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Brasileiros estão sofisticando suas compras

O consumo de produtos não básicos registrou alta de 10% em volume e 16% em valor, no primeiro trismestre deste ano, comparado ao mesmo período do ano passado. Isso mostra o quanto o consumo dos brasileiros está se sofisticando. Já a compra de produtos básicos cresceu apenas 5% em volume e 7% em valor, conforme pesquisa da Kantar Worldpanel.

A compra de produtos tidos como não-básicos aumentou um ponto porcentual no período. Isso significa que cerca de 500 mil famílias que não costumavam comprar iogurtes, sorvetes, salgadinhos, por exemplo, passaram a fazê-lo. Já a participação de itens tidos como básicos foi mantida. A pesquisa mostra também que o consumo geral, tanto de produtos básicos e não-básicos, aumentou 13% em volume e 15% em valor, no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2009.

Participação das marcas

Esse é outro fator que reforça a tendência de maior sofisticação das compras. Em 2004, as marcas mais caras estavam presentes em 23% das cestas e, no ano passado, essa fatia atingiu 35%. Em compensação, a participação das marcas de médio e baixo preços diminuiu no período. Em 2004, as marcas médias respondiam por 47% das cestas e, em 2009, por 38%. As marcas de baixo preço participavam de 30% das cestas em 2004 e recuaram para 27% no ano passado.

Preço baixo perde importância

Ganhos de renda, inflação controlada e maior oferta de crédito começam a provocar mudanças nos critérios de consumo das famílias brasileiras nos últimos anos. Quase a metade dos domicílios hoje tem como prioridade experimentar novos itens (23%) e rapidamente se livrar da incumbência de abastecer a dispensa (23%), que são os consumidores apressados. O grupo que só tem olhos para preço baixo e promoção responde atualmente por 18% das famílias, revela a pesquisa da Kantar Worldpanel.

Dois anos atrás a mesma pesquisa mostrava que havia um empate técnico. Isto é, tanto os consumidores focados em preço baixo como os "experimentadores" representavam 20% cada, do total de famílias. Agora os experimentadores estão ganhando terreno em detrimento do grupo que só olha preço.

"O consumidor não está voltado só para preço como antigamente. Hoje ele avalia a relação custo/benefício do produto. E, como mais folga no bolso, quer experimentar as novidades", afirma Christine Pereira, diretora da Kantar Worldpanel e responsável pela pesquisa. A enquete consulta semanalmente 8,2 mil lares em todo o País para traçar o perfil de compras de alimentos, bebidas e artigos de higiene pessoal e limpeza doméstica. Ao todo são mais de 100 categorias de produtos.
Fonte: O Estado de S. Paulo

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