DESTAQUES:

Embalagens PET - Restrições de uso em São Paulo

Projeto de lei que condiciona a permissão para a venda de bebidas em garrafas PET a um estudo de impacto ambiental acaba de ser aprovado pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Assembleia Legislativa de São Paulo. Pela medida, a empresa que não apresentar o estudo será impedida de usar essa embalagem ou outros tipos de plástico no Estado.

O estudo de impacto ambiental deverá conter um planejamento quanto à destinação final dos recipientes após o consumo. As determinações se aplicam a refrigerantes e a todos os tipos de bebidas alcoólicas (cerveja, chope, licor, batidas, caipirinha e aguardente).

"Para comercializar bebidas nessas embalagens, as empresas deverão obter licença do Departamento Estadual de Proteção aos Recursos Naturais, órgão da Secretaria do Meio Ambiente, que será concedida mediante apresentação de um estudo de impacto ambiental", diz o autor do projeto, o deputado estadual Said Mourad (PSC). Para ele, as empresas devem se responsabilizar pela coleta do PET, para evitar que as embalagens causem danos ao meio ambiente.

O projeto determina também a apreensão da mercadoria e estabelece multa de R$ 100,00 por embalagem. Em caso de reincidência, haverá cassação da inscrição estadual da empresa envasadora por período de cinco anos. O projeto de lei nº 424/09 segue agora para a Comissão de Defesa do Meio Ambiente.
Vamos torcer para que a consciência ambiental esteja aflorada em nossos líderes!

Adaptada por Marcelo Aranha
Fonte: Asssoc. Mineira de Supermercados (portalamis.org.br)

Campanha "SACO É UM SACO" - Anti-Sacolinhas-Plásticas

Assista o vídeo da Campanha "SACO É UM SACO!", realizada com apoio do Wal-Mart, no rodapé desta página.  Divulgue!  Preserve nosso planeta.

Gerenciamento por Categorias - Indispensável

Conheça um pouco do conceito e resultados do trabalho de GC, descritos de forma objetiva e de fácil entendimento.

O Gerenciamento de Categorias (ou “por” categorias – GC) é um formato de gestão que foca o SORTIMENTO, levando em conta fatores como o comportamento do CONSUMIDOR no momento da compra, a relevância das MARCAS e produtos dentro de uma loja em comparação ao mercado e - com igual relevância - a RENTABILIDADE de cada SKU dentro do mix.

É um estudo analítico e detalhado que, a partir do cruzamento de informações obtidas com a indústria, com fornecedores, pesquisas com consumidores, pessoal de loja, medições de mercado (Ex: AC/Nielsen) e dados estratégicos da própria empresa, leva a um resultado QUALITATIVO e a outro QUANTITATIVO.

Trabalhando com o sortimento qualitativo e quantitativo resultante de um estudo de categoria, os resultados podem ser bastante positivos e abrangentes. Alguns deles são:
  • Adequar o sortimento qualitativo (qualidade de produtos e marcas oferecidas) e a quantidade de SKUs (sortimento quantitativo) necessários para alcançar os objetivos definidos pela empresa;
  • Aumentar as vendas e contribuir mais com a margem (foco em rentabilizar a operação) – através da melhoria da visibilidade de categorias e produtos estratégicos, favorecendo a venda por impulso;
  • Conhecer a relevância de uma marca para o seu cliente – e ainda, conhecer melhor o próprio cliente;
  • Saber a real contribuição (venda e lucro) de cada marca/fornecedor para o negócio;
  • Reduzir custos como: Quebras e perdas em loja, Sobrestoques, Remanejamento de produtos...
  • Orientar as compras e garantir a saúde do estoque;
  • Favorecer a melhor análise da cadeia de suprimentos, auxiliando no planejamento e operação logísticos.
O passo a passo do Gerenciamento de Categorias é bastante complexo em cada fase de sua execução, em função da grande quantidade de informações, detalhamento e análises necessárias para se chegar a um resultado.
Mas, em grandes linhas o trabalho consiste em:

