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Confiança da indústria sobe 2,4% em novembro, diz FGV

Taxa divulgada hoje é menor do que a apurada para outubro.  Alta sinaliza a consolidação da recuperação da indústria após crise.

Móveis Verdes - Dificuldade em encontrar...

Ser ecologicamente correto é uma tarefa quase impossível para o consumidor paulistano que quiser aproveitar a diminuição do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo ministro da Fazenda na última quarta-feira (25). Além de zerar o imposto para móveis, Guido Mantega também prorrogou o desconto que já existia para materiais de construção.

A dificuldade está nos dois tipos de produto. A oferta de móveis populares que tenham selo garantindo a origem da madeira é praticamente inexistente. Na construção civil, há apenas duas lojas em São Paulo que vendem tábuas aprovadas pelo FSC (Conselho Brasileiro de Manejo Florestal). Essa organização é única no Brasil que verifica se a madeira, além de estar em dia com todas as leis ambientais, também respeitou os direitos de seus empregados e das comunidades próximas à floresta.

‘Selo? Como assim?’

Para verificar o quanto é difícil encontrar móveis com esse selo, a reportagem do Globo Amazônia percorreu de ponta a ponta a rua Teodoro Sampaio, na Zona Oeste de São Paulo, onde se concentram dezenas de lojas que vendem esses produtos.


(foto: Iberê Thenorio, Globo Amazônia)

De 25 estabelecimentos visitados, nenhum tinha móveis com certificação FSC. Na maioria dos lugares, os vendedores não sabiam o que significava o selo. “A principal preocupação dos clientes é com a qualidade da madeira. De cada cem clientes, nenhum toca nesse assunto”, afirma o projetista José Carlos de Souza, que trabalha na região.

Apenas duas lojas ofereciam alguma garantia ambiental. Em uma rede de móveis para cozinhas, um folder do fabricante dizia que os móveis eram feitos de MDF (um tipo de aglomerado de serragem) “100% ecológico”.

Em outra loja, alguns produtos continham o selo Biomóvel, criado por indústrias do polo moveleiro de São Bento do Sul (SC). Segundo os fabricantes, quem usa essa certificação garante que toda a madeira vem de florestas cultivadas e que os móveis não usam produtos nocivos ao meio ambiente.
 
Na maioria das lojas, quando questionados sobre a rigem da madeira, os vendedores argumentaram que os móveis são montados com chapas MDF, aglomerado ou compensado, e que esse material é feito de eucalipto e vem de florestas cultivadas.

O coordenador de certificação da ONG Imaflora, Leonardo Sobral, discorda que isse seja uma garantia ambiental. “Não é porque a madeira veio de floresta plantada que ela é ecologicamente correta.” Ele explica que para obter o selo FSC – fornecido por sua instituição – é necessário respeitar regras ambientais e trabalhistas, como a aplicação correta de agrotóxicos e o uso de equipamento de proteção.

Móveis certificados só foram encontrados fora da rua Teodoro Sampaio, em uma das maiores redes de venda de móveis de São Paulo, voltada para a classe média alta. Entretanto, a oferta é pequena e o preço é salgado. Uma cadeira de eucalipto, por exemplo, sai por R$ 285, enquanto uma mesa de garapeira de 130 por 65 cm custa R$ 565.
“Os móveis com essa certificação realmente são muito raros, pois os clientes não exigem. Quando eles disserem que não compram sem certificação, isso vai mudar”, afirma o presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimovel), José Luiz Diaz Fernandez.

Apesar de o desconto no IPI não atingir a madeira usada na construção de civil, o baixo imposto em produtos como cimento e azulejo pode fazer crescer o consumo de tábuas, onde o “selo verde” é ainda mais rado do que nos móveis. Das duas lojas que vendem madeira bruta certificada em São Paulo, apenas uma é voltada para o consumidor final.
O pior é que nenhuma dos dois estabelecimentos oferece vigas, caibros e ripas para a construção de telhados, o destino final de 42% da madeira amazônica que chega em São Paulo, segundo a ONG Amigos da Terra.
“Tenho a empresa certificada há dois anos e vendi apenas para três clientes”, conta Valdir Luiz dos Santos, diretor de loja especializada em fornecer matéria-prima para grandes construtoras. Segundo ele, o mercado de madeira certificada só tem funcionado bem para árvores plantadas, já que as tábuas de madeira nativa que têm selo costumam custar de 40 a 50% a mais, e os clientes fogem.


