover o consumo responsável de produtos controlados. Ele critica o fato de, no Brasil, medicamentos isentos de prescrição serem vendidos em gôndolas, sem caixa e sem bula.

Mas garante que até esse tipo de remédio, considerado menos perigoso, exige orientação de um farmacêutico. "'Empurroterapia' também é ser bombardeado com campanhas publicitárias. Temos mais de 30 marcas de ácido acetil salicílico, mas nada impede alguém de comprar Aspirina. O problema é que todos esses produtos, independentemente do nome, têm as mesmas propriedades".

Sérgio Mena Barreto, diretor executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), também critica a norma da Anvisa que passa para trás do balcão medicamentos isentos de prescrição. Afirma que esses produtos são escolhidos pelo consumidor com base no uso anterior, nas marcas mais fortes e no preço menor. Atrás do balcão, vai ocorrer, em sua visão, "o fim da saudável guerra de preços".

O diretor da Abrafarma cita que, no Chile, as autoridades voltaram atrás e, agora, permitem que os medicamentos isentos de prescrição fiquem nas gôndolas. "Lá, a 'empurroterapia' prevaleceu, o que diminuiu a competição e aumentou os preços. Ocorreu exatamente o oposto do que está prevendo a Anvisa", diz.

O exemplo do Chile não serve ao Brasil, rebate o diretor-geral da Anvisa. Ele diz que lá, há um cartel de apenas três redes de farmácias e drogarias e uma delas é controlada por um opositor da presidente Michele Bachelet. "Eles combinavam preços. É uma situação totalmente diferente da brasileira", explica.

A lista de atritos entre empresários e Anvisa vai crescendo. Além da restrição da venda de produtos não relacionados à saúde e da obrigação de o balconista intermediar a compra de medicamentos sem prescrição, continua indefinida a limitação da propaganda de remédios estabelecida pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 96 de 2008.

A Justiça Federal concedeu antecipação de tutela à Abimip para suspender cinco pontos dessa norma. As empresas podem dar amostras grátis e brindes, ficam dispensadas de veicular mensagens de advertência diferenciadas por produto e textos retificadores e, além disso, ficam livres da limitação de horário para campanhas publicitárias.

Para Melo, o problema da limitação da publicidade de medicamentos não é da Anvisa, mas da Advocacia Geral da União (AGU). Explica que o texto da RDC 96 passou pelo crivo da procuradoria da agência, integrada por pessoas da carreira da AGU. Em junho, a AGU respondeu a pedido do Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar) e deu parecer contrário à Anvisa, favorável ao Conar. Há um pedido da Anvisa para que a AGU mude sua posição.

Em resumo, a polêmica da publicidade e livre-acesso à compra de medicamentos está lançada.  Só nos resta acompanhar as negociações e torcer para que o consumidor e o varejo não saiam prejudicados.
Fonte: Valor Econômico, adaptado por Marcelo Aranha

Conhecendo melhor o Endomarketing

Dentro do cenário que já conhecemos (concorrência acirrada, consumidores exigentes, pós-crise, etc) as empresas continuam investindo em linhas estratégicas focadas em seu target - produto e/ou consumidor. (leia o post "Fidelizar... Quem?", de 04/09/2009).

Contudo, um canal importantíssimo para o sucesso de todo negócio está ficando em segundo plano – senão esquecido em algumas corporações; É o canal interno da empresa, o quadro de colaboradores, os funcionários!

Eu conheço empresários e executivos que dizem “lá na empresa temos o endomarketing implantado”. Mas é preciso parar e analisar a diferença conceitual de uma propaganda ou comunicação interna realizada por meio de quadros informativos, boletins e jornaizinhos internos e as reais ações de endomarketing.

Endomarketing envolve tratar o público interno como target das ações implantadas. Significa que as empresas devem utilizar uma estratégia exclusiva, com peças e comunicação diferenciadas, direcionadas para o quadro funcional.

Estamos falando de grandes campanhas motivacionais que tem desde teasers de lançamento, passando por peças e comunicação bem elaboradas até premiações inesquecíveis e exclusivas para os funcionários.

Eu trabalhei em uma grande joalheria brasileira de presença mundial, que em meados dos anos 80 já desenvolvia ações muito bem sucedidas de endomarketing, desde a divulgação dos comunicados internos da empresa até campanhas motivacionais para aumento de vendas. Eram ações que literalmente encantavam seu público alvo – os colaboradores.

Nos dias de hoje, existem diversas ferramentas para a prática do endomarketing. Podemos ir dos simples cartazes desenvolvidos a partir de determinado conceito, cartões premiação, até ferramentas interativas como o Twitter onde funcionários tem um espaço oficial da empresa para troca de idéias, sugestões e aprimoramento, podendo ainda reclamar e ser ouvido.