 Conhecer o Sortimento e o Desempenho das Categorias (histórico, atual e projetado);
 Pesquisar hábitos de consumo, perfil, comportamento e preferências do nosso consumidor;
 Rever/Definir o “destino” – O que atrai o cliente para a sua loja? ;
 Trabalhar informações de fornecedores, indústria, Nielsen e cruzar com pesquisas realizadas e conhecimento da equipe comercial;
 Definir Marca e/ou Fornecedor de Relevância para cada Categoria;
 Negociar e/ou Renegociar custos, Troca e/ou Substituição de produtos que serão descontinuados;
 Determinar Sortimento Quantitativo e Qualitativo (incluindo itens candidatos ao cross-merchandising);
 Definir ações para escoar eventual estoque de itens excluídos e que não será retirado;
 Garantir operacionalidade das regras dentro dos nossos sistemas de informática (cadastro, ativação, inativação de produtos);
 Validar nova proposta de comunicação visual e apresentação da categoria em loja;
 Gerar listagem de produtos mais indicados para ações comerciais (encartes);
 Definir e validar eventual necessidade de revisão da Política de Preços em produtos chave da categoria;
 Implantar o trabalho em loja piloto pré-definida;
 Realizar acompanhamento e medições semanais, mensais e trimestrais.

O sucesso de cada uma das ações apresentadas só será possível com a garantia do total compromisso de pessoas e departamentos chave, trabalhando em sinergia:

GC + Compras + Repositores + Gerentes e Equipes de Loja + Gerente Operações + Informática + Marketing

Cada um em seu tempo, mas todos com a mesma importância no GC.
O consumidor "lê" as gôndolas da mesma forma que lemos um livro:  De cima para baixo, da esquerda para a direita.
Enfim, o Gerenciamento de Categorias, uma vez abraçado por toda a organização, trará aumento das vendas, da rentabilidade, melhor adequação do mix de produtos ao negócio, visibilidade e exposição de acordo com a estratégia comercial e o consequente aumento da satisfação do consumidor.

Leitura socialmente correta

O Centro de Excelência em Varejo da FGV-EAESP (GVcev), comercializa um livro destinado para profissionais do varejo e da indústria interessados em adotar práticas de responsabilidade social na gestão dos seus negócios, contribuindo para a sua sustentabilidade no longo prazo.


Varejo Socialmente Responsável apresenta, em seus 12 capítulos, princípios e práticas que levam empresas e entidades varejistas ao caminho do varejo responsável.
Os seis capítulos iniciais tratam de conceitos e oportunidades da responsabilidade social no setor varejista e da importância de incorporar a sustentabilidade à cadeia de valor do varejo.  A segunda parte apresenta os 19 casos de empresas e entidades varejistas finalistas e vencedores do 3º Prêmio FGV-EAESP de Responsabilidade Social no Varejo. Os casos relatados demonstram que as práticas de responsabilidade social estão se disseminando por diversos segmentos do varejo em todo o país, envolvendo grandes redes varejistas, mas também as micro e pequenas empresas.
Mais informações: FGV LIVRARIA - Av. 9 de julho, 2029 - São Paulo (SP) - Tel: (11) 3281-7875 / 3281-7790, ou através do E-mail: livrariagv@fgv.br .
Boa Leitura!

Logística: Cadeia de Abastecimento

Assista no final desta página, o vídeo produzido pelo ECR Brasil (Efficient Consumer Response), abordando as formas de abastecimento e logística da cadeia de suprimentos;  Da loja para a indústria e de volta à loja.

Marcas perdem valor...

Em ano de caos financeiro, não foram só os bancos de varejo, os bancos de investimento e as administradoras de cartão de crédito que perderam valor quando o assunto é influência da marca. Ícones do mercado de consumo, como as motocicletas Harley-Davidson, os cigarros Marlboro, os eletroeletrônicos Sony, a rede de cafeterias Starbuck, a varejista de roupas Gap e os computadores Dell recuaram dois dígitos em valor de marca, segundo a 29º edição do levantamento Best Global Brands, realizado pela consultoria internacional Interbrand.