Uma das explicações para a baixa oferta de produtos certificados é o desinteresse dos fabricantes em colocar o selo em seus produtos. Segundo Leonardo Sobral, cerca de 40% das florestas plantadas no Brasil já têm garantia da FSC.
O problema é que quem compra essa madeira nem sempre se dispõe a pagar e se submeter às regras exigidas pelo “selo verde”, fazendo com que móveis, portas, pisos e outros objetos de madeira sejam vendidos sem certificado, apesar de a madeira ter boa origem.

Segundo a Imaflora, o Brasil tem hoje 28 mil km² de plantações e 25 mil km² de florestas nativas controladas pelo FSC. Apesar de sua grande área de mata, o país fica atrás da Polônia, Suécia, Estados Unidos, Canadá e Rússia.

Na Amazônia, a maior dificuldade encontrada pelas madeireiras que querem obter a certificação é encontrar terrenos que tenham florestas em pé e estejam com todos os documentos em dia. Uma das principais regras para se conseguir o “selo verde” é ter a terra devidamente registrada em cartório, coisa rara na região.


Desconto sem contrapartida

Para a organização Amigos da Terra, o governo perdeu uma boa oportunidade de exigir móveis mais verdes na última redução do IPI. Roberto Smeraldi, diretor da ONG, diz que estuda entrar na Justiça contra o governo com uma Ação direta de inconstitucionalidade (Adin), já que a Constituição prevê tratamento diferenciado para artigos com menos impacto ambiental. "A constituição não diz que é uma opção, mas que é obrigatório fazer isso”, afirma.

Na última prorrogação do IPI para carros, o governo estendeu o desconto apenas para veículos flex. Na linha branca, somente os eletrodomésticos mais econômicos tiveram descontos. Quando o imposto foi zerado para os móveis, contudo, não houve exigências de contrapartidas ambientais...
Fonte: G1.com, por Iberê Thenório

Cosméticos para homens crescerá cerca de 11% em 2009

No ano passado, a alta no segmento de itens de HPPC (Higiene pessoal, perfumaria e cosméticos) voltados para o público masculino no Brasil, foi de 10,6%, na comparação com 2007. Para este ano, a estimativa de crescimento é de 11%. Os dados são do Instituto Euromonitor.

Segundo João Carlos Basílio, presidente da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosmética), "o primeiro semestre teve crescimento muito acima do esperado, de 18% em relação a 2008. Como o segundo traz uma aceleração no ritmo de vendas, tudo indica que, em 2009, o crescimento real do setor seja de 11% ou até maior”.

Pesquisa realizada pela rede O Boticário constatou que o gasto médio dos homens com itens de perfumaria é de R$ 54. Entre os mais consumidos estão os produtos para cabelo, barba, desodorantes e perfumes.

Seguindo esta tendência, a Unilever lança marca exclusiva de cosméticos masculinos: Dove Men +Care.  A gigante investiu R$ 24milhões na marca.
Fonte: Jornal do Comércio e Valor Econômico

Lucro da Petrobrás é o 2o. das Américas

O lucro da Petrobras, de US$ 4,109 bilhões no terceiro trimestre deste ano, foi o segundo maior registrado entre as empresas de capital aberto (negociadas em bolsa) nas Américas, segundo levantamento da consultoria Economatica. O resultado da estatal brasileira ficou atrás apenas da norte-americana Exxon Mobil, também do setor de petróleo, que lucrou US$ 4,73 bilhões.

EXAME escolhe o Wal Mart a "Empresa Sustentável 2009"

A subsidiária no Brasil da rede Wal Mart foi eleita a empresa do ano pelo Guia Exame de Sustentabilidade 2009. Uma das ações que deu o prêmio à rede de supermercados foi a liderança no acordo entre varejistas, o Greenpeace e grandes frigoríficos para impedir a compra de carne produzida em fazendas da Amazônia, já que a pecuária é tida como a maior causa do desmatamento na região.