Para iniciar a implantação de campanhas de endomarketing, a empresa deve iniciar ouvindo os funcionários para que possa conhece-los. Seus gostos e preferências. Suas rejeições e restrições.

Mas cuidado! Nunca inicie uma campanha, uma pesquisa de clima ou satisfação se não existem recursos e planejamento para desenrolar e implantar o feedback para as equipes. Isso seria um erro quase fatal.

Quem fala espera receber um retorno.

Portanto, a empresa pode facilitar a comunicação e o intercâmbio de informações entre os diversos departamentos e setores, de forma a iniciar uma sinergia inter-setorial. Desta sinergia, líderes e formadores de opinião aparecerão naturalmente como representantes da maioria. É o diagnóstico da cultura da empresa.
A partir daí, com o devido direcionamento e foco, podem ser iniciadas campanhas que vão desde a valorização da marca / do nome da empresa até ações de crescimento da produtividade.

Ações que valorizam a empresa e transmitem clareza na comunicação com todos os níveis hierárquicos podem gerar resultados muito positivos, desde o simples boca-a-boca até o orgulho de pertencer ao quadro funcional. Depois, é só trabalhar para manter o clima de positivismo gerado e colher frutos como redução do turn-over, aumento da produtividade e mais sorrisos. É o sentimento do “EU SOU a empresa”.

Pergunta:

Você sabe se todos os funcionários conhecem e sabem o significado e como foi criada a logomarca da sua empresa?
Que tal começar por aí?

Dia sem sacola plástica

Faça a sua parte! 

Se nem sempre é possível lembrar, ao menos hoje...  ...DIGA NÃO ÀS SACOLINHAS PLÁSTICAS!  Nosso planeta agradece!
Assista o vídeo da campanha "Saco é um saco", com apoio do Wal Mart, contra o uso de sacolinhas plásticas, aqui no VarejoMix no final desta página.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, está no Rio para participar do "Dia sem sacola plástica".  Assista a entrevista de hoje com o ministro no portal do RJTV:  http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1341834-9101,00.html

Programa da FGV reúne empresas em prol do meio ambiente

O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVCes) lançou, nesta quinta-feira (8), o programa EPC (Empresas Pelo Clima), a primeira plataforma nacional destinada a criar as bases regulatórias no processo de adaptação econômica às mudanças climáticas.

O programa Empresas pelo Clima dá aos participantes orientações e ferramentas para as práticas de gestão das emissões de gases do efeito estufa e de sustentabilidade para os negócios.

"O EPC reúne várias empresas. Elas se reúnem e discutem coletivamente caminhos para a economia de baixo carbono. O objetivo é operar de forma a reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que causam o aquecimento global", explica o gerente de Comunicação da GVCes, Ricardo Barretto.

Segundo ele, entre as linhas de ações do grupo está a realização, por parte de todas as empresas participantes, de inventários de emissão de gases do efeito estufa, para mapear as fontes desses gases dentro das empresas e combatê-las.

Além disso, outras atividades previstas são a formação contínua em mudanças climáticas, as discussões entre líderes dos setores de maior emissão, e a realização de mesas redondas temáticas: agronegócio, energia, florestas, indústria, serviços e transporte.

O programa prevê ainda debates entre representantes das empresas e especialistas, elaboração de position papers e policy papers orientadores da tomada de decisões e a manutenção de um fórum estratégico permanente.

Barretto informou, ainda, que 21 empresas de grande porte participam hoje da plataforma. A meta era chegar a 30, mas, pelo ritmo em que as adesões vêm acontecendo, esse número deve ser ultrapassado.
Fonte: Infomoney, Karin Sato.

Avanço e Expansão de Grandes Redes incomoda médios e pequenos no interior

Médias e pequenas redes tentam barrar expansão dos gigantes Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour. Além de expandir suas operações a mais cidades, investem na melhoria dos processos para sobreviver no varejo paulista que, segundo estudo da Fecomércio-SP, teve aumento de 3,3% no faturamento de agosto, em relação ao ano passado.

O Grupo Savegnago reservou R$ 50 milhões para abertura de lojas até 2010 nas cidades de Matão, Araraquara, Sertãozinho, Ribeirão Preto e Bebedouro. O dinheiro também será usado para ampliar outras duas unidades e construir um Centro de Distribuição. O intuito é se consolidar entre as 15 maiores redes do País e impedir o avanço das grandes pelo interior afora.