O estudo, que leva em conta dados de balanço com ano fiscal encerrado entre dezembro de 2008 e junho de 2009, aponta que as marcas que deixaram de investir por causa da crise ou que não ofereceram uma relação clara de custo-benefício ao consumidor perderam espaço. " As empresas que conseguiram manter investimentos em inovação e tecnologia, com foco no médio e longo prazos, sabendo adaptar o seu portfólio para um novo momento do mercado, sem menosprezar a importância da qualidade, conseguiram se manter e até crescer no ranking " , afirma Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand no Brasil.

A soma das 100 marcas líderes mundiais caiu 4,6% este ano, com US$ 1,21 trilhão para US$ 1,15 trilhão. Novas marcas, como Burger King, Puma, Burberry, Polo Ralph Lauren, Lancôme e Campbell ? s passaram a integrar o ranking da Interbrand. Em contrapartida, outros nomes fortes, como Motorola e FedEx, ficaram de fora do grupo das top 100.

" A Motorola baseou sua estratégia no modelo de celulares ? flip ? (abre e fecha), que ficou ultrapassado, com o crescimento de competidores como a Samsung nessa área " , diz Pinedo. Procurada, a Motorola do Brasil não quis comentar a saída do ranking. Na edição de 2008, a marca já tinha perdido dez posições, ocupando o 87º lugar. Já a FedEx, afirma o consultor, sofreu com a queda no nível de encomendas nos Estados Unidos, seu maior mercado. Além dessas duas, também ficaram fora da lista os bancos ING e Merril Lynch, a seguradora AIG, a rede de hotéis Marriott e os licores Hennessey.

As maiores perdas foram verificadas nas marcas do mercado financeiro: UBS, Citigroup, American Express e Morgan Stanley recuram entre 50% e 26% em valor de marca. Não houve variação no ranking das cinco primeiras marcas - Coca-Cola, IBM, Microsoft, GE e Nokia -, mas essas duas tiveram variação negativa. A GE, devido aos negócios financeiros do conglomerado, perdeu 10%.

Na tendência oposta, as cinco marcas que mais ganharam mercado pertencem à área de tecnologia - Google, Amazon e Apple - e a de consumo (Zara e Nestlé). " As empresas que até pouco tempo eram chamadas da ? nova economia ? conseguiram atravessar bem a crise, com soluções inovadoras, como é o caso de Google e Apple, ou pelo fato de não terem capital em ativos que se desvalorizaram, como no caso da Amazon " , diz Pinedo. Já a Zara, afirma, que não investe em publicidade, conseguiu manter o investimento em lojas, grandes e bem localizadas, oferecendo produtos de qualidade, em sintonia com as passarelas, a preços competitivos. " Diferentemente da Gap, que perdeu o foco " , diz.

Já a Starbuck ? s sofreu com o avanço do McDonald ? s na área de cafeteria, apresentando um menu bem mais acessível. A Nestlé, por sua vez, cresceu explorando mercados emergentes.

O ícone Harley-Davidson, que caiu da 50ª para 73ª posição, no entanto, precisa se reinventar, segundo Pinedo. " A marca é uma lenda, mas até que ponto ela quer crescer apostando apenas nisso? " .
Fonte: Valor Econômico, Daniele Madureira, 18/09/2009

26º Aniversário do Supermercados Princesa

A atriz Fernanda Vasconcellos e Marcelo Aranha, Gerente de Categoria do Princesa
Foto: Robson Barreto, www.olhardigital.fot.br

Salas de cinema nas lojas

Ao todo, 200 salas serão construídas nos próximos sete anos. A inauguração da primeira está prevista para janeiro do ano que vem, no Estado do Rio de Janeiro. Uma equipe de engenheiros já está na unidade carioca do Sulacap desenvolvendo os primeiros detalhes da obra. Em abril, será a vez do bairro do Limão, em São Paulo, receber estrutura semelhante.
Foto de uma loja do Carrefour na Tailândia - "um mega-hiper"

Segundo o Carrefour Brasil, o objetivo é explorar de maneira mais eficiente as grandes áreas ociosas de seus hipermercados e ao mesmo tempo oferecer lazer aos seus clientes. Os critérios para a instalação das salas de projeção são pontos de venda que precisam de incremento no fluxo de consumidores, tenham espaço ocioso e não possuam centros de compras nas proximidades.

