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Pepsico destina US$ 414 milhões a produtos saudáveis

A empresa também espera que até 2015 o sal presente em seus produtos seja reduzido em 25%. Já o açúcar e as gorduras saturadas devem ser diminuídas em 25% e 15%, respectivamente, até 2020. Para isso, a estratégia da companhia está baseada em dois pilares.

O primeiro é a diversificação do portfólio, com aquisições como a Quaker, fabricante de alimentos à base de aveia, o isotônico Gatorade e os pescados Coqueiro, produto com alto teor de ômega 3, gordura anti-inflamatória e com potencial contra osteoporose. No Brasil, a aquisição mais recente foi a da Amacoco, produtora de água de coco, bebida rica em minerais, e de alto poder hidratantes.

O outro pilar baseia-se no investimento em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias. Um dos projetos de maior destaque da companhia foi o desenvolvimento de um sal que reduz a ingestão de sódio pelo organismo em até 25%. A preocupação da empresa é impulsionada pela fiscalização dos órgãos de saúde, principalmente nos Estados Unidos. O novo ingrediente já vem sendo adicionado em algumas marcas da Frito-Lay, sua fabricante de salgadinhos nos Estados Unidos, mas deve levar dois anos para ser lançado em outras operações, inclusive no Brasil.

O mercado brasileiro

Em busca da redução da gordura saturada, a empresa pretende substituir o óleo de palma pelo óleo de girassol. No entanto, no Brasil há somente 25 mil hectares plantados da semente.

Além disso, há a questão do preço, o óleo de girassol custa 60% mais do que o de palma. “O consumidor diz que prefere um produto mais saudável, mas não compra se ele for mais caro. Isso acontece mesmo quando a diferença é pequena”, diz Otto Von Sothen, presidente da divisão de alimentos da PepsiCo Brasil. Por isso, somente 20% do óleo utilizado nas frituras de salgadinhos da empresa no País são extraídos de girassol.

Mesmo diante dessa dificuldade, a Pepsico já tem experiência para solucionar o problema. Em 1997, a companhia sentiu necessidade de fazer parcerias com produtores de batatas, pois havia irregularidade no abastecimento, além de produtos de má qualidade. Em 2010, serão gastos R$ 1,8 milhão em novos projetos como este.

E mais, há cerca de dois anos, pesquisadores buscam novas formas de produzir vitaminas e sais mineiras a partir de frutas, hortaliças e legumas no Norte e Nordeste do Brasil. “Se conseguirmos obter esses micronutrientes naturais com custo baixo, vamos exportá-los para outras partes do mundo”, afirma Olivier Weber, presidente da divisão de alimentos da PepsiCo para a América do Sul. Com todos esses investimentos, a subsidiária brasileira saltou da oitava posição mundial, para o terceiro lugar do ranking.
Fonte: Época Negócios

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