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Ruptura atinge 7% em supermercados

O dado é referente a 2010 e consta no 40º Ranking de Supermercados, levantamento feito por SM com as principais empresas do setor, que será divulgado na íntegra na edição de abril deste ano. De acordo com os dados da pesquisa, a principal causa do problema é a falha no cadastro, que teve nota 7 em uma escala de 1 a 10, sendo 1 o menos importante e 10 o mais significativo. Em 2009, a nota ficou em 5,3.

Segundo Álvaro Farana, diretor-presidente da Constru Software, consultoria especializada na implementação de soluções de varejo da SAP, a base para o desenvolvimento de um cadastro eficiente ainda é a confiabilidade dos dados, e é nesse alvo que as empresas de autosserviço precisam mirar.

A razão é simples. “Continua crescendo o número de novos produtos que chegam ao mercado, o que incha o cadastro e aumenta o desafio de mantê-lo atualizado”, diz Farana. Para ele, a maior complexidade ampliou o número de informações consideradas básicas para organizar o cadastro. Se antes os dados se resumiam a características do produto e de suas embalagens, hoje eles se dividem em três partes primordiais, segundo Farana: dados sobre o produto, relacionados à cadeia de abastecimento – volume e tamanho, por exemplo – e tributários. “O cadastro transita em várias áreas e o problema é sincronizá-las", afirma o executivo.

Para isso, é preciso investir em sistemas de gestão e em pessoas, de acordo com José Angelo Gambaroni, sócio-proprietário da consultoria GSRetail Software. “Tanto que, em algumas redes, o cadastro se transformou em uma área voltada à inteligência de mercado. Mas é importante que os profissionais desse setor tenham conhecimento mercadológico para atuar na introdução de produtos e fornecedores. Também precisam ter bagagem para coordenar pesquisas de preços realizadas na concorrência, administrar essas informações, apoiar promoções e preparar tabloides”, explica Gambaroni.

Ainda de acordo com 40º Ranking de Supermercados, a segunda maior causa de ruptura, com nota 6,5, é o alto giro dos produtos. Na sequência vem falta de espaço no expositor (nota 6,2), empatado com o quesito muitos itens/variedade (6,2). Também aparecem outros problemas, como falhas nas entregas do centro de distribuição (5,9), incompatibilidade entre estoque físico e virtual (5,3). Os respondentes apontaram ainda falhas no pedido (4,9), falhas na reposição no ponto de venda (4,3), erros na gestão de estoque (4,3) e, por último, falhas na entrega da indústria (4,0).
Fonte: SM, por Viviane Sousa

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