Para viabilizar o projeto, o grupo firmou parceria com a Inovação Cinemas, que será responsável pela construção dos complexos exibidores. Segundo Thierry Perrone, sócio da Inovação Cinemas juntamente com o empresário Adhemar Oliveira, cada unidade terá entre seis e oito salas, totalizando 1,4 mil lugares. "O contrato de locação será diferenciado daqueles realizados com shopping centers e o Carrefour terá uma participação na venda dos ingressos", explica.

Um aporte aproximado de R$ 200 milhões, sendo uma parcela proveniente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), também foi feito para que o projeto pudesse sair do papel.

De acordo com Perrone, as salas terão formato stadium, projetores de 35 milímetros de última geração, projeção digital (via Rain) e qualidade de programação, com a mesma qualidade oferecida pelas salas de cinema concorrentes. "Queremos democratizar o acesso ao cinema e contribuir para o enriquecimento cultural dos moradores dos bairros onde as salas serão instaladas."

Por enquanto, não foi criado um nome para a nova rede de cinemas, mas a marca Carrefour deverá estar presente, assim como as de possíveis empresas patrocinadoras. Os investidores garantem que os preços serão bons e o estacionamento, gratuito.
Fonte: SM, Carrefour Expansão.

Supermercado comemora aniversário em alto estilo

Foi com um café-da-manhã em altíssimo estilo no Hotel Windsor da Barra da Tijuca (RJ) que a rede de Supermercados Princesa celebrou seus 26 anos no dia de hoje. 
A rede, que conta com 17 lojas no Estado do Rio de Janeiro, aproveitou a oportunidade para anunciar aos fornecedores, parceiros e imprensa sua nova "Princesa":  A atriz Fernanda Vasconcellos foi escolhida para representar o Supermercados Princesa em sua campanha de aniversário, que contará com ações em TV, rádio, jornais, metrô e outros.
Ao Sr. Laerte Monteiro, seus sócios e colaboradores, desejo parabéns e muito sucesso!

Endomarketing. Ele existe e pode ajudá-lo!

Dentro do cenário que já conhecemos (concorrência acirrada, consumidores exigentes, pós-crise, etc) as empresas continuam investindo em linhas estratégicas focadas em seu target - produto e/ou consumidor. (leia o post sobre fidelização, de 04/09/2009).

Contudo, um canal importantíssimo para o sucesso de todo negócio está ficando em segundo plano – senão esquecido em algumas corporações; É o canal interno da empresa, o quadro de colaboradores, os funcionários!
Eu conheço empresários e executivos que dizem “lá na empresa temos o endomarketing implantado”. Mas é preciso parar e analisar a diferença conceitual de uma propaganda ou comunicação interna realizada por meio de quadros informativos, boletins e jornaizinhos internos e as reais ações de endomarketing.

Endomarketing envolve tratar o público interno como target das ações implantadas. Significa que as empresas devem utilizar uma estratégia exclusiva, com peças e comunicação diferenciadas, direcionadas para o quadro funcional.

Estamos falando de grandes campanhas motivacionais que tem desde teasers de lançamento, passando por peças e comunicação bem elaboradas até premiações inesquecíveis e exclusivas para os funcionários.

Eu trabalhei em uma grande joalheria brasileira de presença mundial, que em meados dos anos 80 já desenvolvia ações muito bem sucedidas de endomarketing, desde a divulgação dos comunicados internos da empresa até campanhas motivacionais para aumento de vendas. Eram ações que literalmente encantavam seu público alvo – os colaboradores.