Outra rede que vai pelo mesmo caminho é a Cooperativa de Consumo (Coop). Recentemente aplicou R$ 14 milhões para aumentar o espaço de seu CD em Santo André em 33%. E, ainda este ano, estão previstas aberturas de três lojas nas cidades de Mauá, São José dos Campos e Santo André, com orçamento de R$ 20 milhões. Além de frear os grandes, a ideia é reforçar a presença da rede no interior.
Fonte: Valor Econômico, SM - Adaptado por Marcelo Aranha

Unilever compra marcas de Sara Lee por 1,3 bilhão de euros



Objetivo é reforçar liderança global em desodorantes e limpeza de pele.  Acordo marca a primeira grande aquisição da Unilever sob nova gestão do presidente-executivo, Paul Polman.

Vinhos - Miolo compra Almadén

Miolo migra para posicionamento premium e compra Almadén para linha de entrada de preço

A vinícola Almadén, de Santana do Livramento (RS), está mudando de dono pela terceira vez desde sua fundação nos anos 70. A francesa Pernod-Ricard, segunda maior empresa de bebidas e destilados do mundo, fechou a venda da marca, seus 1,2 mil hectares de vinhedos e de sua unidade de produção para a Miolo Wine Group, composto pelas empresas Miolo, Lovara e RAR. O valor do negócio não foi revelado.

Mas, de acordo o diretor executivo Marcelo Toledo, a companhia assume agora a liderança no mercado nacional de vinhos entre as vinícolas brasileiras. "A meta da Miolo Wine Group é duplicar a participação da Almadén no mercado brasileiro de vinhos nos próximos dez anos", diz o executivo, que acaba de assumir a diretoria do grupo.

A Almadén, segundo fontes do mercado, era uma marca estagnada pelo menos desde 2001, quando a Pernod-Ricard comprou globalmente a canadense Seagram. No país desde 1966, a Seagram iniciou o projeto Almadén na década de 70. Na época, o governo brasileiro havia imposto restrições às importações, o que levou a companhia a investir em vinhedos e também na criação da marca, que chegou ao mercado em 1984.
"Tirando uma mudança de rótulo aqui ou ali, a Almadén não lançava novidades há uns oito anos", diz o diretor de compras de bebidas de uma grande cadeia de varejo nacional. "Ela tinha seu público consumidor, mas era o mesmo consumidor da década de 80 e de 90. Nada mudava", acrescenta.

Há anos, segundo executivos de outras vinícolas, a Pernod vinha tentando vender a Almadén. "O problema é que eles não queriam vender só a marca, mas os vinhedos e a fábrica também", diz um deles. A negociação com a Miolo, segundo outras fontes, vinha acontecendo, pelo menos, desde o início do ano.
 
Há cerca de quatro meses, a Miolo mudou o posicionamento de mercado de seu principal vinho, o Miolo Seleção. O produto, que estava na faixa que vai de R$ 11 a R$ 13, passou a custar entre R$ 17 e R$ 18.
"Não foi só o preço que mudou, a bebida melhorou também", diz o executivo da empresa. "Creio que eles já estavam fazendo a mudança para encaixar o Almadén no portfólio da empresa e evitar confronto entre as duas marcas, já que os vinhos Almadén têm preço similar ao patamar que era antes do Miolo", afirma.

"Com a aquisição, a Miolo compra também participação no mercado, principalmente no Sul do país", afirma um concorrente. Segundo ele, a marca Miolo é forte no Sudeste. A Almadén, por sua vez, tinha mais representação no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Com a compra, a Miolo divulgou que chegará a uma produção anual de 12 milhões de litros e R$ 100 milhões em vendas. O grupo também irá investir R$ 12 milhões em marketing, mecanização e tecnologia.
 
O mercado nacional de vinhos movimentou em 2008 R$ 1,2 bilhão, segundo a Nielsen. Este ano, com um total de 63,3 milhões litros durante os sete primeiros meses do ano, houve alta de 6,6% no consumo e de 11% nas vendas. Na Miolo, segundo Toledo, a temporada de Natal, que começa este mês, representa 45% do volume de vendas.
 
O grupo Miolo, conforme dados da União Brasileira de Vitivinicultura, tem 25% das vendas entre os vinhos nacionais. A companhia faturou US$ 2,34 milhões no no passado. "Hoje, nossa distribuição é 80% no autosserviço e 20% nos bares e restaurantes. O ideal é subir esse último percentual para 40%", diz Toledo. Para isso, segundo ele, a empresa vai reestruturar seu sistema de distribuição, privilegiando os chamados "pontos de dose".
Fonte: Valor on Line/ G1 Economia / Adaptado por Marcelo Aranha

Rio 2016 - Eu sabia!!! Parabéns Brasil!


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