(nada sobre varejo neste post, mas é de leitura indispensável; Afinal, como será o nosso futuro???)
Na reportagem especial desta quarta-feira (09/12) sobre as mudanças climáticas, o Jornal Nacional contou a história de uma ilha que pode sumir do mapa e os efeitos do aquecimento global na vida marinha.
Na reportagem especial desta quarta-feira (09/12) sobre as mudanças climáticas, o Jornal Nacional contou a história de uma ilha que pode sumir do mapa e os efeitos do aquecimento global na vida marinha.
Palmeiras na ilha de Ghoramara há menos de 2 anos atrás
O mesmo local, hoje...
(imagens: TV Globo, G1.com)
No Japão, a ameaça também vem do mar: há sete anos, águas vivas gigantes, de até dois metros de comprimento, infestam algumas regiões litorâneas, prejudicam a pesca e provocam queimaduras nos pescadores. Elas existiam somente na China, mas migraram para o local e se proliferaram.
Um professor da universidade de Hiroshima diz que há várias causas. Entre elas, a elevação da temperatura da água causada pelo aquecimento global.
Na China, os sinais estão no alto das montanhas. As geleiras do Tibete diminuem 20 metros a cada ano desde 1990.
O Japão tem alguns dos centros de previsão e pesquisas climáticas mais avançados do mundo e está usando a tecnologia para descobrir o que vai acontecer com o planeta nos próximos anos. Um globo no museu de ciências de Tóquio mostra o aquecimento da terra até o ano 2100. É uma visão do futuro, um futuro nada animador.
Os cientistas japoneses estão usando um supercomputador, que ocupa um andar inteiro de um prédio, para calcular os efeitos do aquecimento global.
Com isso, eles simulam o que vai mudar em cada ponto do planeta com o possível aumento de 3ºC na temperatura até o fim do século.
Uma das conclusões: o número de tufões na Ásia e de furacões na América do Norte vai cair de 80 por ano, em média, para 66. Em compensação, a força do vento no epicentro vai aumentar em até 20% e as chuvas em até 60%.
Rota
Akio Kitoh, diretor do departamento de pesquisas sobre o clima do Instituto de Pesquisas Meteorológicas, diz que eles também vão mudar de rota. Esse é o próximo passo da pesquisa: descobrir onde os tufões e furacões, mais violentos que os de hoje, vão passar.
Os cientistas japoneses também fizeram previsões para o Brasil. No Nordeste, os dias consecutivos de seca que, segundo ele, hoje são 100 por ano, em média, podem chegar a 130 em algumas áreas. No Centro-Sul do país, as chuvas que castigam a região no verão vão aumentar de intensidade.
O professor diz que parte do aquecimento é inevitável, é um ciclo do planeta, que foi acelerado pela ação do homem. E que, por isso os países têm que se preparar.
“Mas, se queremos diminuir esses efeitos, temos que fazer a nossa parte”, conclui ele
Fonte: Jornal Nacional, G1.com.br