Nos dias de hoje, existem diversas ferramentas para a prática do endomarketing. Podemos ir dos simples cartazes desenvolvidos a partir de determinado conceito, cartões premiação, até ferramentas interativas como o Twitter onde funcionários tem um espaço oficial da empresa para troca de idéias, sugestões e aprimoramento, podendo ainda reclamar e ser ouvido.

Para iniciar a implantação de campanhas de endomarketing, a empresa deve iniciar ouvindo os funcionários para que possa conhece-los. Seus gostos e preferências. Suas rejeições e restrições.

Mas cuidado! Nunca inicie uma campanha, uma pesquisa de clima ou satisfação se não existem recursos e planejamento para desenrolar e implantar o feedback para as equipes. Isso seria um erro quase fatal.

Quem fala espera receber um retorno.

Portanto, a empresa pode facilitar a comunicação e o intercâmbio de informações entre os diversos departamentos e setores, de forma a iniciar uma sinergia inter-setorial. Desta sinergia, líderes e formadores de opinião aparecerão naturalmente como representantes da maioria. É o diagnóstico da cultura da empresa.

A partir daí, com o devido direcionamento e foco, podem ser iniciadas campanhas que vão desde a valorização da marca / do nome da empresa até ações de crescimento da produtividade.

Ações que valorizam a empresa e transmitem clareza na comunicação com todos os níveis hierárquicos podem gerar resultados muito positivos, desde o simples boca-a-boca até o orgulho de pertencer ao quadro funcional. Depois, é só trabalhar para manter o clima de positivismo gerado e colher frutos como redução do turn-over, aumento da produtividade e mais sorrisos. É o sentimento do “EU SOU a empresa”.

Pergunta:
Você sabe se todos os funcionários conhecem e sabem o significado e como foi criada a logomarca da sua empresa?
Que tal começar por aí?

Grupo Pão de Açúcar inaugura escola técnica no Rio

Na manhã de 31 de agosto, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), o Governo do Estado do Rio de Janeiro — por meio das secretarias de Educação e Agricultura — e a Cooperativa Central de Produtores de Leite (CCPL) inauguraram oficialmente o Colégio Estadual Comendador Valentim dos Santos Diniz, unidade que integra o Núcleo Avançado em Tecnologia de Alimentos e Gestão de Cooperativismo (Nata).

Capaz de atender cerca de 600 estudantes — neste primeiro momento, foram selecionados 120 jovens —, o propósito do novo colégio, que começou a funcionar no início de agosto, é integrar Ensino Médio em período integral e formação técnico-profissional nas áreas de leites e derivados, panificação, carne e derivados, e vegetais processados.

“A ideia é fazer com que os alunos do colégio saiam preparados para trabalhar na indústria, no varejo e até mesmo no campo, sobretudo nas bacias leiteiras do Estado do Rio de Janeiro” diz o diretor de relações institucionais do Grupo Pão de Açúcar, Márcio Milan, um dos coordenadores do projeto.

O colégio é a primeira unidade do Nata, que brevemente terá a Unidade Consorciada de Alimentos (Única) e a Unidade de Pesquisa Aplicada de Alimentos (Unipa). Para ser inaugurado, o educandário, que leva o nome do fundador do Grupo Pão de Açúcar, recebeu R$ 6,8 milhões em investimentos da companhia varejista, e o espaço que ocupa foi cedido pela CCPL.

“Sou um brasileiro apaixonado pelo meu País. E por isso quero uma empresa inserida na comunidade e unida aos governantes para ajudar o Brasil a crescer. O principal objetivo do Grupo Pão de Açúcar é gerar empregos. E só voltamos a investir no Rio de Janeiro, porque readquirimos confiança nos governantes do Estado”, declarou o presidente do conselho de administração do GPA, Abílio Diniz.

“Essa é uma escola de referência para o Brasil por vários motivos. Primeiro, está instalada no município carente de São Gonçalo. Segundo, pela parceria com o Grupo Pão de Açúcar, que tem demonstrado sensibilidade social e comunitária, apostando na educação. Teremos um modelo de educação diferente: o Ensino Médio combinado com formação profissionalizante”, disse o governado fluminense, Sérgio Cabral.
Fonte: ABRAS, W.Hilario

Fidelizar... Quem?