Hector Nuñez, presidente do Wal Mart no Brasil, discursou nesta quarta-feira ao receber o prêmio durante festa promovida pela revista Exame. “Estamos atrasados para enfrentar as mudanças climáticas. Se não agirmos rápido, há uma possibilidade de a temperatura subir entre 2 e 3 graus até 2050. Milhões ou até bilhões podem se tornar refugiados ambientais. Os países mais pobres serão os mais afetados. Imaginem o impacto de tudo isso em nossa vida e nossos negócios.

O prêmio contemplou outras 19 empresas, entre as quais estão Brasil Foods, Bunge Alimentos e Natura.

Veja o que o Wal Mart fez e como agregou parcerias de gigantes da indústria no Brasil e assista o vídeo da campanha "Saco é um Saco", promovida pelo Wal Mart contra o uso de sacolinhas plásticas.
Tudo isso no final desta página!

Fonte: Portal Exame

13º Salário gera expectativa positiva para varejo aliado à queda da inadimplência

O comércio tem tudo para esperar bons resultados neste Natal. Pelo menos no que refere à renda extra proporcionada pelo 13º salário, que será 8,7% superior ao do ano passado, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Os índices baixos de inadimplência também são animadores.

Neste ano, segundo cálculos do Diesse, 69,9 milhões de trabalhadores receberão 13º salário. Ao todo serão injetados na economia R$ 84,8 bilhões, cifra superior aos R$ 78 bilhões de 2008 – o levantamento considera os salários das pessoas empregadas entre dezembro de 2008 e setembro de 2009. O valor equivale a 2,8% do PIB (Produto Interno Bruto). Embora 64% dos consumidores devam reservar o 13º para quitar dívidas, segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o percentual de entrevistados que declararam destiná-lo à compra de presentes aumentou dois pontos. Este ano, 17% das pessoas vão gastar o dinheiro adquirindo eletrodomésticos (mencionado por 74% dos entrevistados), itens da linha branca (32%), aparelhos celulares (73%), brinquedos (68%), roupas (67%) e produtos de informática (49%).

Outra sinalização importante para manter o bom humor no fim do ano é o baixo nível de inadimplência do comércio. Em outubro, 97,7% dos cheques emitidos foram honrados, 1,15% acima dos índices registrados no mesmo período de 2008, revelou pesquisa da TeleCheque. “Os brasileiros estão honrando muito mais suas compras, negociando melhor as condições de pagamento com lojistas e encaixando os gastos com a renda mensal”, afirmou José Antônio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque. E completa: “Com isso, o varejo fica mais confiante e oferece mais promoções.”

Braulio Borges, economista-chefe da LCA Consultores, e Alexandre Andrade, economista da Tendências, explicam que fatores como a retomada da concessão de crédito aliada à abertura de postos de trabalho estimulam o crescimento do consumo, mas não aumentam a inadimplência.
Fonte: O Estado de São Paulo

60% das Maiores Marcas do Mundo são Norte-Americanas

Estudo da Interbrand que divulgou o ranking com as 100 maiores marcas do mundo, aponta a Coca-Cola como a primeira colocada.
Seguida por IBM, Microsoft e GE, a marca Coca-Cola ganhou 3% mais valor em relação a 2008, valendo agora quase 69 milhões de dolares. Isso mesmo!!!

A marca Coca-Cola vale quase US$ 69.000.000,00 (US$ 68.734.000,00 para ser exato).

Infelizmente, o nenhuma marca brasileira figura entre as 100 mais do mundo, mas certamente somos clientes de grande parte delas.
Desde marcas virtuais como AMAZON.COM, 43a colocada, avaliada em US$ 7.858.000,00 até marcas que podemos classificar como "indispensáveis", seja pela frequencia de uso e presença em nosso cotidiano, ou pela gigantesca visibilidade no mercado: Visa (94a), Nestlé (63a) e Pepsi (23a) que subiu 3 posições em relação à 26a colocação em 2008.

Sem dúvida, figurar neste ranking é mais que um privilégio; É um reconhecimento por um trabalho de gestão de marketing singular.

Se desejar receber a listagem completa com as 100 maiores marcas globais, seus valores e comparativo com o ano 2008, envie e-mail para mail.varejomix@gmail.com .

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

Pricing: Teoria, estratégia e dicas

Marcas Próprias. Conheça um pouco mais!

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