DESTAQUES:

Setor de embalagens aposta em novas tendências

As indústrias nacionais de embalagens começaram a incorporar uma série de inovações que já ocorrem no mercado internacional. Elas vão desde exigências de órgão governamentais e de saúde até novas demandas dos consumidores.

E são as novas características da população brasileira - que hoje tem maior expectativa de vida e poder de consumo – que têm permitido inovações nesse setor. Um exemplo é o uso de novas tecnologias, caso da embalagem de aço para alimentos aquecidos em micro-ondas, que está sendo desenvolvida no Brasil pela Prada.
Também começam a ganhar mais presença nas prateleiras dos supermercados brasileiros as embalagens flexíveis de plástico, que prometem manter os alimentos frescos prontos para consumo, à temperatura ambiente. "Elas são mais complexas e evitam os custos com com refrigeração nos supermercados", explica Alan Baumgarten, diretor executivo da fabricante Tradbor.

O novo mercado consumidor brasileiro também tem desenhado um caminho promissor para o segmento de tampas. Na área de cosméticos, já tinham importância os sistemas de fechamentos mais avançados, que permitem que o consumidor abra o produto com uma só mão, por exemplo. Mas no setor de alimentos e bebidas - muito sensível ao preço - sempre prevaleceu a redução de custos, limitando as inovações. "Agora, no entanto, o consumidor pode pagar mais caro. Além disso, o maior número de idosos no País precisa dessa facilidade. A consolidação do varejo brasileiro forçou ainda a maior diferenciação entre os fabricantes", explica Paulo Pazinatto, presidente da área de alimentos e bebidas para a América Latina da Aptar, fabricante global de sistemas de fechamento e dosagem.

Segurança alimentar

Na mesma linha da preocupação ambiental e sustentabilidade, que já vem influenciando a produção no setor há alguns anos, o próximo desafio das fabricantes de embalagens no Brasil, principalmente para o setor de alimentos e bebidas, envolve a segurança alimentar.
O objetivo é assegurar cada vez mais a integridade do produto dentro da embalagem e evitar componentes que possam contaminar os alimentos. Essas questões foram levantadas com mais intensidade no ano passado, quando pesquisadores americanos criaram polêmica na indústria, questionando algumas mamadeiras de plástico que, em certas condições, poderiam liberar uma substância (o bisfenol) prejudicial às crianças.

Segundo Luciana Pellegrino, diretora-executiva da Abre (Associação Brasileira de embalagens, as empresas brasileiras sempre se atentaram para a segurança alimentar, mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem ficado mais próxima, com uma fiscalização maior. Ela destaca ainda o movimento da indústria na direção das tecnologias que evidenciem claramente se a embalagem foi violada, como os lacres de plástico, que saltam aos olhos do consumidor, quando o produto já foi aberto.

Mas apesar de tantas tendências já se desenhando, o mercado de embalagens brasileiro ainda tem muito o que evoluir. "Os movimentos são incipientes. Nós ainda não chegamos aos níveis dos países desenvolvidos, pois ainda prevalece a redução de custos na hora de fechar o contrato", lembra Daniel Weil, gerente da consultoria especializada Datamark.

Fonte: Valor Econômico e SM.

Pricing no varejo. Entrevista de Marcelo Aranha à Revista AlShop.

Pricing: Teoria, estratégia e dicas

Marcas Próprias. Conheça um pouco mais!

Solicite agora um estudo customizado para o seu negócio.

Solicite agora um estudo customizado para o seu negócio.
Cidade das Letras - Sebo Virtual www.cidadedasletras.com.br