Mesmo em tempos de economia estável ou crescente, é bastante comum que os varejistas tenham como alvo de suas ações de marketing o trabalho de manutenção dos clientes fiéis.

Com a crise e sinais de recessão, o foco em manter a fidelização é ainda mais incisivo.
Contudo, é necessário fugir um pouco do comum e pensar fora da caixa.

Os clientes fiéis merecem sim atenção e tratamento especial; Mas, como o nome já diz, este público já é fiel. Tão fiel que em momentos de crise, quando todos tem que apertar os cintos e segurar as despesas, eles optam por reduzi-las justamente nas lojas em que tem o hábito de freqüentar (onde são fiéis)...

Isso que dizer que, se por conta de uma crise temos que gastar de 10% a 15% menos nas compras de supermercado, é lógico que essa redução será no supermercado onde costumeiramente fazemos as nossas compras.

Logo, é a empresa que tanto investe na manutenção dos clientes fiéis, quem sente primeiro a retração no consumo através da queda nas vendas.

Então, o que fazer? Deixar de investir na fidelização dos clientes? Investir nos clientes fiéis da concorrência? Como compensar esta perda?

Nunca deixe de investir na manutenção da fidelização. Nem tampouco tente “roubar” os fiéis clientes do seu concorrente. (afinal eles já são fiéis a outro!!!).

O foco deve ser a parcela de consumidores “Indecisos” ou “sem fidelidade definida”; Passantes. Pessoas que não se importam em comprar aqui ou ali. Apenas compram. Mas, inconscientemente tem este comportamento porque até então ninguém se preocupou em estudá-los e conhecê-los para montar uma estrutura de atendimento atrativa o suficiente a ponto de fidelizá-los.

Se considerarmos arbitrariamente que estes consumidores gastam em determinada loja cerca de apenas 25% do que consomem no mês, podemos considerar um objetivo de crescimento suave aumentar este gasto para 37,50%. Ou seja, direcionar parte do esforço de marketing e pesquisa para entender o que - em termos qualitativos e quantitativos - este público busca, para então agregar 50% de crescimento aos gastos destes consumidores dentro da sua loja.

50% parece ser um objetivo ousado. Mas em números absolutos, significa dizer que buscamos aumentar para R$ 75,00 o ticket médio de quem compra apenas R$ 50,00 em sua loja mas na verdade gasta R$ 200,00 no total, divididos em diversas outras lojas da vizinhança.

Para isso, ferramentas como pesquisa do shopper, clusterização, GC, revisão do sortimento, planograma, etc são indispensáveis ao negócio. Seja qual for o tamanho deste negócio.

Padaria Conceito

A Panificadora Cidade Jardim, situada no bairro da Tamarineira, em Recife (PE), é um bom exemplo de como colocar em prática essa premissa, constante do 'Estudo de Tendências: Perspectivas para a Panificação e Confeitaria 2009/2017', realizado pela parceria entre Sebrae e Abip (Associação Brasileira das Indústrias de Panificação e Confeitaria).

Em atividade há 13 anos, a panificadora pernambucana parece ter sido uma das primeiras da Região Nordeste a repensar o negócio da padaria para além da simples venda do pão no balcão. “Fomos um dos primeiros a colocar mesa de auto atendimento com produtos de fabricação própria no meio da padaria”, conta Eliane Colleto, diretora do estabelecimento. Café da manhã (aos domingos, é conhecido como o ‘café da balada’), lanches, almoço e ceia são oferecidos à clientela, ao longo de toda a semana.

A concorrência dos mercadinhos, supermercados e mercearias, fez com que muitas padarias falissem no últimos 15 anos, observa a empresária. Antes disso, as padarias vendiam praticamente sozinhas os produtos hoje oferecidos pelos novos concorrentes, que começaram a também vender pães artesanais e industrializados. “Muitas delas não estavam preparadas para competir com produtos próprios, novos e com ações de marketing e venda”.

A Panificadora Cidade Jardim adotou lay-out flexível, isto é, a loja muda entre manhã e tarde. Os balcões não são fixos e a mobilidade é fundamental, segundo Eliane. O estabelecimento comemora datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia das Crianças, festas juninas, Natal etc. Novos produtos são lançados nessas ocasiões e entram no mix fixo de produtos e serviços da casa. Por este motivo, é possível encontrar bolos regionais, pamonhas, pés-de-moleque, canjica, paçocas, entre outras delícias juninas, ao longo do ano.

No final de maio, a panificadora se transforma num arraial, com bandeirinhas coloridas e equipe vestida a caráter, e assim segue durante todo o mês de junho. Música típica alegra a padaria e os clientes podem até dançar quadrilha.

A solidariedade também integra as promoções da Cidade Jardim. No Natal, é montada a ‘árvore solidária’ com cartas escritas por crianças e coletadas nas creches do bairro onde fica a panificadora. As cartas são lidas pelos clientes, que trazem os presentes. Eles são embalados e levam o nome do ‘amigo solidário’ da padaria. “Vira um correio solidário”, resume a empresária.

A promoção mais recente foi no Dia da Vovó, comemorado em 27 de julho. A panificadora fez um concurso de receitas da avó. Os clientes escolheram a melhor delas, cuja autora ganhou foto para porta-retrato e brindes.

Pizza na padaria

A Panitália Pão Italiano, uma rede com 28 anos de atividades em Brasília, oito lojas e 400 funcionários, foi a primeira butique de pão da Região Centro-Oeste. Lázaro Flausino, seu proprietário, chegou à Brasília em 1978, como funcionário do Grupo Pão de Açúcar, responsável pela administração da seção de panificados. “Os resultados eram fantásticos”, recorda.

Lázaro resolveu se tornar empresário e introduzir o pão italiano na capital federal, que até então, só consumia pão francês. “Trouxe um padeiro da Itália para produzir esse pão, feito sem fermento. Lançamos o produto, mas não decolou. Ficamos remando, remando”, conta. A mudança de rumo ocorreu depois de uma edição do programa Fantástico, na TV Globo, que falava dos benefícios do pão artesanal de trigo, sem fermentação.

Nas lojas da Panitália, a grande maioria dos produtos é de fabricação própria e fica exposta num balcão central, transparente. Café colonial aos sábados e domingos, lanchonete, importados e frios, salgados e doces para festas e coffee breaks e, recentemente, a pizza integram o mix de produtos e serviços da panificadora.

“Fazemos pesquisa mensalmente junto aos clientes para saber o que ele precisa, quer e procura”, diz Flausino. “A pizzaria foi uma unanimidade e está perfeitamente integrada à panificadora”. A demanda de pizza por delivery (entrega à domicílio) está crescendo rapidamente, segundo ele. O número de pedidos é tão grande que alguns chegam a ser recusados.

“Infeliz daquele que achar que dois motoqueiros resolvem o delivery. É preciso montar uma logística para entregar a pizza quente. O produto não pode chegar frio”, receita o empresário. Flausino adianta que em 2010 vai transferir a área de produção para a parte nobre das lojas da rede, seguindo a tendência do setor, citada no estudo do Sebrae e Abip.

Caldos, sanduíches e tapioca

A Divino Pão, localizada no Núcleo Bandeirantes, em Brasília, é outro exemplo de empresa ligada na clientela e nas tendências do setor. José Joffre Nascimento, seu proprietário e atual presidente do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Brasília, participa de todas as ações em prol do desenvolvimento do setor.

Joffre acaba de voltar da Fipan 2009, principal feira do setor de panificação e confeitaria do País, realizada em São Paulo, no período de 21 a 24 de julho, onde integrou a caravana de empresários apoiada pelo Sebrae no Distrito Federal. Ele comanda a Divino Pão há catorze anos.

“Nossa loja colocou a produção à vista dos clientes. Desde o início, começamos a trabalhar a parte de lanchonete, o que não era usual em Brasília”, conta Joffre. A decoração da panificadora tem aspecto rústico e remete às cozinhas das avós do interior.
Sanduíches, tapioca (antes de virar moda) e caldos são produtos oferecidos desde os primeiros dias da panificadora. “Temos espaço destinado a cadeiras e mesas para aqueles clientes que gostam de mais conforto do que o balcão oferece”, explica o empresário.

A Divino Pão oferece café colonial, café expresso, salgados e doces para festas e coffee breaks, e, ainda, jantar de massas feitas na empresa, servidos pela equipe de garçons do estabelecimento.

No período de festas juninas, a Divino Pão coloca um trio de sanfoneiros na loja para animar a clientela. “A equipe usa trajes típicos. Sempre comemoramos as datas especiais e promovemos atividades extras”, conta ele. O empresário confirma que o setor não pára de crescer e que é preciso continuar aprimorando produtos, atendimento e serviços. “Mais espaço também é necessário, mas em Brasília essa questão é difícil de resolver, por causa do traçado da cidade”.

Hortifrutigranjeiros na padaria

Em São Paulo, capital, a Panificadora Pão do Parque é um exemplo de inovação em termos de mix de produtos, atendimento e lay-out. A empresa está em atividade há 15 anos e é administrada pela família Casselhas. Atualmente conta com três lojas, sendo que a primeira está no Parque Continental, a segunda na Vila São Francisco, e a terceira na Avenida Politécnica. Todas ficam próximas da Cidade Universitária (campus da USP).

A novidade mais recente da ‘Pão do Parque’ foi a implantação de produtos hortifrutigranjeiros na terceira loja. “Esse é um segmento muito novo, agregado à panificação”, afirma Fabiana. A inauguração oficial da área destinada às verduras, frutas e legumes está marcada para o dia 19 de agosto. “Antes, pesquisamos as necessidades dos consumidores e testamos a receptividade aos hortifrutigranjeiros”, informa.

“Pão, fruta, verduras e legumes frescos comprados no mesmo local são uma comodidade a mais para o cliente”, justifica Fabiana. Além de vários tipos de pães, bolos e doces de fabricação própria, a Pão do Parque oferece vinhos e bebidas quentes em suas lojas.

O estabelecimento conta com adega de vinhos, composta por 150 rótulos de diferentes países. Uma grande variedade de queijos diferenciados, laticínios e ‘fondue’ no pão italiano para viagem, também fazem parte do mix de produtos e serviços da casa. A ‘Pão do Parque’ também fabrica pães para outras padarias.

“Vamos comemorar os 15 anos da ‘Pão do Parque’ com uma festa de debutante nas lojas”, revela Fabiana Casselhas, responsável pela área de marketing da rede. Clientes e amigos serão convidados e haverá bolo e alguma surpresa que lembre a valsa de uma debutante.
Fonte: Portal Sebrae

Notebooks mais baratos!

O computador portátil está cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros, principalmente por conta dos preços. Pesquisa da Marco Consultoria mostra que atualmente 1,74 salário já é suficiente para a compra do aparelho de marca nacional e 1,88 para adquirir os de marcas globais. No ano passado, eram necessários 1,92 e 2,44 salários, respectivamente.

O salário de comparação é de R$ 1.312,30, renda média do brasileiro, segundo o IBGE. Na primeira edição da pesquisa, em setembro de 2006, era necessário gastar 2,1 salários para a aquisição de um notebook nacional e 3,3 para um de marca global.

Para Henrique de Campos Jr., gerente da pesquisa, os computadores portáteis estão exercendo sua vocação para uso individual, aumentando as vendas, gerando ganhos de escala à indústria e melhorarias no preço ao consumidor final. Os notebooks correspondem hoje a cerca de 40% das vendas de computadores no mercado brasileiro.
Fonte: Redação Supermercado Moderno

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

Pricing: Teoria, estratégia e dicas

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